Como o hábito de ler afeta nosso cérebro

Estudos apontam que ler pode ser uma forma de proteger a mente contra o surgimento de doenças neurodegenerativas.

Por Redação National Geographic
Publicado 17 de mar. de 2023, 10:49 BRT
Um homem ensina suas netas a ler. A leitura, por envolver imaginação, mentalização, antecipação e aprendizagem, ...

Um homem ensina suas netas a ler. A leitura, por envolver imaginação, mentalização, antecipação e aprendizagem, funciona como um exercício para o cérebro humano, aponta especialista.

Foto de Lynn Johnson

Da mesma forma que o corpo precisa de atividade física para se manter saudável, o cérebro também se beneficia de exercícios. Segundo especialistas, o hábito de leitura pode ser um estímulo que melhora a qualidade da saúde mental

“A leitura, por envolver imaginação, mentalização, antecipação e aprendizagem, funciona como um ‘exercício’ para o cérebro humano. Apesar de não ser um músculo, o nosso cérebro precisa ser estimulado”, destaca Augusto Buchweitz, pesquisador do Instituto do Cérebro (InsCer), em entrevista à Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), publicada no site da instituição. 

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Leitura favorece um envelhecimento saudável

Estudos apontam que ler pode ser uma forma de proteger a mente contra o surgimento de doenças neurodegenerativas. Isso porque, segundo o texto da PUC, ler melhora o funcionamento cerebral, o que atrasa o aparecimento de sintomas de doenças como demência e Alzheimer

O artigo científico A atividade de leitura previne o declínio a longo prazo da função cognitiva em idosos: evidências de um estudo longitudinal, publicado em 2020 na revista International Psychogeriatrics, da Universidade de Cambridge (Reino Unido), diz que a leitura protege a função cognitiva no cérebro durante a terceira idade. O estudo acompanhou mais de 1,9 mil pessoas acima dos 60 anos ao longo de 14 anos. 

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A conclusão do estudo é que atividades de leitura frequente – de pelo menos uma vez por semana – representam um risco reduzido de declínio cognitivo para adultos mais velhos, independentemente do nível educacional. 

As evidências apontam a leitura como uma forma de ter um envelhecimento saudável, já que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a manutenção da função cognitiva é importante para uma velhice com maiores taxas de satisfação com a vida e bem-estar. 

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