Dia Internacional do Tubarão-baleia: o que come e onde vive este gigante dos oceanos?

Considerado o maior peixe do mundo, o tubarão-baleia precisa consumir um amplo cardápio alimentar para se manter vivo e prefere mares de águas mornas como habitat.

Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 29 de ago. de 2024, 12:01 BRT
Um tubarão-baleia jovem desliza sobre o recife de Ningaloo, na Austrália Ocidental. Essa é uma das ...

Um tubarão-baleia jovem desliza sobre o recife de Ningaloo, na Austrália Ocidental. Essa é uma das áreas em que mais de 500 indivíduos foram documentados.

Foto de Kiliii Yüyan

tubarão-baleia (Rhincodon typus) distingue-se das demais espécies de tubarões principalmente por seu grande tamanho. Ele possui uma aparência bastante característica, marcada por uma tonalidade acinzentada ou azulada, um padrão de linhas acastanhadas verticais e horizontais, além de manchas brancas na parte superior de seu corpo. 

Este animal é considerado o maior peixe do mundo, já que seu tamanho máximo pode chegar a ser de 20 metros de comprimento, como explicam dados do Museu de História Natural da Flórida, da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos.

Com o objetivo de sensibilizar para a importância da sua conservação, o Dia Internacional do Tubarão-baleia foi criado e celebrado em todo 30 de agosto. Nesta data, descubra mais sobre os hábitos desse enorme e imponente peixe.

Esta imagem de um tubarão-baleia na Península de Yucatán, no México, mostra o padrão característico na parte superior do corpo do animal. Apesar de seu tamanho, ele é considerado inofensivo para os seres humanos, como explica o Museu de História Natural da Flórida.

Foto de BRIAN J. SKERRY

O que o tubarão-baleia come?

Os tubarões-baleia se alimentam de uma grande variedade de presas planctônicas microscópicas e nectônicas (que consistem em animais maiores), tais como pequenos crustáceos, peixes que nadam em cardume e, ocasionalmente, atum e lulas. Para além disso, o fitoplâncton (plantas microscópicas) e as macroalgas também fazem parte da dieta, diz a fonte norte-americana.

Este peixe se alimenta através da filtração, o que significa que ele abre a boca e, então, suga sua presa. Depois fecha a boca e a água sai pelas guelras. Neste processo, “o aparelho digestivo em forma de peneira fina (uma modificação única das brânquias), forma uma obstrução à passagem de tudo o que não é fluido, retendo todos os organismos com mais de 2 a 3 milímetros de diâmetro”, explica a fonte do museu. Por isso mesmo, quando comem os ​​tubarões-baleia estão sempre numa posição vertical ou quase vertical, com a cabeça na superfície ou perto dela.

Os tubarões-baleia habitam águas quentes dos mares tropicais em praticamente todo o mundo,  exceto no Mediterrâneo, como explica a Encyclopædia Britannica (plataforma de conhecimento do Reino Unido). O Museu de História Natural da Flórida conta que o tubarão-baleia é uma espécie pelágica (ou seja, que nada livremente pelo oceano aberto) e altamente migratória, tendo ampla distribuição pelo mundo".

Segundo a Britannica, os tubarões-baleia são encontrados no oeste do Oceano Atlântico, desde a costa de Nova York (nos Estados Unidos), até o litoral central do Brasil, incluindo o Golfo do México e o Mar do Caribe. No Atlântico Oriental, por sua vez, eles ocorrem desde as costas do Senegal, Mauritânia e Cabo Verde até ao Golfo da Guiné. 

Os tubarões-baleia também habitam o Oceano Índico e o Pacífico Ocidental e Central. Eles apareceram na costa da África do Sul e no Mar Vermelho, bem como perto de países como Paquistão, Índia, Sri Lanka, Malásia, Tailândia, China, Japão, Filipinas, Indonésia, Papua Nova Guiné, Austrália, Nova Caledônia e Havaí. Já no Pacífico Oriental, estão desde o sul da Califórnia, nos Estados Unidos, até o norte do Chile.

De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), as áreas onde foram documentados 500 ou mais tubarões-baleia incluem a Ilha de Darwin no arquipélago de Galápagos (no Equador); em Quintana Roo, no México; na Província de Inhambane em Moçambique, na África; além das Filipinas ao redor da Ilha Mahé nas Seychelles; somando também o Golfo de Omã (na Ásia) e próximo dos recife da Costa de Ningaloo, na Austrália.

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