Mocó

Esse grande roedor habita áreas do Brasil onde a escassez de alimentos o torna um grande alvo da caça. População diminuiu 30% nos últimos 30 anos.

Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 2 de abr. de 2020, 07:30 BRT, Atualizado 5 de nov. de 2020, 03:22 BRT
De galho em galho: endêmico do Brasil, o mocó tem como principal fonte de alimentação cascas ...
De galho em galho: endêmico do Brasil, o mocó tem como principal fonte de alimentação cascas de árvores como mofumbo, faveleira e parreira brava.
Foto de Joël Sartore, National Geographic Photo Ark
  • Nome comum: Mocó
  • Nome científico: Kerodon rupestris
  • Tipo: mamífero
  • Dieta: herbívoro
  • Tempo de vida médio na natureza: 6 a 8 anos
  • Tamanho: 40 cm
  • Peso: Entre 700g e 900g
  • Status de ameaça: vulnerável
  • Tendência populacional: declinando

O mocó é um roedor grande: atinge 40 cm de comprimento e, em alguns casos, chega a pesar 1 kg – e é justamente o tamanho que lhe põe em perigo. Encontrado ao longo do Nordeste e no norte de Minas Gerais, em regiões principalmente de Caatinga, o mocó habita áreas onde a escassez de alimentos o torna um grande alvo da caça. Ele é endêmico do Brasil e tem pelos densos e macios, com uma simpática coloração que varia do amarelo-acinzentado ao alaranjado, com a parte inferior de tonalidades brancas. Sua principal fonte de alimentação é a casca de árvores como mofumbo, faveleira e parreira brava, e o animal pula de galho em galho enquanto procura estas delícias. Mas, quando não as encontra, anda de cabeça baixa vasculhando o chão em busca de gramíneas.

Mas não se engane com a descrição de tanto verde: os mocós vivem em regiões rochosas e gostam de se enfiar por fendas e rachaduras. Por ali e nas diversas áreas de conservação onde habitam, estão seguros. Mas a caça é um risco grande: de acordo com o Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do ICMBio, a população de mocós diminuiu 30% nos últimos 30 anos, com extinções locais em áreas não protegidas. A IUCN, por outro lado, afirma que não há dados disponíveis para fazer afirmação deste tipo e classifica o status da espécie como “pouco preocupante”.

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