Os 3 fatos sobre o pinguim-imperador, um dos mais populares do planeta

Essas aves têm a capacidade de resistir a temperaturas muito baixas e caminhar por quilômetros em superfícies geladas.

Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 24 de abr. de 2024, 17:30 BRT
Os pinguins-imperador vivem apenas na Antártica e passam a maior parte do tempo em plataformas gélicas, ...

Os pinguins-imperador vivem apenas na Antártica e passam a maior parte do tempo em plataformas gélicas, enfrentando inclusive ventos congelantes de até -60ºC.

Foto de WILLIAM LINK USGS

Os pinguins são aves marinhas que não voam, das quais se conhece um total de 18 espécies diferentes, entre elas o popular pinguim-imperador (Aptenodytes forsteri), o maior dos pinguins da natureza, como detalha um artigo sobre o tema publicado pela National Geographic Espanha.

De olho no Dia Mundial do Pinguim, que ocorre anualmente em 25 de abril, e tem o intuito de chamar a atenção para a proteção desse animal, National Geographic detalha três características especiais do pinguim-imperador que fazem dele um destaque dentro da espécie.

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1. O pinguim-imperador alcança mais de 1 metro de altura

Com altura que varia entre 112 a 115 centímetros, e pesando de 22 a 40 quilos, essa é a espécie de pinguim viva mais alta e mais pesada do da natureza, segundo a Global Penguin Society (GPS), uma organização internacionalmente reconhecida pela conservação desses animais no mundo.

Os machos são ligeiramente maiores do que as fêmeas, mas ambos têm plumagem semelhante com a cabeça na cor preta, barriga branca, peito amarelo-claro e manchas amarelas brilhantes nas orelhas, detalha o GPS.

Ao nascero Aptenodytes forsteri não tem penas, somente uma pelagem cinza pesa apenas 315 gramas. As primeiras penas cinzas aparecem algumas semanas após o nascimento, explica o Animal Diversity Web (ADW), um banco de dados on-line de história natural da Universidade de Michigan (EUA). 

Entre os pinquins-imperador, os machos são maiores do que as fêmeas: na foto, um trio de pinguins dessa espécie no congelado Mar de Ross, na Antártida.

Foto de Paul Nicklen

2. Os pinguins-imperador vivem em um único lugar na Terra 

Quando se fala de habitat, essas aves majestosas são exclusivas da Antártica, conta a ADW, uma região em que as temperaturas variam de -40°C a 0°C no inverno, com o vento frio deixando a sensação térmica de -60°C

É a única espécie de pinguins que se reproduz no inverno antártico, quando pode viajar de 50 a 120 quilômetros sobre o gelo para chegar à sua colônia de reprodução, onde milhares desses animais se reúnem, diz o GPS.

Durante a época de reprodução, as colônias de pinguins se deslocam para as plataformas de gelo e, nesses locais, penhascos e icebergs oferecem proteção contra ventos cruzados.

Após o término da temporada de reprodução, eles passam a maior parte do tempo em áreas de gelo que estão sazonalmente cheias. Esses locais, próximos ao oceano aberto, permitem que os pinguins-imperador tenham acesso fácil a alimentos, completa o Animal Diversity Web.

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3. São os pinguins-imperador macho que incubam os ovos

Os pinguins-imperador são animais ovíparos e têm um período de incubação que pode durar entre 33 e 62 dias, explica um artigo da National Geographic EspanhaAlém disso, detalha o GPS, as fêmeas dessas aves põem um único ovo entre maio e junho, após haverem chegado à colônia entre março-abril de cada ano.

Um fato notável é que as fêmeas não incubam os ovos: quem faz isso são os machosOs pinguins machos permanecem em pé por até 62 dias com o ovo dentro da bolsa de criação (uma espécie de “bolsa abdominal”) até os filhotes eclodirem do ovo. Durante esse período, as fêmeas vão ao mar para se alimentar.

Conforme mencionado pelo Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet), da Argentina, durante a ausência de suas companheiras, os machos ficam em jejum, o que pode fazer com que percam até metade de seu peso corporal.

Quando os filhotes nascem, entre o final de julho e o início de agosto, as fêmeas retornam e aliviam os machos, que vão para o mar aberto para se alimentar e recuperar a energia gasta durante o jejum, acrescenta o Conicet.

Macho e fêmea, então, se revezam na busca de alimentos e nos cuidados com o filhote, diz a Global Penguin Society.

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