O que significam as cores da bandeira símbolo do movimento LGBTQ+?

A bandeira foi idealizada como um símbolo para a comunidade pelo artista Gilbert Baker, em 1978. Mais de 40 anos depois, ela continua sendo hasteada nas mobilizações por todo o mundo.

Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 28 de jun. de 2023, 10:08 BRT
Manifestantes carregam bandeiras do orgulho LGBTQ+ pela Cidade Velha durante a Marcha de Uma Mulher, Gdansk, ...

Manifestantes carregam bandeiras do orgulho LGBTQ+ pela Cidade Velha durante a Marcha de Uma Mulher, Gdansk, Polônia.

Foto de Justyna Mielnikiewicz

A bandeira que reproduz as cores do arco-íris dispostas em linhas horizontais acompanha as marchas do movimento LGBTQ+ há pelo menos 40 anos. Ela foi criada assim porque cada uma de suas cores tem um significado especial, como vida, natureza, cura… Só para citar alguns. 

No Dia Internacional do Orgulho, celebrado em 28 de junho, conheça mais sobre a origem da bandeira LGBTQ+.

Quando a bandeira LGBTQ+ foi criada

A criação da bandeira do arco-íris remonta a 1978, quando o artista norte-americano Gilbert Baker, um homem abertamente gay e drag queen, se propôs a criar um símbolo de orgulho para a comunidade, conforme relata a Enciclopédia Britannica (plataforma de dados do Reino Unido voltada para a educação). 

De acordo com a Enciclopédia, Baker foi motivado por Harvey Milk, um político e ativista gay norte-americano, que o encarregou de criar um símbolo de orgulho para a comunidade LGBTQ+.

A primeira versão da bandeira do arco-íris, confeccionada à mão por Baker, foi hasteada em 25 de junho de 1978 durante o desfile do Dia da Liberdade Gay em São Francisco, nos Estados Unidos.

No entanto, ela ganhou maior popularidade em 1994, quando Baker produziu uma bandeira gigante para comemorar o 25º aniversário da Revolta de Stonewall.

(O que pode interessar: Como jovens LGBTQ+ estão formando comunidades por meio de trabalhos de conservação)

O que significam as cores da bandeira do arco-íris

Em 1978, Baker se inspirou no arco-íris para criar o símbolo que representaria todas as pessoas queer. Ele viu neste fenômeno da natureza uma espécie de “bandeira natural”, no céu, como explica a Enciclopédia. Então, adotou oito cores para as faixas, cada uma com um significado específico.

Uma pessoa não binária com sua mãe em uma Marcha do Orgulho na cidade de Nova York.

Foto de Lynn Johnson

Conforme registrado na Britannica, o significado de cada cor seria o seguinte: rosa intenso para representar o sexo; vermelho para a vida; laranja para a cura; amarelo para a luz do sol; verde para a natureza; turquesa para a arte; azul-índigo para a harmonia; e violeta para o espírito.

No entanto, houve problemas no processo de produção devido à falta de disponibilidade de algumas das cores de tecido. Por isso, em 1979, adotou-se um design de seis faixas, que é o que prevalece até hoje, sem o rosa e o turquesa.

A bandeira de seis cores de Baker foi adotada em todo o mundo e se tornou um símbolo de orgulho e emblema da comunidade LGBTQ+ que é hasteada em manifestos durante o mês de junho e por qualquer um que busque se expressar com orgulho

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