Quer viajar para fora em 2020? Conheça os 25 melhores destinos
Para onde ir, o que curtir e como aproveitar os alguns dos lugares mais sensacionais do mundo agora mesmo.
Publicado 28 de nov. de 2019, 12:25 BRT, Atualizado 8 de jan. de 2020, 15:23 BRT

Ilhas Canárias, Espanha
El Hierro, uma das Ilhas Canárias da Espanha, já foi considerada o ponto mais ocidental em terra do mundo conhecido.
Por que ir agora: chegue ao fim do mundo.
O que conhecer: outrora considerada o ponto em terra mais ocidental do mundo conhecido, El Hierro é um mundo à parte do resto das principais Ilhas Canárias da Espanha, mais famosas pelos resorts “pé na areia”. A menor (cerca de 270 quilômetros quadrados) e a mais jovem ilha do arquipélago das Canárias, El Hierro é uma Reserva da Biosfera da UNESCO e um Geoparque Global — e atualmente cenário de uma série de televisão espanhola com sucesso recorde que leva o mesmo nome. A impressionante diversidade de ecossistemas, com prados verdejantes, falésias costeiras escarpadas e terrenos quase lunares, é de arrepiar. Trilhas para caminhada cruzam a ilha, algumas passando por mirantes espetaculares do Oceano Atlântico. Nas encostas do sul, as palmeiras, figueiras e trepadeiras dão lugar a florestas endêmicas de pinheiros-das-canárias. No oeste de El Sabinar, o declive aberto é repleto de juníperos centenários, inclinados pelo vento em curiosos formatos. Perto da costa sul de El Hierro, as águas cristalinas da Reserva Marinha de La Restinga-Mar de las Calmas, ou Mar Calmo, são consideradas um dos principais destinos de mergulho da Europa. — Josan Ruiz, diretor, Nat Geo Travel da Espanha.
Quando ir: de setembro a outubro.
O que fazer: de setembro a junho, a Macs Adventure, especialista em passeios a pé autoguiados, oferece o itinerário de sete noites “El Hierro: Margem da Europa”, incluindo hospedagem, transporte de bagagem, café da manhã diário e mapas das rotas.
Foto de Inaki Relanzon, Nature Picture LibraryMostar, na Bósnia e Herzegovina
Uma réplica da Stari Most (Ponte Velha) do século 16 sobre o rio Neretva em Mostar, na Bósnia e Herzegovina.
Por que ir agora: celebração de 25 anos de paz
O que conhecer: parcialmente destruída durante a Guerra da Bósnia (1992–1995), a cidade de Mostar, rica em história, ainda guarda cicatrizes do passado. Inúmeros prédios da Cidade Velha, construídos originalmente como uma cidade de fronteira otomana do século 15, foram reconstruídos ou restaurados nos 25 anos seguintes aos Acordos de Paz de Dayton que trouxeram relativa calma aos Balcãs Ocidentais. Faça um passeio e você se deparará com prédios de apartamentos recém-reformados ao lado de construções repletas de buracos de bala. Artistas locais e internacionais decoram regularmente as estruturas abandonadas com murais coloridos. O símbolo mais marcante da paz em Mostar é a Stari Most (Ponte Velha), construída no século 16 e reconstruída em 2004. Ela liga o lado oeste da cidade, predominantemente croata cristão, com o leste, predominantemente bósnio muçulmano. — Barbera Bosma, editora-chefe da Nat Geo Travel dos Países Baixos
Quando ir: maio
O que fazer: visite Mostar para “Descobrir os Balcãs” em um pacote de 12 dias das Expedições da Nat Geo, oferecido em parceria com a G Adventures.
Foto de <p> Andrew Compton, Alamy Stock Photo</p> <p> </p>Província de Guizhou, China
As mulheres da tribo Longhorn Miao, na província de Guizhou, na China, usam elaborados adereços de cabelo feitos de linho e lã em ocasiões especiais.
Por que ir agora: conheça vilarejos quase inalterados pelo tempo.
O que conhecer: historicamente uma das províncias mais isoladas e desconhecidas da China, o sudoeste de Guizhou está ganhando notoriedade global como um centro de computação em nuvem e big data. O clima ameno e a abundância de água na região montanhosa atraíram a Apple, Huawei e outras potências tecnológicas que se estabeleceram ou estão construindo instalações em Guiyang, a capital da província. O alvoroço criado pelos bytes aumentou o acesso de toda a província, inclusive de aldeias tradicionais de grupos étnicos minoritários, como os bouyeis, dongs e miaos. Nas aldeias indígenas do leste de Guizhou, em particular, os dias passam em um ritmo lento e as pessoas cultivam tradições agrícolas e têxteis — como o trabalho com fiação, bordado e o tingimento com batique — práticas existentes desde o século 6. — Lu Yi, editor-chefe da Nat Geo Travel da China.
Quando ir: de abril a maio.
O que fazer: a ferrovia de alta velocidade Guiyang–Guangzhou conecta a megacidade de Guangzhou (a noroeste de Hong Kong) com a província de Guizhou, com paradas em estações localizadas em regiões étnicas.
Foto de Stefano CestariTohoku, Japão
Árvores cobertas de gelo, apelidadas de monstros da neve, transformam a estação de esqui Zao de Tohoku, ao sul, em território japonês marcado pelas maravilhas do inverno.
Por que ir agora: fuja das multidões atraídas pelas Olimpíadas e fique em contato com a natureza.
O que conhecer: a menos de três horas de trem de Tóquio, sede das Olimpíadas de 2020, Tohoku deveria receber uma medalha de ouro por ser o melhor destino de viagens pouco conhecido. Composta pelas seis prefeituras mais ao norte de Honshu, a principal ilha do Japão, essa região apresenta florestas inexploradas, desfiladeiros, lagos em crateras de antigos vulcões, santuários e templos milenares, além de festivais locais históricos — mas menos de 2% dos viajantes internacionais visitam a região. Caminhe pela Trilha Costeira de Michinoku, que se estende por quase mil quilômetros, de Aomori a Fukushima. Fukushima foi devastada pelo tsunami de 2011, e a trilha recém-inaugurada é um símbolo tocante do renascimento da região. Para esquiadores, Tohoku registra regularmente algumas das mais intensas nevascas do planeta, e resorts como o Appi Kogen oferecem tranquilidade.
Quando ir: o ano todo.
O que fazer: hospede-se no hotel Koganezaki Furofushi Onsen, em Aomori, que oferece 70 quartos e uma fonte térmica ao ar livre com vista para o mar do Japão.
Foto de <p> The Asahi Shimbun, Getty Images</p> <p> </p>Trilha Azul Nacional, Hungria
No Patrimônio Mundial da UNESCO em Hollókő, na Hungria, os moradores celebram a Páscoa com missas, uma procissão e danças folclóricas que incluem meninas vestindo trajes típicos de cores vivas.
Por que ir agora: faça uma caminhada por uma rota europeia pouco conhecida.
O que conhecer: apesar da falta de picos altíssimos (o mais alto é o Monte Kékes, com cerca de 190 metros), a Hungria é um destino dos sonhos para caminhadas, graças à Trilha Azul Nacional do país. Estendendo-se por cerca de 1,1 mil quilômetros a partir da Montanha Irottko, na fronteira oeste com a Áustria, até a vila de Hollóháza, a nordeste, perto da Eslováquia, a Trilha Azul (Kéktúra em húngaro) é um conjunto amplamente diversificado de rotas marcadas com sinais indicativos brancos e azuis. Com origem em 1938 e reconhecida como a primeira trilha de longa distância da Europa, a trilha faz parte da rota europeia de longa distância E4, com comprimento de mais de 10 mil quilômetros, começando na Espanha e terminando (com trajetos por balsa) no Chipre. Assim, embora seja possível utilizar a Trilha Azul como ponto de partida para uma caminhada épica pela Europa, a rota histórica da Hungria é mais bem aproveitada como um destino único. — Tamás Vitray, editor-chefe da Nat Geo Travel da Hungria.
Quando ir: de agosto a setembro.
O que fazer: obtenha um passaporte da Trilha Azul para ganhar carimbos nos postos de controle ao longo da rota. Junte todos os 147 carimbos e receba um cobiçado Distintivo da Trilha Azul ou complete um dos três trechos que conferem distintivos para segmentos da trilha.
Foto de Martin Zwick, Getty ImagesTelč, República Tcheca
Na República Tcheca, a praça principal de Telč é contornada com casas renascentistas e barrocas em tons pastéis.
Por que ir agora: encante-se com um cenário de conto de fadas.
O que conhecer: com a resplandecente arquitetura renascentista italiana, não é de admirar que a cidade meridional de Telč, na Tchéquia (República Tcheca), às vezes seja chamada de Florença tcheca. Posicionada a meio caminho entre Praga, ao norte, e Viena, ao sul, a cidade de contos de fadas teve seu início oficial no século 14 por ser um cruzamento de rotas comerciais bastante populares entre a Boêmia, a Morávia e a Áustria. Os muros de pedra e a rede de lagos artificiais com peixes ajudaram a preservar o centro histórico da cidade de Telč, patrimônio mundial da UNESCO. O mercado triangular é cercado pelas coloridas casas de burgueses em tons pastéis, originalmente construídas em madeira e reconstruídas com pedra depois que um incêndio assolou a cidade em 1530. A partir da praça, caminhe até o Chateau Telč. O antigo castelo gótico foi transformado em uma joia renascentista pelo nobre Zachariáš de Hradec e sua esposa Kateřina, cujo gosto pela arquitetura italiana inspirou o estilo ornamentado de Telč. — Tomáš Tureček, editor-chefe, Nat Geo Travel da República Tcheca.
Quando ir: de maio a setembro.
O que fazer: visite o castelo de Telč para ver a suntuosa capela de estuque, construída por volta de 1580. A capela é o local de descanso final de Zachariáš e Kateřina.
Foto de <p> Kaprik, Alamy Stock Photo</p> <p> </p>Arquipélago de Madalena, Canadá
Filhotes de focas-da-groenlândia nascem no gelo e precisam de uma plataforma estável para sobreviver. A cobertura de gelo marinho no Golfo de São Lourenço está ficando menos previsível a cada ano.
Por que ir agora: aprecie um mundo de gelo magnífico, porém em retração — e as focas-da-groenlândia que dependem dele.
O que conhecer: quando você anda sobre o gelo do mar, é fácil esquecer que existe um oceano abaixo de você. Esse mundo congelado se resume ao essencial: céu profundamente azul, o reflexo da luz solar em uma camada de neve recente, o vento que vibra como um violoncelo e o branco por toda parte. Bem-vindo ao berçário de focas-da-groenlândia no Golfo de São Lourenço, no Arquipélago de Madalena, em Quebec, um dos três campos de filhotes de focas-da-groenlândia no Noroeste do Atlântico. As focas adultas migram do Ártico para essa região, as fêmeas prenhes procuram plataformas de gelo adequadas para o nascimento dos filhotes e os machos vêm em seguida, ansiosos para acasalar. As focas-da-groenlândia são uma espécie que precisa de gelo, que é utilizado como plataforma marinha estável para a sobrevivência dos filhotes. Os filhotes nascem nas plataformas de gelo entre o fim de fevereiro e o início de março. As focas jovens são algumas das criaturas mais cativantes do planeta, com olhos brilhantes, nariz preto e pelo macio como as nuvens.
Quando ir: de fevereiro a março.
O que fazer: as expedições a bordo de um barco oferecem o luxo de passar o tempo com as focas acima e abaixo do gelo do mar; o Hotel Madelinot oferece passeios de helicóptero em pequenos grupos.
Foto de Jennifer Hayes, National GeographicWales Way (Rota do País de Gales), Reino Unido
O farol Twr Mawr, em Anglesey, é uma parada cênica ao longo da nova North Wales Way do Reino Unido.
Por que ir agora: siga por extensas rotas que fazem o sangue circular.
O que conhecer: três novas rotas nacionais de turismo totalmente mapeadas, chamadas conjuntamente de Wales Way, exibem o melhor desta terra tão lendária. Com quase 300 quilômetros, a Cambrian Way (Rota Cambriana) é a mais longa das três estradas, serpenteando de norte a sul ao longo da espinha dorsal do País de Gales. Espremida entre as montanhas e o mar, a Coastal Way (Rota Costeira) é um percurso com cerca de 290 quilômetros ao redor da Baía de Cardigan, na costa oeste do país. A North Wales Way (Rota Norte do País de Gales), repleta de castelos, segue uma rota comercial centenária por 120 km do nordeste de Queensferry até a Ilha de Anglesey. Cada itinerário de carro é uma oportunidade para grandes aventuras ao ar livre. Siga os passos de Edmund Hillary no Monte Snowdon; surfe no Adventure Parc Snowdonia; ou pratique coasteering (um novo esporte de aventura que combina escalada, salto de penhasco, mergulho com snorkel e muito mais) na costa de Pembrokeshire. — Zane Henry, editor de projetos da Nat Geo Travel do Reino Unido.
Quando ir: de maio a junho.
O que fazer: a Dragon Tours oferece itinerários particulares e em grupo, personalizados aos interesses dos participantes. O proprietário/guia Mike Davies é formado em história medieval galesa e pode ajudar a rastrear os ancestrais galeses dos clientes.
Foto de <p> Alan Novelli, Alamy Stock Photo</p> <p> </p>Abu Simbel, Egito
Estátuas colossais do faraó egípcio Ramsés II guardam a entrada do templo principal de Abu Simbel.
Por que ir agora: aproveite para dividir a companhia de Ramsés II com poucas pessoas.
O que conhecer: o turismo no Egito está se recuperando de seu acentuado declínio após a revolução da Primavera Árabe de 2011. No entanto ainda dá a sensação de ter o lugar só para você em Abu Simbel, no extremo sul do Egito, perto da fronteira com o Sudão. Originalmente esculpidos em um penhasco rochoso por ordem do faraó egípcio Ramsés II (aprox. 1303 a aprox. 1213 a.C.), os templos de Abu Simbel são ao mesmo tempo tesouros arqueológicos e maravilhas da engenharia moderna. Soterrados pela areia por milênios, os imponentes marcos foram desenterrados por arqueólogos em 1813 e salvos da inundação do lago Nassar — o gigantesco reservatório criado pelo represamento do poderoso Nilo em Aswan — em uma iniciativa monumental de transposição lançada pelo governo egípcio e pela UNESCO em 1960, que durou cinco anos. Passe de câmara em câmara a meia luz pelo Grande Templo com 30 metros de altura, guardado por quatro imagens gigantescas de Ramsés II. Aprecie as figuras do faraó e de Nefertari, sua amada rainha, gravadas nas paredes há mais de 3 mil anos. Não tenha pressa. Provavelmente, serão poucos os que disputarão a sua vista. — Daphne Raz, editora-chefe da Nat Geo Travel de Israel.
Quando ir: de fevereiro a março.
O que fazer: uma boa maneira de conhecer Abu Simbel é em um cruzeiro no Nilo. Os cruzeiros pelo rio são oferecidos pelas Expedições da National Geographic, pelo hotel Oberoi e pela Abercrombie & Kent.
Foto de Dan Breckwoldt, ShutterstockFort Kochi, Índia
Visitantes observam a instalação “Messages from the Atlantic Passage” (Mensagens da Passagem do Atlântico, em tradução livre), da artista sul-africana Sue Williamson, exposta na Bienal de Kochi-Muziris, em Kochi, na Índia, em dezembro de 2018.
Por que ir agora: acompanhe as tendências artísticas no criativo estado de Kerala.
O que conhecer: o primeiro povoado europeu na Índia está ganhando fama como um novo e movimentado centro artístico. A cidade praiana de Kochi, localizada no estado de Kerala, na costa sudoeste de Malabar, foi fundada em 1500 por Portugal, o primeiro em uma sequência de potências colonizadoras (seguido pela Holanda e pela Inglaterra) a governar a cidade portuária tropical. Esse complexo passado colonial transparece mais no histórico Fort Kochi, o distrito à beira-mar onde várias propriedades da colonização holandesa e britânica abrigam galerias e cafés. A Bienal de Kochi-Muziris, com quatro meses de duração, é o maior evento do gênero no sul da Ásia. Lançada em 2012, a bienal apresenta obras de artes plásticas e experiências contemporâneas internacionais, indianas e multiculturais, como a obra “The Pelagic Tracts”, de Shubibi Rao, artista e escritor indiano-singapurense. Datada de 2018, a obra é um mergulho profundo e multifacetado em um mundo onde os livros são a mercadoria mais valiosa. Rao é curador da quinta bienal, que será realizada de 12 de dezembro de 2020 a 10 de abril de 2021. — Lakshmi Sankharan, editor da Nat Geo Travel da Índia.
Quando ir: de dezembro a abril.
O que fazer: visite galerias e assista a uma apresentação da Kathakali, a dança clássica cênica de Kerala, na viagem de sete dias da National Geographic “Sul da Índia: Explore Kerala”.
Foto de Atul Loke, ReduxParque Nacional Zakouma, Chade
Uma manada de centenas de elefantes se dirige a um lago no Parque Nacional Zakouma, no Chade.
Por que ir agora: ajude um refúgio de elefantes-africanos.
O que conhecer: lar de uma população de elefantes-africanos em rápido crescimento (espera-se que aumente dos cerca de 559 em 2019 para mil até 2024) o Parque Nacional de Zakouma é um destino de safári africano fora do radar. A localização do parque, no sudeste de Chade, um dos países menos visitados do mundo, faz de Zakouma um segredo muito bem guardado — segredo que vale a pena ser espalhado para ajudar a continuar garantindo seu sucesso. A caça ilegal havia quase transformado o parque em uma zona de guerra, responsável por matar 90% dos elefantes. O financiamento da União Europeia e a decisão, em 2010, de transferir a gestão do parque para a organização de conservação público-privada African Parks recuperaram a região. Além de sua profusão de paquidermes, Zakouma é um playground para mais de 10 mil búfalos e cerca de mil girafas-de-angola. Entre outros animais selvagens na região estão quase 400 espécies de aves, além de guepardos, leopardos e servais. — Marina Conti, editora-chefe da Nat Geo Travel da Itália.
Quando ir: de março a abril.
O que fazer: hospede-se no acampamento Camp Nomade, com oito barracas, aberto entre meados de dezembro e meados de abril, ou no Tinga Camp, acampamento mais acessível com 20 rondaveis (cabanas redondas), aberto entre meados de novembro e maio.
Foto de Brent Stirton, National GeographicFiladélfia, Estados Unidos
Inaugurado em 2014, o Spruce Street Harbor Park é um símbolo de sucesso da revitalização da margem do rio de Delaware, na Filadélfia, anteriormente um conjunto de cais decadentes.
Por que ir agora: redescubra um clássico americano.
O que conhecer: há muito esplendor na Filadélfia: murais vibrantes e trabalhos em metal reluzentes, mosaicos multicoloridos e instalações de luzes caleidoscópicas, obras artísticas coletivas em garagens e um bairro tradicionalmente italiano famoso pelos sanduíches de bife com queijo e que agora também possui um número cada vez maior de cafeterias veganas de punk e metal. Pense em Detroit, Cleveland e Cincinnati: são cidades pós-industriais em ressurgimento nos Estados Unidos que estão canalizando forças criativas para se reinventar a uma nova geração. A Filadélfia é assim, mas melhor ainda. É humilde, mas obstinada, com um coração de ouro e — quem pode resistir à referência de Rocky? — olho de tigre. Pouco a pouco, mas continuamente, a Filadélfia passou de uma cidade industrial na primeira metade do século passado para uma cidade de fabricantes engenhosos. As evidências estão por toda parte, desde a agitada BOK— uma iniciativa coletiva de pequenas empresas e espaços artísticos do sul da Filadélfia — até a NinoBrand, da estilista Bela Shehu, marca de moda chique e moderna, localizada na Rittenhouse Square.
Quando ir: o ano todo.
O que fazer: hospede-se no Rittenhouse para sentir o glamour da Filadélfia antiga ou no novo Notary Hotel. Em seguida, dirija-se a pontos culturais peculiares como o Mütter Museum e a Casa de Edgar Allan Poe.
Foto de Dina Litovsky, National GeographicPuebla, México
No México, a Capela do Rosário datada do século 17 em Puebla é coberta por folhas de ouro de 23 quilates.
Por que ir agora: porque o barroco voltou a ser moda!
O que conhecer: construída pelos espanhóis em 1531, a quarta maior cidade do México é um baluarte da arquitetura barroca. O centro da cidade de Puebla, com 100 quarteirões, Patrimônio Mundial da UNESCO, está repleto de construções ornamentadas dos séculos 17 e 18. Muitas são decoradas com azulejos de Talavera: miniaturas de obras-primas cerâmicas pintadas com cores vivas que mesclam influências coloniais europeias e influências indígenas de Puebla. Poucas construções se equiparam à opulência da Capela do Rosário, da Igreja de Santo Domingo (acima), banhada em folhas de ouro de 23 quilates. Com o objetivo de celebrar esse movimento artístico, o Museu Internacional do Barroco foi inaugurado em 2016. No ano seguinte, um terremoto de magnitude 7,1 sacudiu o prédio, mas não o impediu de cumprir sua missão. Após o terremoto, houve reformas nas infraestruturas e surgiram novos hotéis em toda a cidade. Contudo Puebla permanece enraizada na tradição. “Puebla não é um destino turístico internacional”, afirma Antonio Prado, diretor do Instituto Espanhol de Puebla. “Então você tem uma autêntica experiência em uma cidade mexicana.”
Quando ir: o ano todo.
O que fazer: inicie um curso intensivo individual em espanhol (com duração de 1 a 16 semanas) toda segunda-feira do ano no Instituto Espanhol de Puebla.
Foto de <p> Anton Ivanov, Alamy Stock Photo</p> <p> </p>Parque Nacional do Grand Canyon, Estados Unidos
A vista de Lipan Point compensa o pequeno desvio da estrada principal ao longo da Margem Sul do Parque Nacional do Grand Canyon.
Por que ir agora: conheça o país das maravilhas geológicas em formação.
O que conhecer: “a grandiosidade do cânion confere dignidade a todas as formas de vida que o tocam”, escreveu Edward Abbey, famoso ambientalista, na edição inaugural da Traveler, em 1984. Desde sua designação como parque nacional — o Grand Canyon comemorou seu centenário em 2019 — essa maravilha natural no noroeste do Arizona tem deslumbrado os visitantes com a magnitude de suas dimensões (comprimento aproximado de 445 quilômetros, largura máxima de 30 quilômetros e profundidade aproximada de 1,5 quilômetro) e geologia estratificada de tirar o fôlego, que remonta a 1,8 bilhão de anos atrás. O explorador John Wesley Powell, um dos fundadores da National Geographic, chamou o cânion de “o espetáculo mais sublime da Terra”. Aqueles que possuem experiência em fazer trilhas adoram a Nankoweap Trail, uma rota cênica da Margem Norte até o rio. Mas todas as vistas são inesquecíveis, partindo de ambas as margens até o rio Colorado. Saiba mais no Atlas Geográfico Nacional dos Parques Nacionais.
Quando ir: de setembro a outubro.
O que fazer: a National Geographic oferece vários passeios pelos parques dos EUA, incluindo o passeio “Parques Nacionais do Grand Canyon, Bryce e Zion”.
Foto de Adam SchallauDeserto de Kalahari, sul da África
No interior do !Ae!Hai Kalahari Heritage Park, um dos lugares mais escuros do mundo, os visitantes podem se hospedar no !Xaus Lodge, com 12 chalés, e usar telescópios no terraço para observar o Cruzeiro do Sul e outras maravilhas do céu noturno.
Por que ir agora: conte as estrelas em um dos pontos mais escuros do planeta.
O que conhecer: um dos poucos Santuários Internacionais do Céu Escuro, o vasto !Ae!Hai Kalahari Heritage Park, com quase 50 mil hectares, é um dos lugares mais escuros do mundo. As distâncias nesta região remota na fronteira entre a África do Sul e Botsuana são medidas em dunas. As temperaturas estáveis durante todo o ano, a umidade extremamente baixa, a ausência quase completa de poluição luminosa ou sonora e a falta de céu nublado fazem do parque — que obteve 21,9, quase a pontuação máxima na escala de escuridão SQM (índice de qualidade do céu) — um dos melhores destinos de observação de estrelas. Hospede-se no próprio parque no !Xaus Lodge, com 12 chalés, com funcionários e proprietários das comunidades ‡khomani sans e miers. Use o telescópio no terraço para observar o Cruzeiro do Sul e outras vistas do céu noturno exclusivas do Hemisfério Sul. — Ana Hogas, Nat Geo Travel da Romênia
Quando ir: de agosto a setembro.
O que fazer: passe duas noites no !Xaus Lodge no pacote de 14 noites “Fora da rota trivial pela África do Sul” da Imagine Africa.
Foto de Melanie Van ZylMaldivas
As Maldivas abrigam uma das maiores populações conhecidas de arraias-jamantas do mundo.
Por que ir agora: explore ilhas visionárias na linha de frente das mudanças climáticas.
O que conhecer: primeira nação a defender a necessidade de solucionar a questão das mudanças climáticas na Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1987, as Maldivas são precursoras na proteção ambiental. Para o idílico arquipélago de 1,2 mil ilhas no Oceano Índico, iniciativas inovadoras de sustentabilidade — como o esforço para alcançar a neutralidade de carbono até 2020 — são uma questão de vida ou morte. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, grande parte das Maldivas — que são o país mais baixo do planeta (altitude média: um metro e meio) e cujo território é formado por aproximadamente 99% de água — pode desaparecer em décadas devido ao aumento do nível do mar causado pelo aquecimento global. A Reserva da Biosfera Baa Atoll da UNESCO, com 1,4 mil quilômetros quadrados, ajuda a proteger os frágeis recifes de corais das Maldivas, que sustentam a elevada diversidade de espécies de corais, peixes e aves, além de tartarugas marinhas, tubarões-baleia e outras formas de vida marinha. — Marie-Amélie Carpio, editora sênior da Nat Geo Travel da França
Quando ir: de fevereiro a março.
O que fazer: as práticas de proteção ambiental são comuns em muitos dos resorts das Maldivas, como o Soneva Fushi, que recicla 90% de seus resíduos; o Soneva Jani, construído inteiramente com materiais sustentáveis; e o St. Regis Maldives Vommuli, que ajuda a recuperar os recifes.
Foto de Doug Perrine, Nature Picture LibraryTasmânia, Austrália
A Bay of Fires (Baía dos Fogos), na costa nordeste da Tasmânia, recebeu esse nome em razão das fogueiras aborígines avistadas pelos marinheiros britânicos — mas também poder ser pelas rochas cobertas de líquen laranja.
Por que ir agora: embarque em uma aventura em uma ilha épica que é selvagem, bela, distante, mas também familiar.
O que conhecer: antes um lugar esquecido, a Tasmânia é atualmente um dos destinos turísticos de mais rápido crescimento da Austrália. O chamariz do estado mais ao sul da Austrália é sua beleza natural, que se deve, em grande medida, a uma combinação de distância (planos de expansão do aeroporto estão em andamento, mas voos internacionais ainda levarão anos para chegar) e o espírito ecológico permanente de seu cerca de meio milhão de residentes. Permeada com árvores de 2 mil anos e lar dos verdadeiros diabos (e até “tigres”, se acreditar nos rumores de que o tigre-da-tasmânia oficialmente extinto ainda esteja vivo), a Tasmânia possui todos os ingredientes para aventuras ao ar livre. Depois de fazerem trilhas na região, os visitantes descobrem que a maioria das atrações da Tasmânia é surpreendentemente acessível. São necessárias apenas quatro horas de carro para atravessar todo o estado. Não importa onde você se hospedar, sempre haverá oportunidades por perto para uma imersão na natureza — afinal de contas, quase metade do estado é considerada parque nacional. —Nat Geo Travel da Coreia do Sul.
Quando ir: de setembro a maio.
O que fazer: a National Geographic oferece o itinerário de 12 dias “Austrália: da Tasmânia até a Grande Barreira de Corais”, que inclui Hobart, o Parque Nacional Mount Field e o Parque Nacional Cradle Mountain–Lake St. Clair.
Foto de Ewen Bell, National GeographicAstúrias, Espanha
Na Espanha, os moradores se reúnem em torno do antigo porto de Gijón, onde a sidra local é servida do alto, à moda asturiana, um artifício para criar espuma e realçar sabores.
Por que ir agora: aproveite uma província ibérica, coberta de picos nevados e com ricas tradições.
O que conhecer: região autônoma da Espanha, Astúrias se estende ao longo do Golfo da Biscaia e possui encostas densamente arborizadas, sendo permeada com pântanos selvagens e recortada com praias bem equipadas. “Em nenhum outro lugar da Espanha você encontra tantos sabores, uma variedade tão incrível em uma área tão pequena. É quase um país inteiro”, afirma José Antelo, controlador de tráfego aéreo morador de Barcelona. Ele vem a Astúrias três ou quatro vezes por ano para apreciar a famosa culinária da província, que inclui o queijo cabrales e a sidra (derramada do alto em um copo, um artifício para criar espuma e realçar sabores). A capital asturiana de Oviedo é uma cidade compacta com aproximadamente 220 mil habitantes, separada da grande cidade de Gijón por subúrbios que se misturam. Oviedo tem os melhores museus e Gijón, a praia. Depois das cidades, visite o Parque Nacional Picos de Europa, com picos espetaculares e rebanhos de ovelhas. No alto, as árvores desaparecem e a vista se abre em um amplo céu com nuvens de algodão.
Quando ir: de maio a setembro.
O que fazer: veja os fósseis mais antigos conhecidos da Europa e visite a cidade asturiana medieval de Santillana del Mar na expedição de 10 dias da National Geographic “Origens humanas” pelo sudoeste da França e norte da Espanha.
Foto de Chiara GoiaGöbekli Tepe, Turquia
Grande parte do enorme sítio arqueológico de Göbekli Tepe, na Turquia, permanece um mistério. Essas colunas, datadas de 11,6 mil anos, podem representar dançarinos sacerdotais.
Por que ir agora: mude suas perspectivas com o mais antigo complexo de templos conhecido do mundo.
O que conhecer: construídas há cerca de 11,6 mil anos, as colunas monumentais de calcário em Göbekli Tepe, ou Potbelly Hill, estão ocultas à plena vista há milênios. A escavação dos megálitos só teve início em meados da década de 1990. O sítio arqueológico está localizado no sudeste da Turquia, no limite norte da região do Crescente Fértil, que foi o berço de civilizações antigas. As estruturas reveladas — basicamente pedras enormes circulares e retangulares decoradas com javalis, raposas e gazelas em baixo-relevo — compõem o mais antigo complexo de templos conhecidos do mundo. As extraordinárias descobertas feitas na região reescreveram o início das primeiras civilizações. Ao contrário da teoria de longa data de que os primeiros assentamentos permanentes do mundo se desenvolveram devido à agricultura, Göbekli Tepe sugere que a motivação tenha sido o desejo por um local de adoração. Pesquisadores supõem que o local foi construído por caçadores-coletores como um ponto de encontro regional e que a agricultura nasceu da necessidade de alimentar todos os envolvidos em uma iniciativa de construção sem precedentes. — Kemal Gözegir, editor-assistente da Nat Geo Travel da Turquia.
Quando ir: de março a maio.
O que fazer: antes de visitar Göbekli Tepe, passe no Museu de Arqueologia e Mosaico de Şanlıurfa, que fica nas proximidades, para ver uma réplica do templo e artefatos do local.
Foto de Vincent J. Musi, Nat Geo Image CollectionProvíncia de Mendoza, Argentina
Os Andes são o pano de fundo para as videiras no Vale do Uco, em Mendoza, que produz o premiado Malbec.
Por que ir agora: deguste um Malbec de paladar intenso e conheça as raízes de seu sabor.
O que conhecer: com bodegas (adegas) que têm os Andes cobertos de neve ao fundo e o melhor Malbec do mundo, a província de Mendoza, na Argentina, é um lugar incrivelmente panorâmico para visitar vinhedos e apurar o paladar. O sol abundante, o clima árido e a altitude (cerca de 1,2 mil metros em alguns vinhedos) favorecem o premiado Malbec de Mendoza e outras variedades, como Torrontés, Cabernet Sauvignon e Merlot. As três principais regiões vinícolas da província — Maipú, Lujan de Cuyo e Vale do Uco — estão distribuídas ao longo da épica Ruta 40 na Argentina (uma das maiores rodovias do mundo), a 120 quilômetros da capital de Mendoza, que leva o mesmo nome. Os espanhóis introduziram uvas na região no século 16 e algumas vinícolas têm mais de um século. No entanto é a hospitalidade dos moradores e sua dedicação à produção de vinhos que diferenciam Mendoza das outras capitais mundiais do vinho.
Quando ir: de março a abril.
O que fazer: visite vinícolas em duas regiões de Mendoza no passeio com duração de um dia “Sabor de Lujan e Maipú” oferecido para pequenos grupos pela Ampora Wine Tours.
Foto de <p> David Noton Photography, Alamy Stock Photo</p> <p> </p>Península de Kamchatka, Rússia
Um urso-pardo de Kamchatka procura salmão na Reserva Natural Kronotsky da península russa.
Por que ir agora: passeie pelo Círculo de Fogo.
O que conhecer: nenhuma estrada liga o resto da Rússia à Península de Kamchatka, uma ampla projeção de terra em forma de polegar no extremo oriente russo. Estendendo-se para o mar entre o arquipélago japonês e as ilhas Aleutianas, Kamchatka, com cerca de 1,2 mil quilômetros de comprimento, faz parte do Círculo de Fogo, a cadeia de vulcões e locais sismicamente ativos que contornam o Oceano Pacífico. Devido à incrível densidade e diversidade de vulcões, características geotérmicas e animais silvestres encontrados na região, seis diferentes áreas da península foram incluídas no Patrimônio Mundial de vulcões de Kamchatka. Com abundância de animais silvestres — como ursos-pardos pesando cerca de 680 quilos ou mais — Kamchatka é um lugar intocado e inexplorado que, até os últimos anos, era visitado apenas por aventureiros ferrenhos. Agora, graças a um atual projeto de expansão aeroportuária em Petropavlovsk-Kamchatsky, capital e porta de entrada da península, ficou um pouco mais fácil fazer a jornada até o leste selvagem da Rússia. A locomoção fica mais simples também contratando empresas de esportes de aventura, como a 56th Parallel e a Explore Kamchatka, que oferecem cada vez mais passeios: trilhas por vulcões, caminhadas para avistar ursos, heliesqui, rafting, visitas a campos de renas nas tundras e o admirável Vale dos Gêiseres. — Ivan Vasin, editor-chefe da Nat Geo Travel da Rússia.
Quando ir: de agosto a setembro.
O que fazer: as Expedições da Nat Geo oferecem o cruzeiro “Atravessando o mar de Bering: de Katmai a Kamchatka”.
Foto de Igor Shpilenok, Nature Picture Library Guatemala
O Templo do Grande Jaguar se ergue sobre a praça principal da antiga cidade maia de Tikal, na Guatemala.
Por que ir agora: conheça os maias — seu passado e presente.
O que conhecer: um mapa do tesouro, criado com o uso de uma revolucionária tecnologia a laser, está levando a descobertas sob as copas das árvores na Reserva da Biosfera Maia, no norte da Guatemala. Munidos de informações coletadas por meio da Iniciativa Pacunam Lidar, um levantamento aéreo de cerca de 2,1 mil quilômetros quadrados, os arqueólogos estão encontrando pirâmides, torres de vigia e outras ruínas ocultas há tempos, pertencentes a uma extensa civilização pré-colombiana consideravelmente mais complexa do que supunha a maioria dos especialistas em cultura maia. Embora ainda não acessível ao público, as últimas descobertas confirmam que a Guatemala é o melhor lugar para uma imersão no passado e no presente da cultura maia. As raízes antigas remetem particularmente à região mais ao norte de Petén, o centro do mundo maia em meio à mata. Veja joias feitas de pedras do passado pré-hispânico da América Central em Uaxactún, em Yaxhá, em El Mirador e no Parque Nacional de Tikal. Na Guatemala moderna e multicultural, os descendentes dos maias compõem mais da metade da população, fazendo do país o único na América Central com maioria cultural indígena. Conheça essa cultura nas aldeias maias de Tz'utujil, situadas no entorno do Lago Atitlán. — Erick Piñedo, coordenador-editorial da Nat Geo Travel da América Latina.
Quando ir: de novembro da dezembro.
O que fazer: artesãos maias de Tz'utujil são guias em passeios, realizam oficinas e vendem artigos têxteis, produtos de couro e fios oferecidos pela empresa Ethical Fashion Guatemala, com sede no Lago de Atitlán.
Foto de <p> Simon Dannhauer, Getty Images</p> <p> </p>Parma, Itália
Um mestre avaliador do consórcio italiano Parmigiano-Reggiano testa a qualidade do famoso queijo de Parma.
Por que ir agora: saboreie um banquete multissensorial.
O que conhecer: os presentes de Parma para o mundo incluem o “rei dos queijos” Parmigiano-Reggiano, as óperas de Giuseppe Verdi e a obra-prima “Assunção da Virgem” de Correggio, pintor da Alta Renascença. A região de Emília-Romanha, que abrange Parma, produz uma infinidade de DOP, ou seja, alimentos com denominação de origem protegida, como o presunto de Parma, o vinagre balsâmico de Modena e os vinhos espumantes de Lambrusco. Portanto, não é surpresa que essa cidade do norte da Itália tenha sido nomeada a Capital Italiana da Cultura de 2020. É preciso planejar programas especiais em locais específicos, como o Labirinto della Masone, lar de um labirinto de bambus considerado o maior do mundo, e o amplo Palazzo della Pilotta, um complexo inacabado do século 16 que abriga o principal museu de arte de Parma, a Galleria Nazionale.
Quando ir: de abril a maio.
O que fazer: aprenda a preparar um cardápio completo (incluindo massas artesanais) com os ingredientes locais da Emília-Romanha no programa de quatro dias “Cozinha do Chef Mattia em Parma” com a Cooking Vacations.
Foto de <p> Ainara Garcia, Alamy Stock Photo</p> <p> </p>Floresta de Białowieża, Bielorrússia / Polônia
A floresta de Białowieża, dividida entre a Bielorrússia e a Polônia, abriga o maior mamífero terrestre da Europa, o bisão-europeu.
Por que ir agora: descubra um dos últimos lugares realmente inexplorados da Europa.
O que conhecer: a floresta nativa de Białowieża, Patrimônio Mundial da UNESCO e Reserva da Biosfera, protege o que ainda resta das últimas florestas virgens das planícies da Europa. Com mais de 1,4 mil quilômetros quadrados de extensão e abrangendo todo o Parque Nacional de Białowieża, no leste da Polônia, a vasta floresta cria um oásis de natureza selvagem bem no meio de um continente populoso. Observe algumas das mais de 250 espécies de aves e a mais icônica das 59 espécies de mamíferos da floresta: o bisão-europeu, o maior mamífero terrestre da Europa. Os aproximadamente 800 bisões de Białowieża representam a maior população livre na natureza de uma espécie que se recuperou na floresta após ser caçada quase até a extinção em 1920. — Martyna Szczepanik, coordenadora-editorial da Nat Geo Travel da Polônia.
Quando ir: de setembro a outubro.
O que fazer: veja o bisão selvagem e faça uma caminhada guiada por uma parte de floresta nativa estritamente protegida de Białowieża, em um safári de bisões com saída de Varsóvia e duração de quatro dias oferecido pela Wild Poland.
Foto de Fabrizio Moglia, Getty ImagesEstrada Grossglockner High Alpine, Áustria
A estrada Grossglockner High Alpine segue de norte a sul pela Áustria e possui 36 curvas fechadas em sua rota de quase 80 quilômetros.
Por que ir agora: dirija apreciando vistas antes acessíveis apenas a alpinistas.
O que conhecer: projetada para maximizar as vistas panorâmicas, a sinuosa Estrada Grossglockner High Alpine comprova que vale a pena pegar o caminho mais longo para casa. Concluída em 1935, a rodovia pedagiada nas montanhas possui 36 curvas fechadas em sua rota de quase 50 quilômetros pelo Parque Nacional Hohe Tauern, uma das maiores reservas ambientais da Europa Central. A rota turística permite que os motoristas apreciem as paisagens inexploradas dos Altos Alpes, anteriormente acessíveis apenas a alpinistas. A estrada, batizada com o nome do pico mais alto da Áustria, Grossglockner, com quase 3,8 mil metros, corre de norte a sul através das províncias de Salzburgo, Tirol e Carintha, partindo de Fusch até Heilgenblut. Ideal para apreciação e não para velocidade, o percurso conta com vários mirantes e trilhas panorâmicas. Desfrute de um almoço descontraído em meio às paisagens de 37 picos e 19 geleiras na histórica pousada Edelweisshütte , construída em 1935. —Nat Geo Travel da Alemanha.
Quando ir: de junho a setembro.
O que fazer: receba descontos em tarifas de pedágio e ajude a preservar a natureza nos Altos Alpes, alugando um carro elétrico. A estrada possui estações de recarga no início e no fim, e orgulha-se de ter a estação de recarga eletrônica mais alta da Áustria.
Foto de <p> Zoonar, Jürgen Vogt, Alamy Stock Photo</p> <p> </p>