Oceano selvagem: 5 tubarões incríveis que você nunca ouviu falar
De pequenos herbívoros a grandes habitantes do Ártico, esses animais são muito mais fascinantes do que assustadores.
Publicado 25 de jul. de 2018, 16:48 BRT, Atualizado 28 de nov. de 2018, 17:18 BRST

Tubarão-boca-grande: Pouco se sabe sobre esse enorme filtrador, porque cientistas tiveram poucas oportunidades de estudá-los. Menos de cem tubarões-boca-grande foram observados desde que a espécie foi descoberta em 1976. Acredita-se que essas criaturas indescritíveis habitem as maiores profundezas de todos os oceanos e se alimentem exclusivamente de plâncton.
O maior tubarão-boca-grande que já foi observado era um macho de 5,4 metros. No entanto, acredita-se que tubarões-boca-grandes fêmeas sejam maiores do que os machos. Tubarões-boca-grande machos não atingem a maturidade sexual até que tenham 4 metros, enquanto fêmeas só atingem a maturidade sexual quando tem 4,8 metros, de acordo com o Museu de História Natural da Flórida.
Foto de Biosphoto, AlamyTubarão-de-pala: O tubarão-de-pala tem algo que nenhum outro tubarão tem – o gosto por saladas. Cientistas recentemente descobriram que algas marinhas constituem até 50% da dieta do tubarão-de-pala.
O tubarão-de-pala é o menor da família dos tubarões-martelo e o único com a cabeça arredondada. Esses peixes vivem em mares rasos e estuários ao longo das costas da América do Norte e América do Sul.
Foto de Brian J. Skerry, National Geographic CreativeTubarão-espinhoso: A aparência do tubarão-espinhoso é tão estranha quanto seu nome. Esse tubarão atarracado de fundo não tem nadadeira anal, mas tem duas nadadeiras dorsais posicionadas perto do fim de sua cauda. O bem nomeado tubarão-espinhoso é coberto de dentículos dérmicos afiados, ou “escamas de tubarão”, que se pronunciam em sua pele coriácea como espinhos em uma rosa.
Tubarões-espinhosos podem ser achados em muitas partes do Oceano Pacífico, inclusive no Japão, Taiwan e na Costa Oeste dos Estados Unidos. Apesar desses tubarões viverem centenas, às vezes milhares de metros submersos, a pesca industrial ainda ameaça sua sobrevivência. Frotas de pesca submarina – usando arrastos de fundo, redes de espera e parangues – frequentemente capturam e matam tubarões-espinhosos por acidente.
Foto de Brian J. Skerry, National Geographic CreativeTubarão-zebra: O tubarão-zebra pode não ser o mais rápido ou o mais esperto, mas pode ser um dos mais bonitos. Tubarões-zebra nascem com listras marrons e brancas que lembram o mamífero que originou seu nome. Quando atingem a maturidade, as listras são trocadas por manchas marrons.
Chegando a atingir 2,4 metros, tubarões-zebra se alimentam primariamente de moluscos, que eles sugam de suas conchas usando suas bocas musculosas.
Foto de Norbert Probst, Image Broker, AlamyTubarão-mako: O tubarão-mako é o tubarão mais rápido dos sete mares. Em pequenos tiros, o mako pode atingir até 56 quilômetros por hora. Tubarões-mako, que habitam mares temperados e tropicais pelo mundo, usam sua velocidade para caçar atuns, peixes-espada, lulas e outros tubarões. Makos usam seus dentes irregulares para arrancar as nadadeiras de suas vítimas, para que não possam fugir.
Tubarões-mako também têm sangue quente – algo raro em tubarões. Isso permite que eles se aventurem em temperaturas e latitudes que são frias demais para outros tubarões.
Mas a espécie não escapa da pesca comercial e esportiva, que o tornou cada vez mais raro e foi classificado como vulnerável à extinção pela União Internacional Para a Conservação da Natureza. Todo ano, milhares de makos são pegos em equipamentos de pesca que tinham a intenção de pegar outras espécies.
Foto de Brian J. Skerry, National Geographic Creative