Como ter uma vida longa e com saúde, segundo a ciência

O fator que determina uma maior longevidade não é apenas o alimento em si, mas um conjunto de hábitos saudáveis.

Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 16 de mar. de 2023, 17:19 BRT

Casais de idosos dançam no ginásio de uma escola em Torre Pellice, Região do Piemonte, Itália. As recomendações para uma vida saudável estão sujeitas a fatores individuais, como idade, de cada pessoa.

Foto de Randy Olson

O segredo para alcançar uma vida mais longa não está em um alimento específico, mas sim em hábitos saudáveis acompanhados de uma alimentação variada. 

A afirmação é da médica Analía Yamaguchi, especialista em nutrição do Hospital Italiano de Buenos Aires, na Argentina.

Como a alimentação ajuda na longevidade humana

Em entrevista à National Geographic, Yamaguchi explicou que “não há um alimento milagroso e nem um alimento ruim. O que existe é a quantidade saudável”. Logo, uma alimentação balanceada é a melhor alternativa.

Para Yamaguchi, uma alimentação diversificada pode ser alcançada tendo, no prato,  50% de verduras cruas ou cozidas, 25% de proteínas e 25% de amido ou grãos (batata, milho, arroz, legumes, entre outros).

Esses alimentos são ricos em determinados compostos químicos. Entre eles:

  • Hidratos de carbono, macronutrientes (grãos, farinha, amido)
  • Proteínas, que agregam massa muscular (carnes, proteínas vegetais)
  • Antioxidantes, que influenciam no processo de envelhecimento do corpo (chá e suas variações)
  • Gorduras boas, que carregam vitaminas
  • Micronutrientes, vitaminas (A, D, E, K e C) e minerais (cálcio, fósforo, magnésio, potássio, sódio, zinco e iodo). O zinco, como ressalta a profissional, é um mineral importante para evitar a queda de cabelo

Hábitos para uma vida saudável

Yamaguchi reforça que toda alimentação balanceada deve vir acompanhada de uma série de hábitos que melhoram a qualidade de vida das pessoas. Segundo a especialista em nutrição, as recomendações são:

  • Prática de atividades físicas (inclusive para adultos mais velhos)
  • Evitar o tabagismo, o consumo de álcool e drogas
  • Ingestão constante de água

A profissional alerta, no entanto, que essas recomendações estão sujeitas a fatores individuais de cada pessoa, e que toda mudança alimentar deve ser acompanhada por um profissional de saúde

“Não é a mesma coisa para um paciente adulto e uma criança”, afirma a médica. 

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