O que aconteceria se a Lua não existisse? Veja o que diz a ciência

O satélite natural da Terra, que brilha à noite refletindo a luz do Sol, desempenha um papel crucial para garantir a vida e a rotação do nosso planeta em seu próprio eixo.

Uma nuvem passa sobre parte da lua nesta vista do Cabo Kennedy, EUA.

Foto de Otis Imboden
Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 26 de jul. de 2023, 07:00 BRT

Localizada a mais de 392 mil quilômetros de distância da Terra, a Lua é o único satélite natural que orbita em torno do nosso planeta e é a quinta maior lua de todo o Sistema Solar, como explica a agência espacial americana Nasa. É também o único lugar além da Terra onde os seres humanos já pisaram. No total, 24 pessoas já aterrissaram em solo lunar, das quais apenas 12 fizeram caminhadas na Lua. 

O satélite desempenha um papel crucial para a vida na Terra. Os dois corpos celestes se complementam para moderar, entre outras coisas, a oscilação da Terra em seu próprio eixo, como explica a Nasa. Astrônomos e especialistas na área dizem que a Lua provavelmente se formou depois que um corpo do tamanho de Marte colidiu com a Terra. 

O planeta Terra sem a Lua: quais seriam os efeitos?

Uma das maiores questões sobre a Lua é o que teria acontecido na Terra se ela não existisse. Por esse motivo, uma sessão de perguntas e respostas promovida pela Nasa sobre as preocupações das pessoas com a Lua fornece uma breve resposta sobre o que aconteceria se o satélite não orbitasse a Terra.

"A Terra seria um mundo muito diferente se não tivesse uma Lua. A gravidade da Lua evita que nosso planeta balance demais em seu eixo, o que ajuda a estabilizar nosso clima. A Lua também desempenha um papel importante na criação das marés oceânicas da Terra", conclui a agência espacial norte-americana. A estrela brilhante – que pode ser vista a olho nu da superfície terrestre – exerce uma força gravitacional que causa marés altas e baixas ao longo das costas do planeta. 

Quando se observa que a maré sobe ou desce, o que está acontecendo na verdade é um ciclo de mudanças: à medida que a gravidade da Lua puxa a Terra, ela muda sua massa, distorcendo levemente sua forma, que passa a ser a de uma bola de futebol, alongada no equador e encurtada nos polos, explica a Nasa. A maioria dos litorais sofre duas marés altas e baixas por dia, o que leva um total de 12 horas para mudar de um estado para o outro.

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