Conheça sete espécies de aves migratórias

Na semana do Dia Mundial das Aves Migratórias, comemorado todo dia 13 de maio, conheça uma variedade de animais que percorrem quilômetros em busca de alimento e de um novo lar para viver.

Um grupo de andorinhas caça sobre a água e mergulha. Parque Nacional de Loango, Gabão.

Foto de Michael Nichols
Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 12 de mai. de 2023, 12:15 BRT

A lista de aves migratórias a seguir, selecionada pela National Geographic em conjunto com a Birdlife International, instituição dedicada à proteção das aves e dos habitats delas em todo o mundo, é representada por espécies cuja proeza supera qualquer dificuldade encontrada em suas jornadas. 

1. Borrelho-grande-de-coleira (Charadrius hiaticula)

Os borrelho-grande-de-coleira põem seus ovos no calor da areia nas costas da Eurásia e do norte da África, pois suas cascas manchadas de preto e cor de sedimento se misturam com os minúsculos grãos de areia, impossibilitando a captura por outras espécies de animais. 

De acordo com a Birdlife, a população do borrelho-grande-de-coleira está em declínio devido à poluição das praias e à drenagem de áreas úmidas pela agricultura humana. 

2. Andorinha do ártico (Sterna paradisaea)

Uma andorinha do ártico, Sterna paradisaea, em voo. Islândia.

Foto de Thomas P. Peschak

andorinha do ártico é uma ave migratória de voo recordista, 90 mil quilômetros, o mais longo conhecido pelo reino animal, de acordo com a organização internacional. O pássaro voa de um polo a outro todos os anos, desde a Groenlândia até o Mar de Weddell, na Antártica. É um animal cuja expectativa de vida é de cerca de 30 anos. Considerando a distância percorrida para cada ano de vida da ave, é o equivalente a voar até a Lua e voltar por três vezes. 

3. Abelharuco-comum (Merops apiaster)

Espécimes de abelharuco-comum nidificam em um penhasco ao longo do rio Tinga, Parque Nacional de Zakouma, Chade.

Foto de Michael Nichols

Essa espécie de pássaro que habita a Eurásia e a África é caracterizada pela maneira como se alimenta e como o macho corteja a fêmea para conquistá-la. O macho abelharuco oferece um banquete de abelhas, vespas, libélulas e borboletas em seu cortejo para que a fêmea possa se alimentar. A Birdlife informa que, quando esse pássaro está chocando, ambos os parceiros compartilham igualmente as tarefas de incubação dos ovos, alimentação dos filhotes e obtenção de mais alimentos. 

4. Cuco-canoro (Cuculus canorus)

Uma pintura de duas espécies de cuco e um trogon.

Foto de ALLAN BROOKS

Cuco, uma palavra que representa esse intruso indesejado por crianças do mundo todo, de acordo com a Birdlife, deriva da ação da ave migratória de depositar seus ovos em ninhos pertencentes a outras aves. Essa ação ocorre onde quer que o animal viva: África, Eurásia e Sudeste Asiático. 

(Leia mais: Apesar de milhares em cativeiro, esta rara ave canora está entrando em extinção

5. Pardela-de-cauda-curta (Ardenna tenuirostris)

Uma pardela-de-cauda-curta em Sanriku, Japão.

Foto de KATSUFUMI SATO

As proezas desta ave são postas à prova quando ela migra da Tasmânia, no sul da Austrália, até o extremo oriente russo, na península de Kamchatka. O pássaro é capaz de voar a 30 mil quilômetros de distância planando sobre a água. Essa atividade lhes permite economizar energia devido ao seu corpo aerodinâmico

6. Ganso-cabeça-listrada (Anser indicus)

Gansos-cabeça-listrada voam sobre a tundra, Lago Teshekpuk, Alasca, EUA.

Foto de Kiliii Yüyan

Esta ave é capaz de percorrer uma distância de aproximadamente 4 mil quilômetros de forma periódica e não linear. No entanto, o ganso-cabeça-listrada difere de outras espécies de aves migratórias pelo fato de voar a até 7 mil metros de altura, segundo a Birdlife International.

Seus principais locais de reprodução são a Mongólia, o platô tibetano e o norte da China. Ele consegue atravessar o Himalaia usando menos de 10% do oxigênio disponível no nível do mar, devido à alta altitude em que viaja. 

7. Pinguim-de-adélia (Pygoscelis adeliae)

Pinguins-de-adélia em contato com a estação de pesquisa em Hope Bay, Península Antártica, Antártida.

Foto de ANDRES IBAÑEZ

Esta espécie de ave é a única da lista que não voa, embora seu alcance máximo migratório seja de 17 mil quilômetros de distância. O pinguim-de-adélia, originário da Antártica, migra uma média de 12 quilômetros por ano para se aquecer, se reproduzir e se alimentar.

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