10 motivos para visitar a Nova Zelândia agora mesmo

Estas atividades pouco conhecidas tornam inesquecível a viagem para Aotearoa, a Terra da Grande Nuvem Branca

Por Justine Tyerman
Publicado 11 de out. de 2018, 11:05 BRT
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Ilha Mou Waho remota, uma área protegida para diversas espécies nativas, oferece aos visitantes uma caminhada na natureza realmente deslumbrante.
Foto de Cathy Hartman, Alamy Stock Photo

Esta reportagem foi patrocinada pelo Departamento de Turismo da Nova Zelândia.

Muitos dos milhões de visitantes que passam pela Nova Zelândia todo ano ficam nas regiões de Auckland, Christchurch e Wellington, mas o país tem muito mais a oferecer. Conheça 10 motivos para visitar a Nova Zelândia agora mesmo.

Caminhe pela Ilha Mou Waho

Embora a viagem de barco partindo da cidade dure apenas 30 minutos, Moou Waho – que fica escondida da nossa visão atrás de uma cordilheira – parece mesmo ser totalmente remota. Administrada pelo Departamento de Conservação, a ilha está livre de predadores de espécies em extinção como o arredio weka terrestre amarelado; a osga dos Alpes do Sul; e o weta de rochas de montanhas, um inseto parecido com um grilo.

A escalada de cerca de 473 metros até o cume rochoso da ilha leva em média 40 minutos e proporciona vistas deslumbrantes do Arethusa Pool, um pequeno lago em Mou Waho com sua ilhota particular.

Um camping (com banheiros) próximo da área de atracamento significa que os visitantes podem armar uma barraca para passar a noite; para quem não tem acesso aos barcos, a Eco-Wanaka realiza tours guiados.

Presencie um pôr do sol na praia Okarito

A Praia Okarito na Ilha do Sul é o local perfeito para assistir ao sol se pôr sobre o Mar da Tasmânia.
Foto de Stuart Black, Robert Harding/Nat Geo Image Collection

Não há lugar melhor para testemunhar o deslumbrante pôr do sol da costa oeste do que abaixo dos picos nevados e geleiras dos Alpes do Sul na deserta e cheia de temporais Praia Okarito.

Sente-se em um tronco de madeira flutuante e brinde ao sol vermelho cor de sangue assistindo ele afundar no oceano. Depois, utilize o modesto espaço de acampamento próximo da praia como base e explore a linda área do Lago de Okarito, um refúgio para milhares de pássaros nativos, incluindo o único local de reprodução na Nova Zelândia da rara e sagrada kotuku (garça-branca). O rowi (quivi-marrom-de-okarito), cuja espécie está ameaçada de extinção, também vive próximo em uma área protegida.

Esquie no Soho Basin

O vasto ambiente rural dos Alpes do Sul abriga o Soho Basin, um resort alpino cujo limite de visitantes por dia fazem com que a visita seja uma experiência única.
Cortesía de Soho Basin

No inverno, niveladoras de neve poderosas limpam o caminho até as pistas íngremes do Soho Basin, levando 24 praticantes de esqui e snowboard prontos para se espalharem pelo vasto e intocado terreno.

Teleféricos e instalações de base ainda demoram alguns anos para funcionar: Soho Basin está em processo de formalizar sua união com o campo vizinho Cardrona para criar o maior resort alpino da Nova Zelândia.

Até lá, os visitantes podem desfrutar da solidão desse ambiente rural único – além do privilégio de provar um almoço gourmet e vinhos Amisfield em um pequeno chalé escondido no vale para passar o dia.

Passeie na “Cidade Fantasma” Macetown

Macetown se tornou uma cidade fantasma quando a corrida do ouro dos anos 1860 acabou. Os visitantes podem explorar ruínas, edifícios restaurados e as vistas de um desfiladeiro do rio.
Foto de Andris Apse

Fantasmas, ruínas, e alguns edifícios restaurados são tudo o que sobrou da cidade que no passado já foi próspera, Macetown, colonizada no início dos anos 1860 no auge da corrida do ouro de Central Otago – e abandonada nos anos 20 quando o ouro acabou.

A trilha de aproximadamente 15 km até o desfiladeiro escarpado do rio Arrow é espetacular em qualquer época do ano, principalmente no outono, período em que os álamos dourados deixam os montes brilhando. Pare um pouco para colher groselhas e framboesas selvagens e sinta o aroma dos tremoços em cor pastel que florescem no verão, depois explore as cabanas restauradas e um armazém na vila chinesa próxima de Arrowtown. Termine o dia com um tour pelo incrível museu local para conhecer mais sobre a história colorida da região.

Ande no trem TranzAlpine

A viagem com duração de cinco horas com o TranzAlpine, que cruza planícies exuberantes e montanhas nevadas, é conhecida legitimamente como uma das melhores viagens de trem do mundo.
Foto de Age Fotostock, Alamy Stock Photo

Poucos são os países que se pode atravessar em metade de um dia sem precisar de transporte aéreo. A Nova Zelândia é alta, porém estreita: uma viagem de trem sem pressa e estilosa a partir das areias douradas do Oceano Pacífico até as areias escuras do Mar da Tasmânia – ou vice-versa – leva apenas cinco horas.

O espetacular TranzAlpine, conhecido legitimamente como uma das melhores viagens de trem do mundo, leva os passageiros pelas verdes e exuberantes Planícies de Canterbury; pelos viadutos vertiginosos que passam pelo rio Waimakariri de cor turquesa; e pelos Alpes do Sul nevados por meio da Arthur’s Pass, onde muitos desembarcam para explorar caminhadas locais e rotas de alpinismo.

Após descer o túnel Otira, com cerca de 8,5 km de extensão, o trem surge na costa oeste em Greymouth.

Conheça a história na Poverty Bay

A Poverty Bay de Gisborne celebra o local onde o Capitão James Cook pisou pela primeira vez em Aotearoa (Nova Zelândia).
Foto de John Kershaw, Alamy Stock Photo

Foi em Gisborne-Tairawhiti que, em 1769, o explorador britânico Capitão James Cook pisou no litoral pela primeira vez em Aorearoa (Nova Zelândia).

Embora Cook tenha nomeado o local como Poverty Bay (ou Baía da Pobreza), a região – famosa por seus incríveis vinhos, frutas e legumes – é mais conhecida por seu nome em maori, Tairawhiti, “a costa onde o sol brilha na água”.

A Reserva Kaiti Hill-Titirangi é um ponto geográfico e histórico ideal e estratégico que fica sobre a baía: as falésias brancas da Te Kuri a Paoa podem ser vistas com clareza a partir do cume; um obelisco aos pés do monte marca o primeiro passo de Cook na terra; e o primeiro encontro entre maoris e europeus aconteceu em uma pedra que antes ficava próxima do rio Turanganui.

Visite o Museu Tairawhiti para conhecer mais sobre a história da região.

Experimente a cultura maori de Tairawhiti

A cultura maori permanece vibrante em Tairawhiti, onde uma maunga, ou montanha sagrada, é homenageada como o primeiro pedaço de terra a surgir quando Maui retirou as ilhas do mar – e como o primeiro local do mundo a ver cada novo nascer do sol.
Foto de Gavin Rafferty, Alamy Stock Photo

Não existe local melhor do que Tairawhiti – onde a população é 50 por cento maori – para uma imersão na Maoritanga, ou cultura, tradições, idioma, história, música, dança e lendas dos tangata whenua – o povo da terra.

A duas horas de distância do norte de Gisborne fica Hikurangi, a maunga sagrada, ou montanha, da tribo Ngati Porou. É também o primeiro pico do mundo a ser tocado pelos raios do sol nascente e o local de descanso do Maui-Tikitiki-a-Taranga, um semideus maori e polinésio.

Em 2000, uma série de nove enormes whakairo, ou obras de arte entalhadas, foram erguidas para celebrar o nascimento do novo milênio. Os visitantes podem reservar caminhadas guiadas e experiências noturnas pela montanha e esculturas, lembrando que é necessário respeitar esse local sagrado.

Coma, beba e seja feliz em Gisborne

O Final de Semana de Vinho e Gastronomia anual de Gisborne atrai especialistas para três dias de entretenimento ao vivo, festas de rua, corridas, e – claro – muita comida e vinho.
Foto de David Wall, Alamy Stock Photo

Um evento muito adorado em Gisborne celebra 21 anos neste mês de outubro, momento em que a cidade litorânea se despede do inverno com um Final de Semana de Vinho e Gastronomia anual de primavera.

A celebração de três dias é comemorada em um evento no qual os participantes visitam três vinícolas para degustar vinhos finos, experimentar a culinária gourmet e aproveitar entretenimento ao vivo em meio às exuberantes videiras. Dentre outras atrações estão um almoço longo, a festa do roseiral, uma festa de rua, corridas malucas, uma festa de gala de vinho e comédia, degustações de vinho recém lançados e uma after-party noturna.

Relaxe na Anaura Bay

Anaura Bay oferece aos visitantes lindas baías de areia branca, os melhores pontos de pesca e caminhadas pitorescas.
Foto de Westend61 GmbH, Alamy Stock Photo

Os campistas de Anaura Bay mantém em segredo o seu local favorito para as férias, uma baía idílica de areias claras, perfeita para nadar, surfar, caminhar e socializar. Eles mantêm ainda mais em segredo o melhor local para pesca (algum local próximo da Ilha Motuoroi), mas compartilham facilmente sua pesca com estranhos.

Uma excelente trilha para caminhada próxima dali proporciona vistas maravilhosas da baía onde os chefes maori locais receberam calorosamente o navio HMS Endeavour, do capitão Cook, na segunda vez que atracou em Aotearoa.

A caminho de Anaura, ande até o final do cais histórico de Tolaga Bay, o mais extenso da Nova Zelândia, que se estende até o mar azul-esverdeado com falésias brancas escarpadas como pano de fundo.

Explore Piha

As paisagens estonteantes de Piha – praias de areia preta, surfe intenso, cachoeiras que se chocam, montanhas escuras, florestas enevoadas – valem a visita.
Foto de Amy Toensing, Nat Geo Image Collection

A Praia de Piha é conhecida por suas paisagens terrestres e marítimas estonteantes: praias de areia preta que brilham como o peltre sob ondas intensas; cachoeiras finas que se chocam com as falésias escarpadas; florestas de palmeiras nikau espalhadas sob a escuras e nevada Cordilheira Waitakere.

A partir de um ponto estratégico seguro da Puaotetai Bay, assista à espetacular batalha das ondas do The Gap, um ponto estreito e baixo entre a ilha e as falésias. Ondas contrárias colidem com grande força em uma parede de esponja branca; ao transbordar, forma-se o Blue Pool, um poço arenoso para nado. Uma sensacional lenda maori contribui para a atração da área.

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