Extração de madeira está corrompendo arquipélago, mas um vilarejo decidiu virar o jogo

As Ilhas Salomão estão sendo arrasadas por madeireiras estrangeiras que, em alguns casos, atuam ilegalmente.

Por John Beck
fotos de Monique Jaques
Publicado 2 de fev. de 2020, 08:30 BRT, Atualizado 5 de nov. de 2020, 03:22 BRT
Uma mulher atravessa um ponto de embarque de madeira usado pela empresa Apex, no extremo leste ...
Uma mulher atravessa um ponto de embarque de madeira usado pela empresa Apex, no extremo leste da ilha de Guadalcanal. Pontos de embarque como esse são cruciais para o escoamento de toras até os navios e para fora do país.
Foto de Monique Jaques, National Geographic

ILHAS SALOMÃO Em meados de fevereiro de 2018, os moradores da comunidade de Marasa, nas Ilhas Salomão, notaram que os rios haviam começado a ganhar uma coloração vermelha. A estação chuvosa estava quase no fim e chuvas fortes haviam caído sobre o cume da floresta, que surge a partir da costa e separa Marasa do resto da ilha de Guadalcanal. Logo, as águas ganharam uma cor densa de ferrugem que todos reconheceram como proveniente do solo cerca de 200 metros acima nas encostas, mas que nunca antes havia se dissolvido e escoado para o mar.

Os rios encheram e transbordaram pouco tempo depois, inundando planícies que abrigavam coqueiros e plantações de manga e inhame, depositando argila impermeável e deixando a terra incultivável.

Então, os moradores locais caminharam até uma região com sinal de telefonia celular e ligaram para Philip Manakako, nativo de Marasa, que morava a cerca de 48 quilômetros nas montanhas em Honiara, a capital. Seu pai, também Philip Manakako, disse que não havia mais peixe nos rios. A água estava deixando as crianças doentes, disse um tio. Uma mulher que morava próximo dali explicou como todas as suas plantas morreram três dias após a chegada das inundações, e o chão ao seu redor cheirava a gasolina.

Philip Manakako caminha pela floresta perto de sua aldeia natal, Marasa. Ele exerceu um papel fundamental ...
Philip Manakako caminha pela floresta perto de sua aldeia natal, Marasa. Ele exerceu um papel fundamental no processo de retirada da Gallego, a madeireira que estava desmatando a floresta próximo de sua casa.
Foto de Monique Jaques, National Geographic

No cume, uma empresa madeireira da Malásia, chamada Gallego Resources, havia começado a desmatar enormes trechos da floresta — seus homens derrubavam as altas árvores kwila de tronco acinzentando e as akwa repletas de frutos, e as arrastavam das encostas para exportação, permitindo que as chuvas levassem a camada superficial de solo que havia ficado desabrigada.

Manakako ficou atordoado quando descobriu. As montanhas estiveram intocadas há tempos e sempre foram abundantes, cobertas de árvores. Desde criança ele acreditava que as árvores estão na região desde a criação do planeta. Durante sua infância, ele e seus primos seguiam os riachos montanha acima durante algumas horas e voltavam com quilos de camarão para o jantar.

Os moradores de Marasa sabiam o que aconteceria a seguir. As florestas das quais dependiam para obter alimento, água e madeira seriam destruídas. E, sem as árvores, teriam que comer arroz importado e construir suas casas com madeira comprada com as pequenas quantias que as madeireiras pagavam às comunidades por cada remessa exportada. Os adolescentes teriam que assumir empregos perigosos e as jovens seriam coagidas a casamentos temporários com trabalhadores estrangeiros visando a exploração sexual. Provavelmente também haveria um aumento do alcoolismo e, com isso, da violência. “A vida”, como muitos parentes de Manakako descreveram, não existiria mais.

mais populares

    veja mais
    Uma estrada aberta para extração madeireira leva ao acampamento principal da Gallego, uma madeireira forçada pela ...
    Uma estrada aberta para extração madeireira leva ao acampamento principal da Gallego, uma madeireira forçada pela comunidade local a interromper suas operações.
    Foto de Monique Jaques, National Geographic

    Eles sabiam disso porque já havia acontecido na maior parte da costa de Guadalcanal — e em quase todas as outras partes do arquipélago desde que a exploração madeireira começou, logo após a independência do Reino Unido, em 1978. Empresas estrangeiras, principalmente chinesas e malaias, estão cortando árvores a uma taxa que ultrapassa em mais de 19 vezes a taxa sustentável, de acordo com a Global Witness, tornando as Ilhas Salomão o segundo maior fornecedor de toras tropicais para a China.

    À procura de um salvador

    Sobrevoe a região e verá os danos causados — trechos desmatados em meio a um carpete verde, conectados por uma rede de estradas de terra. Ao longo da costa, pontos de embarque podem ser avistados, rampas de barro por onde as árvores são carregadas em barcaças e rebocadas para navios de carga no mar.

    O povo de Marasa ligou para Manakako porque ele entende de extração de madeira e, após dois anos na filial local da Transparency International, ele também passou a entender a burocracia das Ilhas Salomão. De acordo com os moradores, se houvesse alguém capaz de salvar a floresta das mãos da empresa Gallego, seria ele.

    Manakako tem 31 anos e trabalha na divisão anticorrupção do gabinete do primeiro-ministro. Ele possui dreadlocks nos cabelos e as laterais raspadas, e gosta de usar camisas esportivas norte-americanas quando está de folga. Ele agora está diferente do povo de Marasa, mas continua orgulhoso de seus ancestrais e sua tribo. Ele frequentemente conta lendas locais, leva frutos do vilarejo para sua esposa e dois filhos pequenos, e mastiga a tradicional noz de betel (embora apenas nos fins de semana), que possui efeito estimulante.

    Toras empilhadas na praia, deixadas por uma empresa madeireira. A movimentação de toras e equipamentos em ...
    Toras empilhadas na praia, deixadas por uma empresa madeireira. A movimentação de toras e equipamentos em pequena escala geralmente é cara e as empresas costumam deixar o que restou no local.
    Foto de Monique Jaques, National Geographic

    “Ainda trata-se do espírito guerreiro”, ele diz de trás de sua mesa em Honiara. “Estou lutando de uma maneira diferente pela minha terra e para tomar as decisões certas para o meu povo.”

    Quando a Gallego chegou, em fevereiro, Manakako estava desempregado após concluir seu curso de pós-graduação em Fiji. Ele rapidamente aproveitou o tempo livre para investigar a empresa.

    A madeira é, de longe, o produto mais exportado pelas Ilhas Salomão e existe um processo legalmente consagrado para concessão de licenças de exploração madeireira. A corrupção endêmica permite que as empresas contornem quase todo esse processo. Com uma economia subdesenvolvida que oferece poucas fontes de renda alternativas, muitos moradores locais aceitam o pouco dinheiro oferecido pela atividade. Caso contrário, barcos de patrulha da polícia são às vezes enviados para ameaçar ou deter qualquer oposição.

    Um dos 19 contêineres de kwila — uma árvore de crescimento lento — apreendidos pelo Departamento ...
    Um dos 19 contêineres de kwila — uma árvore de crescimento lento — apreendidos pelo Departamento Aduaneiro das Ilhas Salomão. A carga foi faturada como kwila cortada, que tem taxas de exportação e valor no exterior significativamente menores do que a kwila inteira.
    Foto de Monique Jaques, National Geographic

    Isso acontece descaradamente. No ano passado, a Tabilo Timber iniciou suas operações perto de um afluente da principal fonte de água de Honiara e logo a poluiu com tamanha quantidade de lodo que o fornecimento de água tinha que ser interrompido após cada chuva torrencial.

    “Quando a situação fica ruim, dizemos que parece Milo [bebida de chocolate com malte]”, diz Ray Andresen, gerente estratégico de recursos hídricos das Ilhas Salomão, em uma manhã de setembro, em uma estação de bombeamento acima da capital. Aquela semana tinha sido relativamente seca, então o fluxo era apenas de um branco leitoso, que o tratamento com cloro pelo menos tornava potável.

    Oito quilômetros mata adentro, duas fontes de água se combinavam e corriam encosta abaixo. Uma estava limpa. A outra, vinda de uma região próxima do local de operação da Tabilo, exibia a mesma cor leitosa. Essa óbvia culpabilidade não facilitou a interrupção das atividades da empresa, diz Ian Gooden, gerente geral de recursos hídricos das Ilhas Salomão, que repetidamente trabalhou para conscientizar diferentes ramos do governo de que a lei estava sendo violada, mas sem nenhuma consequência.

    As estradas abertas pela exploração são uma das muitas maneiras pelas quais as madeireiras estão arruinando ...
    As estradas abertas pela exploração são uma das muitas maneiras pelas quais as madeireiras estão arruinando as ilhas, que agora têm mais de 12,5 mil quilômetros dessas estradas. Habitats sensíveis enfrentam possível degradação e destruição devido às novas estradas.
    Foto de Monique Jaques, National Geographic

    Gooden parecia exausto, algo comum entre aqueles que tentam proteger as florestas do país. Ruth Liloqula, diretora executiva da Transparency Solomons e antiga chefe de Manakako, diz que a corrupção colocou os ministérios do governo e o judiciário no mesmo time que as empresas. Ela nem mesmo conseguiu impedir que sua própria comunidade fosse devastada.

    “É um caso sem esperança”, ela suspira ao final de mais um dia de trabalho em seu escritório em Honiara. “Porque realmente não há nada que possa ser feito para ajudar alguém.”

    Travando batalhas

    Para um cidadão comum das Ilhas Salomão, o processo legal exigido para proteger a terra é incrivelmente complexo e dispendioso. Isso é especialmente verdade em áreas remotas, e a maior parte das Ilhas Salomão é bastante remota. Marasa, que consiste em cinco casas tradicionais e uma igreja, faz parte de um aglomerado de aldeias afastadas de uma praia repleta de pedras negras, com nada além de 1,6 mil quilômetros de mar e ventos fortes entre ela e Queensland, na Austrália. Apesar de sua proximidade com a capital, o governo é quase invisível lá.

    Phillip Manakako pai guia seu barco para Marasa. A falta de estradas transitáveis torna o vilarejo ...
    Phillip Manakako pai guia seu barco para Marasa. A falta de estradas transitáveis torna o vilarejo acessível apenas por barco.
    Foto de Monique Jaques, National Geographic

    Antes havia uma estrada de cerca de 11 quilômetros até o interior, um serviço de balsa e um aeródromo que operava um único voo semanal. Essa infraestrutura desapareceu durante um conflito étnico que começou em 1998, quando Manakako se lembra de se esconder na floresta enquanto a polícia disparava suas metralhadoras em direção às encostas e de um grupo de militantes que uma vez decapitou alguns homens na praia.

    Agora, existem apenas barcos simples que partem 64 quilômetros a noroeste de uma praia perto do final da estrada de Honiara nas manhãs em que o tempo está bom. O combustível é caro, então as pessoas enchem os barcos até as bordas ficarem a centímetros das ondas, e atravessam a arrebentação, acompanhando a costa íngreme com seus pontos de embarque de madeira e trechos de floresta desmatada.

    Mesmo com seu conhecimento, não foi fácil para Manakako descobrir como a Gallego estava operando. Nos diversos órgãos públicos que visitou, os funcionários que ele procurava estavam em horários de almoço intermináveis, presos em reuniões ou apenas se recusavam a conversar com ele. Ele ficou horas esperando ser atendido no Ministério dos Recursos Naturais, recusando-se a sair dali até que lhe entregassem os papéis que ele queria. (O Ministério dos Recursos Naturais não respondeu a diversos pedidos de comentários.)

    No fim, foi constatado que a Gallego estava operando de acordo com uma licença concedida em 2015 para uma área vizinha. As consultas locais necessárias, os relatórios de impacto ambiental e as inspeções no local pareciam ter sido ignorados. A empresa também estava violando uma lei que proíbe operações perto de afluentes e havia oferecido a uma aldeia apenas um tanque de água vazio como forma de indenização pelos danos que havia causado.

    Munido dessas informações, Manakako apresentou recursos judiciais e solicitou que as operações fossem interrompidas. E todo fim de semana, ele encontrava lugar em um barco com destino a Marasa. Para que seu plano funcionasse, ele precisava do apoio da comunidade, e alguns ainda caíam na tentação do dinheiro pago pelas atividades de exploração madeireira.

    Moradores locais que trabalham para outra empresa madeireira que não a Gallego são levados pela montanha ...
    Moradores locais que trabalham para outra empresa madeireira que não a Gallego são levados pela montanha até o acampamento.
    Foto de Monique Jaques, National Geographic

    Ele costumava conversar com os mais velhos depois de terem rezado juntos sobre tapetes de folhas de palmeira na pequena igreja da vila. O altar da igreja é enfeitado com flores em vasos reaproveitados de cápsulas de munição da Segunda Guerra Mundial e o sino foi feito a partir de um cilindro de mergulho. Foi culturalmente difícil para um jovem liderar dessa maneira, e principalmente contradizer aqueles que aprovavam a Gallego. Mas Manakako se sentou com eles, conversou e mastigou noz de betel até convencê-los.

    Manakako teve que acalmar os “meninos”, parte de uma juventude que gosta de desafiar, e também homens que lutaram durante os conflitos étnicos e que acabaram de sair da cadeia. Alguns deles eram a favor de atacar o acampamento da Gallego para queimar as máquinas e já haviam discutido com os trabalhadores e roubado algumas motosserras.

    “Controlávamos as pessoas que eram ex-militantes”, diz Manakako. “Eles entenderam que tudo deveria ser feito de forma honesta.”

    Ele criou uma rede de informações, de mulheres de meia idade a jovens adeptos da maconha, para descobrir o que estava acontecendo no cume. O contato mais importante foi John Selwyn, um velho amigo de uma aldeia na montanha, onde várias pessoas haviam sido empregadas como seguranças da Gallego. Eles tinham interesse em manter a empresa lá, independentemente dos danos causados abaixo.

    Selwyn contou as barcaças carregadas que saíam dos pontos de embarque. Registrou os locais em que a Gallego estava cortando árvores, quando estavam particularmente ocupados e quando seus carregamentos de combustível chegavam, inclusive certa vez em que um deles provocou um derramamento em um dos riachos. Ele também estava lá quando Manakako foi a uma reunião com representantes da empresa e disse que o que eles estavam fazendo era contra a lei e que iria impedi-los. Os funcionários da empresa apenas riram.

    Lilisiana é um vilarejo que luta contra o aumento do nível do mar perto da capital ...
    Lilisiana é um vilarejo que luta contra o aumento do nível do mar perto da capital municipal de Auki, na ilha de Maliata. Os moradores precisam escolher se desejam se mudar para o interior, mas é uma decisão difícil.
    Foto de Monique Jaques, National Geographic

    Manakako continuou trabalhando mesmo assim, indo de vilarejo em vilarejo para conseguir uma petição com 795 nomes acompanhados de assinaturas e algumas impressões digitais.

    Em Honiara, ele escreveu um artigo pedindo que a Gallego fosse investigada. Também escreveu cartas e se reuniu com os líderes da empresa. Eles tentaram suborná-lo, conta ele, oferecendo enormes somas para um homem sem emprego e com uma família para alimentar.

    Manakako ficou à frente deles, documentando tudo em uma vasta coleção de artigos, capturas de tela do Facebook e e-mails. “Eu tinha os meus planos maquiavélicos”, ele ri. “Gravei todas as minhas reuniões com eles.”

    O Ministério do Meio Ambiente finalmente emitiu uma notificação para interromper as atividades da empresa em agosto de 2018. Mas a Gallego continuou explorando a floresta. O governo emitiu outra algumas semanas depois, que a princípio também foi ignorada. Mas perto do fim do ano, a pressão sobre a empresa aumentou. A Gallego finalmente interrompeu os trabalhos, e retirou suas máquinas e seus trabalhadores para sempre. A empresa não respondeu aos pedidos de comentários sobre o motivo de sua saída.

    A conservacionista Mary Osirii colhe flores. As mulheres do vilarejo de Igwa se voluntariam para monitorar ...
    A conservacionista Mary Osirii colhe flores. As mulheres do vilarejo de Igwa se voluntariam para monitorar a madeireira Ngu Brothers, para garantir que só extraia madeira de locais permitidos.
    Foto de Monique Jaques, National Geographic

    Lento processo de recuperação

    No fim de setembro de 2019, Manakako faz outra viagem de fim de semana para casa, por volta das cinco e meia no barco de seus pais, juntando-se a outros barcos sob a luz do crepúsculo. Quatro horas depois, ele está ajudando a descarregar a carga na foz de um rio que, de acordo com Philip pai, estava muito mais raso devido ao escoamento de lodo causado pela extração de madeira. Alguns pequenos peixes se agrupam novamente nas águas turvas, fugindo ao sinal de qualquer aproximação.

    Manakako cumprimenta amigos, primos e tios no vilarejo. Todos parecem felizes com o que ele conseguiu fazer.

    Contudo, assim como o rio, as terras cultiváveis podem levar anos para se recuperar, diz Esmi Mazini, a mulher que telefonou para lhe dizer que suas plantas haviam sido destruídas após as inundações.

    “É muito triste para nós”, diz ela. “Cultivamos esse pomar há anos. E agora temos que abandoná-lo.”

    Homens da região que trabalharam para a Gallego dizem que a comunidade os trata de forma mais distante agora. No vilarejo de Selwyn, fala-se em tentar trazer outra empresa para a área. Lá, os temores que os moradores de Marasa tinham sobre os impactos sociais da exploração madeireira se mostraram verdadeiros.

    “Há brigas e bebedeira todos os dias”, diz Selwyn. “Eles ganham dinheiro e gastam com bebida apenas.”

    Depois da missa de domingo, Manakako e Selwyn sobem até as áreas desmatadas pela primeira vez desde que a Gallego saiu. Manakako esperava encontrar poucos sinais das atividades da empresa. Em terras tão férteis e bem irrigadas, a mata cresce rapidamente.

    Eles caminham felizes e em ritmo constante, por um caminho cada vez mais difícil pela floresta íngreme que a Gallego teria desmatado até a costa. Manakako aponta para kwila especialmente altas e eretas e akwa floridas, a madeira ideal para a fabricação de arcos, flechas, lanças ou canoas. Ele fala sobre espíritos que, de acordo com ele, guiam crianças perdidas de volta para casa.

    “Sempre que estou aqui”, diz ele, “sinto que estão comigo.”

    A terra logo ganha uma coloração avermelhada e, de repente, a cerca de 260 metros, é possível encontrar estradas abertas para escoamento da madeira e tocos das árvores que foram derrubadas. Nessa região, o solo superficial desapareceu completamente em alguns pontos, tendo sido removido até as camadas mais profundas de rocha branca e manchado de óleo. A região ainda está lutando para se recuperar desse tipo de dano.

    “Ainda parece igual”, diz Manakako, repentinamente sério, desvalorizando um pouco sua difícil vitória. “Já faz um ano e ainda há muitos danos.”

    mais populares

      veja mais
      loading

      Descubra Nat Geo

      • Animais
      • Meio ambiente
      • História
      • Ciência
      • Viagem
      • Fotografia
      • Espaço

      Sobre nós

      Inscrição

      • Assine a newsletter
      • Disney+

      Siga-nos

      Copyright © 1996-2015 National Geographic Society. Copyright © 2015-2024 National Geographic Partners, LLC. Todos os direitos reservados