Os fenômenos naturais mais coloridos do mundo
Esses eventos naturais brilhantes e chamativos são impressionantes. Lembre-se apenas de chegar na hora certa.
Viagens coloridas podem leva-lo a murais de rua ou cidades lindas, mas quando se trata de espetáculos verdadeiramente únicos e vibrantes, a natureza é capaz de produzir os momentos mais inspiradores do mundo.
Quer seja graças à bioluminescência, aos padrões de migração anuais, ou apenas a fortes chuvas, esses fenômenos podem ser frequentemente difíceis de prever, e acertar a data de sua viagem para vislumbrá-los pode ser difícil.
MIGRAÇÃO DAS BORBOLETAS MONARCAS, MÉXICO
Milhões de borboletas monarcas fazem a migração anual para o sul de Canadato, no México, durante o inverno, onde transformam os abetos de Michoacán em uma exposição de arte natural viva e respirável.
No entanto, a verdadeira explosão de cor ocorre quando elas acordam do sono nos pinheiros, voando pelo ar, transformando suas asas laranjas e pretas ricamente pigmentadas em uma pincelada cor de tangerina.
Quando ver as borboletas: entre janeiro e março, em dias calmos e quentes.
VAGA-LUMES SINCRÔNICOS, EUA
Uma vez por ano, como parte de seus rituais de acasalamento, os vaga-lumes de Smoky Mountains fazem um dos shows de luzes mais deslumbrantes e frustrantemente impossíveis de prever.
Enquanto a maioria dos vaga-lumes não conseguem sincronizar o brilho de suas barrigas bioluminescentes, essa espécie faz disso uma arte, proporcionando aos visitantes um espetáculo de brilhos harmoniosos que ondulam pelas montanhas.
Uma vez determinadas, as datas são anunciadas no site oficial, mas a concorrência é alta para se candidatar para uma vaga.
Quando ver os vaga-lumes: de final de maio a meados de junho.
CAÑO CRISTALES, COLÔMBIA
No norte da Colômbia, este rio deslumbrante recebe uma explosão de cores produzidas por uma planta aquática digna de seu nome.
As cores caleidoscópicas cobrem o leito do rio Caño Cristales, dando a impressão de que a água está fluindo sobre a paleta de um artista. Com cores variando de vermelho terra a amarelo mostarda e lilás, deve ser visto para se acreditar.
Quando ver o rio: de junho a novembro.
MIGRAÇÃO DO CARANGUEJO VERMELHO, ILHA CHRISTMAS, AUSTRÁLIA
Todos os anos durante a temporada de acasalamento, a população de caranguejos vermelhos da ilha Christmas deixa o berço e dirige-se para a costa, enfrentando estradas na companhia de multidões de pessoas que acompanham a caminhada.
Recentemente, pontes e passarelas foram especialmente construídas para ajudar os caranguejos a evitar esmagamentos acidentais, mas prever as datas em que esses crustáceos de casca escarlate iniciarão a migração é complicado, uma vez que seguem não só o calendário lunar, mas também a estação úmida e das chuvas pesadas.
Quando ver os caranguejos: no início da estação úmida, em outubro ou novembro.
O DESERTO FLORIDO, CHILE
As super florações fazem aparições agendadas em todo o mundo, seja nos campos de canola da China ou nos desertos de Namaqualand.
Por outro lado, no Atacama chileno – o deserto mais seco do mundo – as superflorações são menos que previsíveis. Na verdade, somente quando o volume de chuva é incomumente alto (geralmente graças ao El Niño), as planícies normalmente estéreis explodem em vida com uma variedade de flores multicoloridas.
Quando ver a superfloração: De setembro a novembro, mas somente quando os níveis de chuva são muito altos.
AURORA BOREAL, NORUEGA
As pinturas espaciais que colorem o céu da noite de alguns dos destinos mais ao norte do globo não são tão raras.
Na verdade, a Noruega é um dos melhores pontos para ver as auroras boreais anualmente, embora as faixas verdes sejam mais fáceis de serem vistas, você terá que cruzar os dedos para ver as raríssimas luzes vermelhas.
Quando ver as auroras boreais: de final de setembro ao final de março
A DESOVA DOS CORAIS, AUSTRÁLIA
Os recifes de corais da Austrália são, possivelmente, um dos fenômenos naturais mais coloridos do mundo por si só, mas esses mundos subaquáticos têm uma carta ainda mais impressionante em sua manga – a desova dos corais.
Descrita como uma tempestade de neve subaquática e antigravitacional, cada ano os recifes de coral sob as ondas de Ningaloo, na Austrália Ocidental, desovam em sincronia, liberando minúsculos óvulos que flutuam até a superfície.
Quando ver a desova dos corais: até uma semana após a lua cheia, normalmente no outono.
AS LULAS BRILHANTES DA BAÍA DE TOYAMA, JAPÃO
Se tivéssemos de descrever um fenômeno natural como azul-elétrico, certamente seria a impressionante exibição bioluminescente das lulas vaga-lume da baía de Toyama, no Japão.
Uma massa borbulhante de cores quase incrivelmente neon se forma quando a lula sobe das profundidades sombrias durante a estação de acasalamento, e embora de perto, estas pequenas criaturas de três polegadas se pareçamm com obras-primas pontilistas, juntas elas são capazes de proporcionar um show de luzes subaquáticas.
Quando ver a lula incandescente: De março a junho, por volta das 3h da manhã.
Lauren Cocking é reporter de comida, bebida e viagem especialista em México e América Latina. Você pode acompanhar o trabalho dela no Twitter @laurencocking ou no blog Northern Lauren.