Cometas: o que são e qual a importância deles?

Estas estrelas orbitam o Universo há séculos. Ilustrações e escritos primitivos testemunham seus avistamentos da Terra por nossos ancestrais. Descubra mais sobre esses corpos celestes.

Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 25 de out. de 2022, 11:21 BRT

O observatório Yerkes flagra um cometa que se desintegra na atmosfera. Baía de Williams, Wisconsin, Estados Unidos.

Foto de OBSERVATÓRIO DA UNIVERSIDADE DE CHICAGO DE YERKES

Os cometas são objetos espaciais feitos de gelo e outros elementos congelados em seu núcleo. Entre eles, a Nasa destaca o hidrogênio, o dióxido de carbono e a água como seus componentes mais comuns. 

As chuvas de meteoros, informa a Nasa, são causadas pelo cruzamento desses corpos com a órbita da Terra. Eles liberam resíduos de sua cauda que atravessam a atmosfera e queimam até desaparecer, deixando um rastro no céu.

Qual é a importância dos cometas?

A organização espacial norte-americana diz que os cometas são restos procedentes da formação do Sistema Solar, que é datada cerca de 4,6 bilhões de anos. 

Segundo a Nasa, foram esses corpos que carregaram água e compostos orgânicos em seu núcleo para depositá-los na Terra e formar os primeiros sinais de vida mais tarde.

  A Agência Espacial Europeia (ESA, sigla em inglês) indica que a abundância de material volátil nos cometas é o que os torna importantes objetos de estudo. 

“O material dos cometas representa o mais próximo que podemos chegar das condições que ocorreram quando o Sol e o nosso Sistema Solar nasceram”, explica a ESA.

A missão Rosetta da Agência Espacial Européia (ESA) acompanhou o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko por dois anos enquanto orbitava ao redor do Sol de agosto de 2014 até seu pouso no cometa em setembro de 2016.

Foto de ESA

O que são os cometas

São corpos congelados com gases, rochas e resquícios do Universo e que têm órbitas elípticas ao redor do Sol. Segundo o site Space, eles podem levar centenas, ou até milhares de anos, para fazer uma viagem completa. A intersecção de seu deslocamento com o da Terra os torna visíveis no céu em certas épocas do ano. 

À medida que se aproxima do Sol, sua temperatura aumenta e transforma o gelo de seu corpo em gás através de um processo chamado de sublimação. A cauda do cometa, que pode chegar a 150 milhões de quilômetros de extensão, é formada como consequência desse processo endotérmico. Seu derrame emite vestígios de vapor de água, monóxido e dióxido de carbono, e outros elementos químicos. 

A Nasa também explica que os cometas podem ser vistos da Terra graças à luz do Sol, já que não possuem brilho próprio.

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    Como se classificam os cometas

    A agência dos EUA classifica os cometas de acordo com seu período de transição orbital: 

    Cometas de curto período 

    Corpos celestes de curto período são aqueles que orbitam o Sol e se interpõem com a órbita da Terra em um período de 200 anos. De todos os cometas de curto período, o mais famoso é o Cometa Halley 96P, que aparece uma vez a cada 76 anos. 

    Cometas de longo período

    Embora menos previsíveis, os cometas de longo período são caracterizados por virem da Nuvem de Oort a um ano-luz de distância do Sistema Solar. Os cometas que vêm dessa nuvem esférica levam 30 milhões de anos para orbitar o Sol, segundo a Nasa.

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