Explore as ruínas incas da maior ilha do Lago Titicaca

Mergulhe na mitologia e na natureza da remota Isla del Sol, na Bolívia.

Por Nathan Strauss
Publicado 1 de jan. de 2020, 10:00 BRT, Atualizado 5 de nov. de 2020, 03:22 BRT
Um pastor leva seu rebanho de volta para casa na vila Yumani, em Isla del Sol, ...
Um pastor leva seu rebanho de volta para casa na vila Yumani, em Isla del Sol, Lago Titicaca, Bolívia.
Foto de Tim Dirven, Panos Pictures, Redux

Como seu nome sugere, a ilha é banhada pela luz do sol o tempo todo, o que faz com que tenha uma vegetação esparsa e luminosidade refletida nas águas cristalinas ao redor.

Dicas de viagem

Chegar à Isla del Sol pode ser uma tarefa árdua. São quatro horas de ônibus de La Paz, a cidade principal mais próxima, e mais uma hora e meia de barco saindo da cidade de Copacabana. A melhor maneira de aproveitar o local é passando uma noite.

A ilha possui várias pousadas ecológicas com acomodações aconchegantes e vistas espetaculares. Entre elas estão as Cabañas Ecológicas Santo Campo (que podem ser reservadas no Airbnb), cujo dono genial serve refeições caseiras e recomenda vistas panorâmicas do lago. E como a maioria dos moradores de Isla del Sol e áreas próximas não fala inglês, use um aplicativo como o Duolingo para aperfeiçoar seu espanhol antes de ir.

O sol se põe na Isla del Sol, na parte sul do Lago Titicaca, na Bolívia.
Foto de Markus Faymonville, Alamy Stock Photo

Embora seja desaconselhável visitar a Bolívia devido à recente agitação política, à medida que as tensões diminuem, o turismo aumenta. E afastadas da agitação e da política das cidades, as regiões ao redor do Lago Titicaca são alguns dos destinos mais intrigantes e incomuns do país para os exploradores. Mas esta “Ilha do Sol” não está isenta de riscos — convém levar bastante protetor solar.

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    As ruínas, algumas datadas do século 15, cobrem as colinas da Isla del Sol com vista para o Lago Titicaca.
    Foto de Jesse Kraft, Alamy Stock Photo

    Na cênica Isla del Sol, na Bolívia, encostas com terraços e ruínas antigas proporcionam vistas incríveis da quase interminável extensão do Lago Titicaca, o maior lago da América do Sul. O berço mitológico dos primeiros incas, Manco Cápac e Mama Ocllo, com suas ruínas e caminhos à beira-mar, atrai turistas que gostam de trilhas e amantes da história. O local também convida observadores de estrelas e turistas que desejam se desconectar completamente (boa sorte para conseguir fazer o Wi-Fi funcionar aqui).

    Indícios de que seres humanos habitaram essa ilha, a maior ilha do Titicaca, remontam ao terceiro milênio antes de Cristo. Lembretes dessa rica história estão por toda parte — de sítios antigos, como o templo Pillkukayna, até as ruas de paralelepípedos um tanto desgastadas que serpenteiam pelas pequenas cidades da Isla del Sol.

    A ilha possui uma pequena população indígena de agricultores e pescadores, mas não há carros nem estradas pavimentadas. Moradores (muitos vestindo trajes tradicionais) e turistas percorrem a pé o terreno montanhoso por meio de uma rede de trilhas e caminhos de pedra que passam por pastos onde venta muito e cenários azulados sobre cerca de 8,3 mil quilômetros quadrados do Lago Titicaca. Nas tranquilas vilas de pescadores, os pássaros — inclusive o ameaçado mergulhão-do-titicaca — flutuam na água sob as docas enquanto burros e lhamas descansam ao longo da costa. Se você sentir fome, a trucha frita (truta frita do lago) é a mais pedida nos cardápios dos restaurantes rústicos de Isla del Sol.

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