Elas escaparam do Boko Haram, e agora estão compartilhando suas histórias
Vítimas de sequestro e estupro na Nigéria, essas mulheres trabalham para evitar que outras meninas sofram os mesmos horrores nas mãos do grupo extremista islâmico.
Publicado 16 de abr. de 2018, 11:54 BRT, Atualizado 8 de mar. de 2019, 11:13 BRT

Hauwa, identificada apenas por seu primeiro nome por razões de segurança, sobe os degraus do Russell Senate Office Building com Shehu Abubakar, diretor do programa Too Young To Wed. Os insurgentes do Boko Haram sequestraram Hauwa quando ela tinha apenas 14 anos de idade. Ela agora trabalha com a organização sem fins lucrativos para defender os cativos e outros sobreviventes.
Foto de Stéphanie SinclairYa Kaka, 19 (esquerda), e Hauwa, 18 (direita), se encontram com funcionários do governo em Washington, DC. Ambas são ex-prisioneiras do Boko Haram e agora defensoras de cativos e outros sobreviventes. Em março, elas viajaram para os Estados Unidos para aumentar a conscientização sobre a ameaça do Boko Haram na Nigéria, particularmente para mulheres jovens e meninas.
Foto de Erin BrethauerEntre reuniões com legisladores dos EUA e membros das Nações Unidas, Ya Kaka e Hauwa passaram algum tempo explorando a cidade de Nova York. Elas visitaram o Zoológico do Bronx, fizeram suas caricaturas no Times Square e experimentaram seus primeiros hambúrgueres e milkshakes no Shake Shack. Aqui, Ya Kaka tira uma selfie em frente à Estátua da Liberdade. De todas as coisas que experimentaram, as duas garotas dizem que sempre lembrarão como foi ver a neve.
Foto de Stéphanie SinclairHauwa e Ya Kaka pegam o trem Russell para o Capitólio dos EUA com com Shehu Abubakar, diretor do programa Too Young To Wed.
Foto de Stéphanie SinclairHauwa e Ya Kaka experimentam vestidos na Rent the Runway em Washington, D.C. Para as adolescentes, as roupas simbolizam sua jornada de sobreviventes a defensoras. A maioria das mulheres e meninas que escapam do Boko Haram não têm nada além das vestimentas, e ter roupas limpas e frescas é fundamental para ajudá-las a se integrarem à sociedade.
Foto de Stéphanie SinclairYa Kaka e Hauwa compartilham suas histórias com a âncora da PBS NewsHour, Judy Woodruff. "Deixe o mundo inteiro inventar vários meios de recuperar todas as crianças sequestradas, enviá-las para a escola e deixá-las desenvolver a esperança em suas vidas", disse Hauwa a Woodruff.
Foto de Stéphanie SinclairYa Kaka ri enquanto estava com a pedicure em Nova York. Quando ela pensa nos dias que passou sendo mantida em cativeiro pelo Boko Haram, ela lembra do sentimento de que nunca escaparia. Ela explica: "Nunca pensei que chegaria a este lugar".
Foto de Stéphanie SinclairYa Kaka, que foi sequestrada aos 15 anos, fotografa sua refeição no Panera Bread. Em cativeiro, ela diz que mais sentiu falta de "seus pais, boa comida e bons cuidados".
Foto de Stéphanie Sinclair