Gato-maracajá

Também conhecido como gato-do-mato e encontrado sobretudo na Amazônia e na Mata Atlântica, o felino deve enfrentar uma redução drástica em sua população na próxima década.

Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 22 de abr. de 2020, 07:30 BRT, Atualizado 5 de nov. de 2020, 03:22 BRT
O felino de olhos e patas grandes e cauda longuíssima é encontrado em quase todo o Brasil, com exceção do Ceará.
Foto de Joël Sartore, National Geographic Photo Ark
  • Nome comum: Gato-maracajá
  • Nome científico: Leopardus wiedii
  • Tipo: mamífero
  • Dieta: carnívoro
  • Tempo de vida médio na natureza: 13 anos
  • Tamanho: 97 cm
  • Peso: 4,9 kg
  • Status de ameaça: vulnerável
  • Tendência populacional: declinando

O gato-maracajá tem olhos e patas grandes e uma cauda longuíssima. O felino, que vive da costa mexicana até Argentina e Uruguai, é encontrado em quase todo o Brasil, com exceção do Ceará. No restante do Nordeste, ele raramente é visto em áreas de Caatinga e prefere a Mata Atlântica do litoral. Isso porque o habitat preferido desses animais são matas densas. Apesar de usar o solo para andar, o gato-maracajá prefere caçar andando na galhada de árvores. E que técnica de caça ele tem: para capturar presas como saguis e aves, o felino imita o som de filhotes e as atrai para si. Come, ainda, roedores e marsupiais.

Tudo isso sozinho. Também conhecido como gato-do-mato, ele caça à noite sem a companhia de outros animais. A depender da disponibilidade de alimentos, pode andar em um território de 1 km² até 20 km². O resultado é uma densidade populacional baixa, que varia de 0,01 até 0,25 animais por km² de acordo com a região avaliada. A gestação do gato-maracajá dura pouco mais de 80 dias e as fêmeas têm apenas um filhote de cada vez. 

No Brasil, os locais onde o gato-maracajá é encontrado com maior frequência são a Amazônia e a Mata Atlântica. A população, no entanto, é pequena. Segundo estimativas, existem entre 4,7 mil e 20 mil indivíduos na natureza no país. E a tendência é de queda. A caça feita por criadores de aves domésticas e a derrubada e fragmentação do seu habitat colocam a espécie em risco grave. Em 15 anos, o equivalente a três gerações, a expectativa é que haja uma redução de 10% no número de gatos-maracajás.

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