5 dados curiosos sobre os gatos que você não sabia

Os gatos podem não ser considerados os melhores amigos dos homens, mas são fiéis companheiros da humanidade há milhares de anos. Conheça mais sobre esses incríveis felinos.

Um curioso gatinho malhado laranja pressiona seu rosto contra um aquário enquanto tenta ver de perto um peixinho dourado.

Foto de Joseph H. Bailey
Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 10 de nov. de 2022, 14:49 BRT

Com aparência elegante e extremamente inteligentes, os gatos se tornaram animais domésticos que conquistaram os corações de diversos tutores. Só perdem para os cachorros na corrida para serem “os melhores amigos do homem”. 

Se você tem um felino como companhia, vale conhecer alguns fatos sobre eles e entender melhor seu comportamento.

1. Gatos estão com os humanos há quase 10 mil anos

Os gatos vivem entre os humanos desde as primeiras civilizações. Estudos mostram que esses pequenos felinos acompanham a humanidade há milhares de anos

Um artigo publicado na revista Science, em 2004, relata a descoberta de um esqueleto de gato desenterrado no sul de Chipre. O esqueleto completo do animal estava intimamente associado a um enterro humano de 9 mil e 500 anos de idade, sugerindo que o felino de oito meses era domesticado. 

2. Os primeiros gatos domesticados eram hábeis caçadores 

Acredita-se que a domesticação dos gatos tenha sido motivada pela grande habilidade destes animais em caçar roedores e outras pragas. 

Em 2013, uma equipe de arqueólogos encontrou oito ossos de gato em uma escavação, em um antigo assentamento conhecido como Quanhucun, no centro da China

Datadas de cerca de 5 mil e 300 anos, as ossadas foram encontradas em conjunto com tocas de ratos em depósitos de grãos, segundo artigo publicado na revista Science em dezembro daquele ano. De acordo com os pesquisadores, os achados indicam que os animais ajudavam os habitantes com o problema de pragas, caçando os roedores.

Um gato dorme em cima de livros do lado de fora de uma loja no distrito ...
Um gato persa repousa perto de uma pilha de livros.
À esquerda: No alto:

Um gato dorme em cima de livros do lado de fora de uma loja no distrito de Beyoglu. Istambul, Turquia.

Foto de Dave Yoder
À direita: Acima:

Um gato persa repousa perto de uma pilha de livros.

Foto de Willard Culver

3. Os gatos eram deuses egípcios?

Os gatos estão entre os animais mais emblemáticos da arte e da cultura egípcia antiga. Segundo o Centro Americano de Pesquisa no Egito (ARCE, na sigla em inglês), os egípcios admiravam os felinos por sua natureza complexa e dual. Para eles, os gatos combinavam graça, fecundidade e gentileza, com agressividade, agilidade e perigo. 

(Veja também: Múmias raríssimas de leão descobertas no Egito)

Mas é importante ressaltar que os egípcios não adoravam os gatos. Em vez disso, eles acreditavam que certas divindades, muitas vezes representadas com feições felinas, compartilhavam traços de caráter com os animais, explica a ARCE. 

Bastet é provavelmente a deusa felina mais conhecida do Egito. As oferendas feitas à essa deusa seguiam com desejos de saúde e filhos ou de vida e proteção.

4. Gatos adaptaram seus miados para se comunicar com humanos 

Um estudo de comportamento dos felinos domésticos, cujo artigo foi publicado em 2009 na revista científica Current Biology, mostra que os gatos aprenderam a vocalizar um som específico para “treinar” seus companheiros humanos. 

A publicação sugere que os animais usam uma combinação de miados com ronronos específica para chamar a atenção dos seus tutores, normalmente pedindo por comida. De acordo com os pesquisadores, a vocalização pode estar ativando a resposta natural do ser humano ao choro de um bebê, já que o miado do gato tem uma frequência semelhante ao choro. 

5. A piscada lenta é o equivalente a um sorriso para os gatos

  Cientistas descobriram que fechar os olhos devagar é a melhor maneira de construir um relacionamento com os gatos. Especialistas sobre comportamento animal da Universidade de Sussex, realizaram dois experimentos para um estudo publicado na revista Scientific Reports, da Nature, em 2020. 

Os resultados indicaram que a técnica de piscar lentamente imita o que é conhecido como sorriso de gato e parece ajudar a formar um vínculo entre os animais e seus tutores humanos.

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