A Antártida derrete
Cientistas monitoram o derretimento do gelo no continente austral, um evento que pode fazer subir de forma acentuada o nível dos mares e desencadear uma crise global
Por Douglas Fox
Publicado 5 de nov. de 2020, 03:33 BRT

O lado oeste da Península Antártica vem se aquecendo bem mais rápido que o restante do planeta. Hoje, das suas 674 geleiras, 90% estão em retração e liberando icebergs no mar, como este na Baía Andvord.
Foto de Camille SeamanO iceberg A56, visto a partir da Estação Espacial Internacional, tem uma área de 338 quilômetros quadrados e derivou por mais de 1500 quilômetros após se soltar da Plataforma de Gelo Filchner-Ronne, no ano 2000.
Foto de Tim Peake, Esa, NASANa Antártida Oriental, pesquisadores australianos buscam por fissuras na Geleira Totten antes de desembarcar instrumentos para medir a rapidez com que ela está se deslocando e perdendo espessura.
Foto de Hayden Anderson, Australian Antarctic DivisionAs elegantes curvas de um iceberg indicam o rápido derretimento que sofreu desde que se destacou de uma geleira no Canal Lemaire. De 1950 para cá, os invernos na costa oeste da Península Antártica tornaram-se 5°C mais quentes.
Foto de Camille SeamanUm deslumbrante pôr do sol avermelhado no Canal Lemaire, no litoral oeste da Península Antártica. O gelo costeiro do continente se desfaz à medida que aumenta a temperatura do ar e da água.
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