Ararajuba

O belo padrão de cores da ave a torna muito visada por traficantes de animais silvestres e colecionadores.

Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 3 de abr. de 2020, 11:14 BRT, Atualizado 5 de nov. de 2020, 03:22 BRT
Verde e amarelo: as cores da ave amazônica trazem uma conexão imediata com a bandeira nacional.
Foto de Joël Sartore, National Geographic Photo Ark
  • Nome comum: Ararajuba
  • Nome científico: Guaruba guarouba
  • Tipo: ave
  • Dieta: herbívoro
  • Tempo de vida médio na natureza: 30 anos
  • Tamanho: 34 cm
  • Peso: 300 g
  • Status de ameaça: vulnerável
  • Tendência populacional: declinando

A ararajuba é endêmica da Amazônia brasileira e tem um padrão de cores em amarelo e verde que torna difícil não pensar na bandeira nacional. Ela gosta de áreas de terra firme e altitude baixa, menos de 300 m acima do nível do mar. Por lá, escolhe grandes árvores ocas e isoladas da vegetação ao redor para fazer seus ninhos – uma forma de proteger-se de predadores como macacos e cobras. Elas comem sementes, frutos oleosos, frutas e flores e vivem em bandos. Na verdade, trata-se de um animal bastante sociável, encontrado em grupos de até 20 indivíduos. Mas ocorre também de serem observados o dobro desse número em áreas de alimentação.

Os pesquisadores ainda não chegaram a um consenso sobre como se comportam no que tange à reprodução, mas há uma suspeita de que múltiplos pares se reproduzam de maneira comum uns com os outros. A cada ninhada, são postos dois ou três ovos. Os filhotes nascem após cerca de um mês e são cuidados por todo o bando até se tornarem adultos.

Por conta do seu belo padrão de cores e de escolherem árvores isoladas para fazerem ninho, as ararajubas são muito visadas para capturas, tanto por pessoas que as criam como animais de estimação quanto por traficantes ilegais. Na verdade, esta é uma prática antiga. Ainda no século 16, o jesuíta português Fernão Cardim afirmou que uma ararajuba valia o preço de dois escravos. Some-se a isso a destruição do seu habitat, e a espécie é encontrada hoje em número reduzido na natureza. O número tido como consenso era de 2,5 mil indivíduos, mas recentemente foi revisto para 10 mil. Mesmo assim, a perspectiva é de uma perda populacional de 20% a 30% nos próximos 50 anos.

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