Veja como a imagem desses dinossauros ferozes evoluíram ao longo de 100 anos
Com uma paleta de cores dos anos 1970, a capa de agosto de 1978 apresenta um tiranossauro rex volumoso, maior e mais forte do que as versões anteriores. Ao longo dos anos, a National Geographic criou desenhos de dinossauros que refletem as últimas descobertas científicas.
O fascínio das pessoas pelo universo dos dinossauros não mostra sinais de desaceleração. Desde que esses animais pré-históricos foram descobertas pela primeira vez, há mais de um século, a National Geographic tem feito reportagens sobre elas, combinando a ciência mais recente com ilustrações vívidas. A cada nova descoberta, nossas representações precisam evoluir.
A partir de 1919, uma reportagem lançou as bases, descrevendo um Albertossauro como um "poderoso carnívoro" que era "capaz de destruir qualquer um de seus parentes herbívoros".
1919: O primeiro desenho: Charles R. Knight estudou cuidadosamente os fósseis de dinossauros antes de criar esse feroz e iguanaesco Albertossauro.
Vinte e três anos depois, tiranossauros rex lutadores apareceram na National Geographic com cerca de "seis metros de altura".
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1942: Batalha Royale – Refletindo os novos conhecimentos sobre os T. rexes, Knight os mostrou em combate usando seus "dentes de dois gumes, semelhantes a punhais".
Três décadas e meia depois disso, uma reportagem de capa de 1978 relatou que o T. rex era ainda maior, "15 metros e seis toneladas de más notícias". Até o final da década de 1990, a maioria dos dinossauros era mostrada com pele escamosa de réptil, mas os esqueletos de terópodes encontrados na China sugeriam que os jovens T. rex tinham penas. Isso levou a outra nova conclusão: "Agora podemos dizer que as aves são terópodes com a mesma confiança com que dizemos que os humanos são mamíferos."
1999: Descobertas importantes – Depois que uma descoberta ligou dinossauros carnívoros a águias e outros pássaros modernos, essa ilustração do tiranossauro rex incluiu uma penugem que cobria o filhote.
E os terópodes podem não ter sido os “assassinos incontroláveis” da fantasia humana. Descobertas em 2003 revelaram que eles eram seletivos em sua violência e, às vezes, submissos. Em 2020, informamos que a paleontologia estava no meio de "outra revolução – alimentada por uma grande quantidade de fósseis novos e técnicas de pesquisa inovadoras". Mesmo as últimas versões não serão necessariamente definitivas, mas serão passos em direção a uma imagem mais clara dessas maravilhas do passado.
2003: Uma novidade – Uma pesquisa sugeriu que o terópode Aucasaurus invadiu os ninhos de saurópodes muito maiores, o que ajudou a esclarecer a cadeia alimentar da era Cretácea.