O que a vitamina D pode fazer pelo seu corpo

Tanto a deficiência quanto o excesso desse nutriente podem levar a efeitos prejudiciais à saúde.

Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 26 de jul. de 2023, 12:04 BRT
As pessoas tomam banho de sol no Sticco mare, uma propriedade de praia perto do castelo ...

As pessoas tomam banho de sol no Sticco mare, uma propriedade de praia perto do castelo Miramare e um dos pontos de praia mais conhecidos de Trieste, na Itália.

Foto de Chiara Goia

vitamina D é um nutriente necessário para a saúde. De acordo com os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIH, na sigla em inglês), ela tem várias funções, como ajudar o corpo a absorver cálcio, uma das principais substâncias necessárias para fortalecer os ossos. 

"Além disso, o corpo precisa de vitamina D para outras funções. Os músculos necessitam dela para se movimentar e os nervos para transmitir mensagens entre o cérebro e outras partes do corpo. Ela também é essencial para o sistema imunológico combater bactérias e vírus que o atacam", acrescentam os NIH.

Quais são os efeitos da vitamina D na saúde?

De acordo com os NIH, há diferentes efeitos desse nutriente no corpo. Em crianças, a deficiência de vitamina D causa raquitismo, uma condição na qual os ossos ficam moles, fracos, deformados e doloridos. Em adolescentes e adultos, a falta desse nutriente causa osteomalácia, uma condição que provoca dor nos ossos e fraqueza muscular.

Além disso, a deficiência prolongada de vitamina D e cálcio faz com que os ossos se tornem frágeis e quebrem com mais facilidade, uma condição conhecida como osteoporose

Por outro lado, o consumo das quantidades recomendadas de vitamina D e cálcio por meio de alimentos (e suplementos, se necessário) ajuda a manter os ossos saudáveis e a prevenir a osteoporose.

Além disso, a vitamina D é importante para a saúde do coração e dos vasos sanguíneos, e também para manter a pressão arterial normal. Os NIH apontam estudos que reconhecem que os suplementos de vitamina D podem reduzir os níveis de colesterol no sangue e a pressão alta, dois dos principais fatores de risco para doenças cardíacas. Outras pesquisas, no entanto, não mostram nenhum benefício. 

A vitamina D melhora o funcionamento do cérebro

A vitamina D também é necessária para o funcionamento adequado do cérebro. De acordo com a instituição norte-americana, estudos demonstraram uma ligação entre níveis baixos de vitamina D no sangue e um risco maior de depressão. Entretanto, outros ensaios clínicos mostraram que tomar suplementos de vitamina D não previne nem alivia os sintomas da depressão.

Estudos sugerem uma ligação entre baixos níveis sanguíneos de vitamina D e o risco de esclerose múltipla. Apesar disso, ensaios clínicos com pessoas com esclerose múltipla mostraram que tomar suplementos de vitamina D não evita a piora ou a recorrência dos sintomas da condição.

A vitamina D também ajuda o corpo a controlar os níveis de açúcar no sangue. Porém, "vários ensaios clínicos com pessoas com e sem diabetes demonstraram que a suplementação de vitamina D não melhora os níveis de açúcar no sangue, a resistência à insulina ou os níveis de hemoglobina A1c (o nível médio de açúcar no sangue nos três meses anteriores)".

A ingestão excessiva de vitamina D pode ser prejudicial, alerta o órgão dos EUA. Níveis sanguíneos excessivamente altos de vitamina D podem causar náusea, vômito, fraqueza muscular, confusão, dor, perda de apetite, desidratação, micção e sede excessivas, além de pedras nos rins. 

"Concentrações extremamente altas de vitamina D podem causar insuficiência renal, arritmia e até mesmo a morte", acrescentam os NIH. Em caso de dúvida sobre os níveis de vitamina D e seus efeitos, os NIH recomendam que profissionais de saúde sejam consultados.

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