Paris: veja 3 monumentos históricos imperdíveis para visitar na capital francesa
O Arco do Triunfo fica no meio da praça Charles de Gaulle, uma das mais famosas de Paris, e simboliza o nacionalismo francês.
Paris é uma cidade que faz parte do imaginário de praticamente todos, seja pelas inúmeras aparições em filmes, séries famosas ou em músicas românticas. Por séculos, Paris tem sido uma das cidades mais importantes e atraentes do mundo por sua arquitetura, gastronomia, moda, arte, literatura e cinema, como comenta a Encyclopædia Britannica (plataforma de conhecimento do Reino Unido).
Em 2024, o planeta vai conhecer outra faceta da capital francesa: a esportiva. Isso porque Paris será a sede dos Jogos Olímpicos de 2024. De 26 de julho a 11 de agosto, a atenção se voltará para essa cidade que guarda um charme único e uma história impressionante.
Situada na parte centro-norte da França, Paris é cortada pelo rio Sena, sendo composta pela Île de la Cité e pelos bairros em suas margens direita (Rive Droite) e esquerda (Rive Gauche) em 105 km², como explica o site britânico.
Quem for visitar Paris nas Olimpíadas de 2024 (ou em qualquer outro momento), vale ter em conta ao menos três locais históricos imperdíveis para conhecer na capital francesa. Confira quais são:
Arco do Triunfo: o ícone da identidade nacional francesa
O imponente Arco do Triunfo fica no meio da praça Charles de Gaulle (também conhecida como Place de l’Étoile) – que é circular – e da qual partem 12 avenidas importantes da cidade, formando uma estrela (étoile), razão pela qual também é chamado de Arco do Triunfo da Estrela.
É considerado um símbolo da identidade nacional francesa, como explica a Britannica, tanto que é em torno do monumento que os franceses celebran grandes momentos – como quando a Seleção Francesa de futebol masculino conquistou a Copa de 2018 e onde é feita a contagem regressiva na festa de Réveillon para chegada de cada Ano Novo.
O enorme monumento histórico levou 30 anos para ficar pronto, tendo iniciado sua construção no dia 15 de agosto de 1806, data do aniversário de Napoleão – a mando do próprio Imperador. Mas a obra seguiu muito lenta ao longo dos anos e diminuiu ainda mais o ritmo depois da queda de Napoleão e a restauração da dinastia dos Bourbon. O Arco do Triunfo foi concluído apenas em 1836, durante o reinado do rei Louis-Philippe, que o inaugurou oficialmente em 29 de julho.
O arco, projetado pelo arquiteto Jean-François-Thérèse Chalgrin, tem 50 metros de altura e 45 metros de largura e possui um estilo neoclássico, inspirado em partes no Arco de Tito, no Fórum Romano (localizado em Roma, na Itália). Atualmente, é possível fazer uma visita completa para conhecer o Arco do Triunfo, desde o deck de observação que fica no topo, passando pelo museu abaixo, que conta toda a história do monumento. Na parte térrea fica o Túmulo do Soldado Desconhecido da França, colocado no local em 1921, de acordo com a enciclopédia.
Panthéon: um dos mais antigos monumentos de Paris
No panteão estão os restos mortais de importantes cidadãos franceses, como o filósofo Jean-Jacques Rousseau e a física e química Marie Curie.
O Panthéon de Paris começou a ser construído por volta de 1757 pelo arquiteto Jacques-Germain Soufflot para ser a Igreja de Sainte-Geneviève e substituir uma igreja muito mais antiga com esse nome que existia antes no mesmo local.
Durante a Revolução Francesa, no entanto, o espaço deixou de ser uma igreja e foi dedicado à memória de grandes franceses, recebendo o nome de Panthéon. Seu projeto tem o estilo neoclássico, com uma cúpula alta e outras inferiores sobre os quatro braços de seu formato de cruz. A fachada, assim como a do Pantheon de Roma (mais antigo e localizado na capital italiana), é formada por um pórtico de colunas, como explica a Britannica.
O interior do Pantheón é decorado com mosaicos e pinturas de cenas da história francesa. Há também esculturas de Pierre-Jean David d'Angers de patriotas pós-revolucionários. O Panthéon passou por diferentes fases durante o século 19, servindo como igreja novamente de 1828 a 1830 e de 1851 a 1870.
Atualmente, é um edifício histórico aberto à visitação dos turistas e em que estão sepultados grandes cidadãos franceses, incluindo os escritores Voltaire, Èmile Zola e Victor Hugo, o filósofo Jean-Jacques Rousseau e a física e química Marie Curie.
Basílica de Sacré Coeur: o coração de Montmartre
A basílica de Sacré-Coeur começou a ser construída em 1876 e foi inaugurada no ano de 1919.
A Basilique du Sacré-Coeur (nome exato em francês) é uma igreja católica romana e o marco mais notável do bairro de Montmartre – um das regiões mais famosas de Paris e que é localizada num pequeno monte, com vista para boa parte da cidade.
A igreja Sacre Coeur foi inaugurada em 1919, não sendo um monumento tão antigo – porém um dos mais imponentes e visitados de Paris. Sua construção começou em 1876, mas foi adiada pela morte de seu arquiteto Paul Abadie, que se inspirou na igreja românica de cinco cúpulas, como as igrejas venezianas ou bizantinas.
É uma basílica enorme e de impressionante beleza, com uma monumental escada e um grande terraço chamado Square Louise-Michel, com lindos jardins, abaixo da entrada da igreja. Para acessar a Sacre-Coeur é preciso caminhar e subir as escadas ou subir pelo único trem funicular de Paris – um passeio único e imperdível que permite uma visão ampla da cidade.
A visita à Basílica de Sacré Coeur é gratuita e ela está aberta diariamente das 6h30 às 22h30, de acordo com o site oficial da igreja. Um alerta importante: na parte central do interior da igreja é proibido tirar fotos.