Os lugares frequentados pelos moradores de Wellington, capital da Nova Zelândia

De compras em butiques a passeios de teleférico, com muita comida boa no caminho, descubra como os moradores aproveitam a capital kiwi.

Por Carrie Miller
fotos de Krista Rossow
Publicado 5 de out. de 2018, 13:53 BRT
A orla de Wellington é uma região popular que atrai os locais e visitantes para atividades ...
A orla de Wellington é uma região popular que atrai os locais e visitantes para atividades a todas as horas do dia.
Foto de Krista Rossow

Os moradores de Wellington vão para onde o vento os leva.

Sendo a capital mais ao sul do mundo, e bem no caminho dos Roaring Forties (ou Vendavais da Latitude 40), Wellington tem ventos fortes e muitas vezes vivencia as quatro temporadas do ano em apenas um dia.

O resultado é uma população forte e apaixonada pela excêntrica e inovadora cidade. (Só não costumam fazer planos com muita antecedência). Wellingtonianos se deixam levar pela maré – muitas vezes, um encontro do acaso, uma mudança de clima ou uma curva errada podem traçar um caminho totalmente novo para o resto do dia. Essa cidade compacta (aproximadamente 30 minutos a pé de um lado ao outro da cidade) foi feita para ser explorada, e é um prazer se perder nela.

O melhor lugar para começar é com um brunch, normalmente na Cuba Street. Experimente os bistrôs Fidel’s, Olive, ou Loretta, todos estabelecimentos locais e favoritos dos moradores. A rua Cuba começa a bombar nos fins de semana pela manhã, então sente próximo à janela para ser energizado pela agitação das ruas. E não se esqueça de pedir recomendações sobre o que está rolando.

“Há sempre algo acontecendo em Wellington, mas você precisa encontrá-lo, uma vez que pode mudar com o clima”, diz Ray Letoa, mestre coqueteleiro e coproprietário do Roxy Cinema. “Se estiver visitando esta incrível cidade, como poderia saber para onde ir? Você não sabe. Pergunte para um nativo. Nós nos movimentamos pelo boca a boca.”

Se a manhã não lhe oferecer um lugar para ir, experimente ir às compras. A rua Cuba é repleta de lojas ecléticas, como a butique de roupas vintage Hunters and Collectors, a Slow Boat Records, a Pegasus Books, e a Caughley, que vende marcas de roupas não tão facilmente acessíveis em outros lugares, como a dinamarquesa Ganni e a neozelandesa Wynn Hamlyn.

“As pessoas de Wellington adoram experimentar coisas diferentes”, diz a proprietária Rachael Caughley. “Em Welly, é legal ter algo que mais ninguém tenha, ou que ninguém tenha visto antes. As pessoas adoram se expressar através do que vestem.”

Após as compras e dependendo da sua disposição (e do clima), a tarde é sua para explorar a cidade.

Veja Alguns Locais para Experimentar

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    Na Hannah Factory Laneway, você encontrará drinques coloridos e refrescantes no Six Barrel Soda.
    Foto de Krista Rossow

     

    Hannahs Laneway: Não deixe de ver o mural do David Bowie na rua Ghuznee e depois desça a rua Leeds, onde você encontrará esta fábrica de calçados revitalizada da década de 30 repleta de restaurantes e lojas artesanais, como a loja de manteiga de amendoim à la Alice no País das Maravilhas Fix & Fogg, a Wellington Chocolate Factory e o Six Barrel Soda Factory.

    Museu da Nova Zelândia Te Papa Tongarewa: O museu nacional da Nova Zelândia conta com seis andares de tesouros históricos e telas informativas, incluindo uma extensa coleção de artefatos maori e exposições culturais. A entrada é gratuita, exceto para algumas exibições de curta duração.

    Moore Wilson’s: Tomar um suco de laranja recém espremido e comprar legumes e verduras no Moore Wilson’s é uma tradição dos fins de semana de Wellington.

    Hora do cinema: Wellington concebe uma ampla diversidade de cineastas e a cidade está repleta de cinéfilos. O resultado é uma cidade com diversos cinemas com personalidade, como o Embassy, um edifício reformado da década de 1920 que já sediou muitas premières mundiais. Fique de olho nos eventos do Ngā Taonga Sound & Vision, o arquivo móvel de imagem e som da Nova Zelândia que exibe obras de sua coleção.

    Em Kelburn, subúrbio de Wellington, você poderá explorar um lago de patos, um jardim de rosas premiado e uma vista da cidade a partir do Jardim Botânico de Wellington.
    Foto de Krista Rossow

     

    Teleférico e Jardim Botânico: O teleférico de 1902 é um ícone de Wellington, levando os visitantes colina acima para uma estonteante vista da cidade, além de oferecer acesso ao Jardim Botânico de mais de 250 mil m².

    Café: Os wellingtonianos amam café, e você não terá de andar muito longe para encontrar um bom pingado. A cultura do café na cidade começou mais de cem anos atrás, multiplicando-se a partir de quatro torrefadoras em 1989 para 400 hoje. “Café é nosso tipo sanguíneo” brinca Letoa. “A? B? Não, é café”. Experimente os favoritos locais, como o Havana ou o Hangar.

    Waterfront: Os neozelandeses têm um ditado: “Não se pode ganhar de Wellington em um dia bonito”. Quando o clima coopera, os wellingtonianos saem para desfrutar do sol e do oceano, com suas águas azuis caribenhas que rodeiam a cidade em três lados. Caminhar pela orla e observar as pessoas é um tipo único de alegria.

    Quando a fome do jantar chegar, volte para a rua Cuba para encerrar o dia no Matterhorn, Floriditas ou Logan Brown.

    “A boa notícia é que, se estiver em Wellington por mais de um dia, amanhã será totalmente diferente e quaisquer planos que você tenha irão por água abaixo”, diz Letoa. “Você não vem para Wellington para se encontrar, você vem para se perder. Isso é o que é divertido neste lugar.”

     

    Carrie Miller é repórter, viajante e contadora de histórias baseada na Nova Zelândia para a revista National Geographic Traveler e outras publicações. Siga-a no Facebook e Instagram.

    Krista Rossow é fotógrafa colaboradora da National Geographic Travel. Você pode segui-la no Instagram @kristarossow.

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