O que há dentro da Grande Pirâmide do Egito?

Uma das lendas sobre a Pirâmide de Quéops conta que até mesmo Napoleão Bonaparte teria saído pálido e trêmulo de dentro da construção durante as expedições ao Egito do final do século 18.

Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 4 de out. de 2023, 12:00 BRT

Escavadeiras trabalham no sítio arqueológico de Heit El-Ghurab, no planalto de Gizé.

Foto de Paolo Verzone

Grande Pirâmide, popularmente conhecida como Pirâmide de Quéops, é a mais antiga e mais alta da tríade de pirâmides erguidas em Gizé, no Egito. Foi construída por volta de 2.551 e 2.528 a.C., e sua altura original era de 147 metros, o que equivale a um prédio com aproximadamente 45 andares, como explica a Encyclopædia Britannica, plataforma de conhecimentos gerais do Reino Unido.

Embora seu tamanho faça dela uma atração turística de importância cultural e histórica para a cidade de Gizé, tanto Quéops quanto suas irmãs (as pirâmides de Quéfren e Miquerinos) são tumbas que não contêm tesouros, hieróglifos ou inscrições gravadas em suas paredes, informa a plataforma de informações. 

As pirâmides são construções de pedra compostas por aproximadamente 2,3 milhões de blocos de calcário esculpidos e, para a cultura egípcia, sua função era a de servir como túmulo para os faraós e reis mumificados. 

Como é o interior da Grande Pirâmide de Quéops?

Após a morte, os faraós egípcios eram enterrados e venerados em seu local de descanso final, nas câmaras funerárias sob as pirâmides. Embora Quéops tenha câmaras subterrâneas, elas nunca foram concluídas e, de acordo com a Britannica, o sarcófago de Quéops repousa na câmara do rei, localizada nas profundezas do edifício. 

Uma lenda bastante conhecida e que cerca as três mais conhecidas pirâmides do Egito conta que o imperador Napoleão Bonaparte residiu em seus arredores durante a campanha francesa no Egito, no final do século 18. 

De acordo com a história contada pela Britannica, Bonaparte decidiu se hospedar na chamada “câmara do rei”, dentro da Pirâmide de Quéops, mas teria saído de lá pálido e trêmulo depois de algumas horas em solidão no quarto. A lenda ainda diz que Napoleão nunca revelou o que o havia perturbado com tanta intensidade, mas o episódio supostamente mudou a sua vida.

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Ainda de acordo com a Encyclopædia Britannica, o futuro imperador da França teria entrado na câmara por várias passagens estreitas que atravessam a pirâmide de fora para dentro e se conectam a outras câmaras, como a grande galeria. 

À esquerda: No alto:

Dois homens olham para dentro do sarcófago saqueado de Khufu em uma câmara mortuária, Gizé, Egito (1913).

À direita: Acima:

Uma passagem principal leva ao túmulo de Khufu dentro da Grande Pirâmide, Gizé, Egito (1913).

fotos de UNDERWOOD AND UNDERWOOD

No entanto, Bonaparte não teria visto hieróglifos ou pinturas inscritas em suas paredes, pois essa atividade foi realizada pelos egípcios em pirâmides posteriores e as câmaras e passagens da Grande Pirâmide são revestidas apenas de granito. 

Apesar dos rumores, Napoleão não teria encontrado nenhum tesouro dentro da câmara do rei, pois ela havia sido saqueada muito antes de sua expedição. Ele só conseguiu reconhecer o enorme sarcófago de granito que outrora continha a múmia do rei, e que está firmemente embutido no chão, como conclui a Britannica.

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