O que é a felicidade segundo Aristóteles?

O filósofo grego que viveu entre os anos de 384 a 322 a. C., relacionava o conceito com atitudes virtuosas.

Dançarinos se apresentam em uma festa de casamento duplo em uma vila nos arredores de El Obeid.

Foto de Nichole Sobecki
Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 21 de out. de 2022, 12:23 BRT

Aristóteles foi um importante filósofo grego cujos estudos iam de temas como conhecimentos de ética e política até questões como o sono, a verdade e a formação das ideias. Em seu livro Ética a Nicômaco, o pensador também realizou estudos sobre o que é a felicidade e como alcançá-la. 

A felicidade segundo Aristóteles

Para Aristóteles, a felicidade é o fim que todo ser humano busca, ou seja, o bem e desejo maior que guia todas as ações humanas. 

Em Ética a Nicômaco, o filósofo usa o termo grego “eudemonia” – eu (bem) e daimon (espírito) – que pode ser traduzido como “felicidade”, mas também carrega os sentidos de “prosperidade”, “riqueza”, “boa fortuna”, “viver bem” e “florescimento”. 

A abrangência de eudemonia está ligada ao que diz o filósofo sobre o sentido da felicidade. Para ele, as pessoas atribuem sentidos variados a ela, que podem ir desde acúmulo de riquezas à saúde ou validação das demais pessoas. 

(Relacionado: Qual é o país mais infeliz da América Latina?)

Como alcançar a felicidade

Para alcançar a verdadeira felicidade, Aristóteles, em seu livro Ética a Nicômaco, diz que o ser humano precisa pautar sua vida em ações virtuosas, baseadas no pensamento, na justiça e na razão.  

Ele identifica três modos de vida que buscam a felicidade. O primeiro é guiado pelo prazer em que a felicidade é encontrada na satisfação de impulsos. Para Aristóteles, este modo de vida é comparável ao dos animais. 

O segundo é a vida política, em que o indivíduo busca a felicidade por meio de honrarias, grandes feitos e riquezas, como se ser feliz dependesse da aprovação do outro. 

Já o terceiro ponto é a forma de vida mais elevada, a que o filósofo chama de contemplativa. Nesse modo, o indivíduo age de forma puramente racional e entende que a felicidade é um fim em si mesma, ou seja, nenhuma ferramenta como dinheiro ou poder são necessárias para alcançá-la.

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