Anta

Maior mamífero do Brasil, o animal aparece na lista de espécies ameaçadas, com tendência populacional em declínio.

Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 14 de abr. de 2020, 07:30 BRT, Atualizado 5 de nov. de 2020, 03:22 BRT
Dona de um curioso focinho alongado, a anta descansa e economiza energia durante o dia, já que prefere se alimentar no período noturno.
Foto de Joël Sartore, National Geographic Photo Ark
  • Nome comum: Anta
  • Nome científico: Tapirus terrestris
  • Tipo: mamífero
  • Dieta: herbívoro
  • Tempo de vida médio na natureza: 22 anos
  • Tamanho: 2 metros
  • Peso: 170 kg
  • Status de ameaça: vulnerável
  • Tendência populacional: declinando

A anta é o maior mamífero do Brasil, mas todo esse tamanho não evitou que a espécie estivesse em risco. Distribuída pela maior parte do país e grande parte da América do Sul, a anta enfrenta a perda de habitat e tem se tornado rara nos biomas onde ainda é encontrada: Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado e Pantanal. Em todo o continente, existem quatro subespécies de anta, descritas ainda no século 16 por Carlos Lineu, o pai da sistemática.

Esses mamíferos são animais solitários, andam sem companhia ou no máximo em grupos de até três indivíduos, e têm um curioso focinho alongado. Ao longo do dia, as antas descansam seus corpos, que chegam a pesar 300 kg. Elas economizam energia para o período noturno, quando preferem se alimentar. A dieta é composta de folhas, fibras e fruto. Uma pesquisa mostrou que os animais consomem 58 frutos de 23 famílias de plantas diferentes. As preferências variam conforme a região. Na Mata Atlântica, não pode faltar uma palmeira chamada jerivá. No Cerrado, o araticum. Com tanta comilança, acabam desempenhando um papel fundamental de dispersar sementes ao longo das florestas e campos onde vivem – sempre próximos a fontes abundantes de água.

A gestação das antas é longa: dura entre 13 e 14 meses. Os filhotes nascem grandes, com até 9 kg, e ficam juntos da mãe por mais 12 meses. Quando novinhos, têm um padrão de cores diferente do acinzentado dos adultos. Na natureza, os principais predadores da anta são a onça-pintada e o puma. Mas não são eles que a põe em risco. Caça, desmatamento, fogo, fragmentação de habitat, atropelamentos, entre outros, fizeram com que a espécie perdesse 30% da população nos últimos 33 anos, assim como 30% da área por onde viviam.

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