Por que agora é a melhor época para visitar as Grandes Pirâmides do Egito?
Conheça o Planalto de Gizé durante o solstício de verão e tenha uma visão rara dos monumentos da antiguidade.
O arqueólogo e explorador da National Geographic Yukinori Kawae fez sua carreira analisando os cantos e recantos da Grande Pirâmide, no Planalto de Gizé, arredores de Cairo, Egito. Pesquisadores descobriram recentemente uma sala acima da Grande Galeria da pirâmide, o que Kawae diz ser “a descoberta arqueológica do século”. Ele sugere visitá-la em maio ou junho, especialmente no solstício de verão (21 de junho), porque o sol se põe entre as pirâmides, criando o símbolo hieroglífico “Akhet”, que significa horizonte.
A Grande Pirâmide
Concluída por volta de 2.500 a.C., para o Faraó Khufu, essa pirâmide contém “a primeira câmara funerária de granito da história do antigo Egito”, diz Kawae, observando que os especialistas acreditam que a construção desse sarcófago teria levado 27 anos (também sobre a duração do reinado de Khufu). Enquanto estiver fora da pirâmide, observe todas as pessoas ao seu redor. “Você pode imaginar como era um lugar lotado”, diz ele, “ocupado por antigos construtores”.
A Esfinge
Saindo da Grande Pirâmide, há uma caminhada curta por meio do planalto de areia até a Esfinge, uma das estátuas mais antigas do mundo. Kawae aconselha andar entre as patas maciças da estrutura de 4,5 mil anos para encontrar uma laje de pedra vertical. Hieróglifos esculpidos nesta “Estela dos Sonhos” contam a história do príncipe que fez uma barganha com o deus Sol para se tornar o Faraó Tutmés IV.
Mastabas
Além das excepcionais pirâmides, tumbas de teto plano (ou mastabas) estão em todo o Planalto de Gizé. A sugestão de Kawae? A matasba dupla da neta de Khufu, Meresankh III. Localizada no cemitério oriental do planalto junto a uma capela rochosa, a tumba, que está bem preservada, foi descoberta por arqueólogos em 1927. “Ainda podemos ver as cores,” diz Kawae, “e desfrutar estando no mesmo lugar onde a família de Khufu foi enterrada”.