O que é uma galáxia? Elas são classificadas em 8 tipos, segundo a Nasa
A foto mostra a interação de suas próprias forças gravitacionais dobra duas galáxias espirais, conhecidas coletivamente como Arp 273, à medida que elas se aproximam e se preparam para se fundir a 300 milhões de anos-luz de distância.
A diversidade de galáxias no universo é impressionante e varia de objetos anões minúsculos e difusos a gigantes brilhantes em forma de espiral. Como explica a plataforma de conhecimento Encyclopaedia Britannica, estima-se que quase todas as galáxias tenham se formado logo após o nascimento do Universo.
Aprender sobre essas estruturas cósmicas não apenas enriquece nossa compreensão do Universo, mas também revela os processos fundamentais que moldaram tudo o que conhecemos.
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Uma barra avermelhada que atravessa a galáxia NGC 1300 afunila seu gás para o centro, desencadeando a rápida formação de estrelas.
Quais tipos de galáxias existem? A Nasa explica
Uma galáxia é "uma enorme agrupamento de gás, poeira e bilhões de estrelas, todas unidas pela gravidade", define a agência espacial norte-americana. Essas estruturas variam em forma e tamanho e apresentam uma diversidade fascinante no Universo.
A Nasa explica que alguns cientistas classificam as galáxias de acordo com suas formas e características, enquanto outros as organizam segundo a atividade de suas regiões centrais.
Em seu site, a Nasa menciona que existem oito tipos de galáxias. Seriam elas:
- Galáxias espirais: elas se assemelham a gigantescos redemoinhos formados por estrelas, bem como por uma grande quantidade de gás e poeira. Aproximadamente 60% das galáxias próximas à Terra são galáxias espirais. De fato, a Via Láctea é um excelente exemplo desse tipo.
- Galáxias elípticas: têm formas que variam de círculos esticados a elipses mais alongadas. São compostas principalmente de estrelas antigas, portanto, são menos brilhantes do que as espirais. As galáxias elípticas são as maiores e mais comuns observadas e representam cerca de 20% de todas as galáxias próximas.
- Galáxias lenticulares: são um cruzamento entre as duas anteriores. Elas têm o bojo central e o disco comuns às galáxias espirais, mas não têm “braços”. E, assim como as elípticas, elas têm populações estelares mais antigas. Os especialistas teorizam que essas galáxias são espirais de bilhões de anos cujos “braços” desapareceram. Ou que elas se formaram a partir de fusões de galáxias espirais.
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- Galáxias irregulares: não têm uma forma definida. Estão entre as menores galáxias observadas pelos cientistas, mas podem ser extremamente brilhantes. Como as espirais, as galáxias irregulares são cheias de gás, poeira e muitas estrelas jovens e brilhantes. Elas constituem cerca de 20% das galáxias próximas.
- Galáxias ativas: "cerca de 10% das galáxias conhecidas são ativas, o que significa que seus centros são mais de 100 vezes mais brilhantes do que a luz combinada de suas estrelas", descreve a agência estadunidense. Elas podem ser espirais, elípticas ou irregulares.
- Galáxias Seyfert: essas são as galáxias ativas mais comuns e também têm as energias mais baixas. Caracterizam-se por considerável radiação infravermelha e de raios-X, além de menor luminosidade de rádio.
- Quasares: são o tipo mais luminoso de galáxia ativa, segundo a Nasa. Eles são, de fato, alguns dos objetos mais brilhantes do universo. Não há quasares próximos à Via Láctea, mas seu estudo continua sendo crucial para a compreensão da evolução e da dinâmica das galáxias no universo.
- Blazares: parecem mais brilhantes do que outras galáxias ativas, mas isso se deve ao fato de seus potentes jatos apontarem quase diretamente para a Terra.