Quando um meteoro entra na atmosfera da Terra, ele explode em chamas, deixando um rastro brilhante, ...

Eclipse solar, superlua e chuva de meteoros: quando e como assistir aos fenômenos astronômicos de outubro

Quando um meteoro entra na atmosfera da Terra, ele explode em chamas, deixando um rastro brilhante, carinhosamente chamado de “estrela cadente”. Isso pode ser visto em qualquer noite, mas ocasionalmente esse número aumenta drasticamente, gerando “chuvas de meteoros” ou “chuvas de meteoros”, explica a Nasa. Nesta exposição de 30 segundos, um meteoro atravessa o céu durante a chuva de meteoros Perseidas de 2021 na Virgínia Ocidental, EUA.

Foto de Bill Ingalls Nasa
Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 30 de set. de 2024, 18:09 BRT

Outubro chega com um calendário de fenômenos astronômicos para encantar o olho humano, pois ocorrerão alguns dos eventos mais marcantes que o convidam a levantar os olhos para o céu: de um eclipse solar a uma superlua e uma chuva de meteoros.

National Geographic reuniu alguns dos eventos imperdíveis de outubroa melhor maneira de apreciá-los.

Este mapa da Nasa mostra o caminho previsto para o eclipse em 2 de outubro de 2024. O caminho do eclipse anular está marcado em vermelho. Linhas amarelas paralelas traçam a extensão do viés. As porcentagens em cada uma dessas curvas indicam a área máxima do Sol coberta pela Lua.

Foto de Estudo de visualização científica da Nasa

Eclipse solar anular em outubro de 2024: quando e onde vê-lo

O mês começa com um dos fenômenos mais marcantes: um eclipse solar, que será visível em algumas partes da América do Sul, como Chile e Argentina, embora outros lugares vejam apenas um eclipse solar parcial. Esse é o último eclipse do ano, após o eclipse solar total em abril e os eclipses lunares em março e setembro.

Nesse caso, o satélite da Terra estará longe, portanto não cobrirá completamente o Sol, criando um anel deslumbrante de luz solar ao redor da silhueta da Lua (razão pela qual esse tipo de eclipse é chamado de anular ou anel de fogo), explica o Farmers' Almanac, um compêndio de conhecimento sobre clima, jardinagem, preservação da terra e outros tópicos publicado há mais de 100 anos nos Estados Unidos.

Como explica a Nasa, a “antumbra” é “a parte central da sombra do eclipse, onde a silhueta da Lua é completamente cercada por um anel de luz solar”. Os observadores dentro da antumbra experimentam a anularidade (eles veem o anel), enquanto aqueles que estão na parte da sombra fora da antumbra, chamada de penumbra, veem apenas um eclipse parcial.

Com isso em mente, o eclipse anular será visto na América do Sul apenas no Chile e na Argentina. Especificamente, o caminho do eclipse passará inicialmente ao norte de Kiribati (um país insular localizado a nordeste da Austrália), depois a nordeste da Polinésia Francesa e da Ilha Pitcairn. Em seguida, cruzará a Ilha de Páscoa (no Chile), onde o anel solar persistirá por seis minutos às 13h04, horário local, informa o Farmers' Almanac.

Cerca de 68 minutos depois, a sombra do eclipse chegará à América do Sul. Ela entra no Pacífico pela região do Parque Nacional Laguna San Rafael, no Chile, e sai pelo Atlântico na província de Santa Cruz, bem ao sul da Argentina. “Sua trajetória contorna o norte das Ilhas Malvinas e, por fim, se desprende da superfície terrestre ao norte da Geórgia do Sul e das Ilhas Sandwich do Sul”, diz o compêndio de conhecimento.

Enquanto isso, o eclipse solar parcial será visto no meio da manhã no oeste do México. Outros países que passarão pelo eclipse parcial são: norte da Argentina e do ChileUruguaiParaguaiBolívia Brasil.

Deve-se observar que aqueles que desejam observar o fenômeno devem usar proteção adequada para os olhos, como óculos de eclipse ou um visor solar portátil seguro, pois em nenhum momento o Sol estará completamente coberto.

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    Uma superlua surge atrás do foguete Soyuz na plataforma de lançamento no Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, na segunda-feira, 14 de novembro de 2016.

    Foto de Bill Ingalls Nasa

    Quando ocorrerá a superlua de outubro?

    O mês continua com uma superlua, um fenômeno que “ocorre quando a lua cheia coincide com o ponto de maior aproximação da Lua com a Terra em sua órbita elíptica, um ponto conhecido como perigeu”, define a Nasa. Esse é um evento notável porque ocorre apenas três ou quatro vezes por ano.

    Nessas ocasiões, o satélite pode parecer até 14% maior e 30% mais brilhante do que a Lua mais fraca do ano, observa a agência espacial americana.

    A próxima superlua ocorrerá em 17 de outubro e será a terceira de quatro consecutivas. Ela também se destacará no ano como a que mais se aproxima da Terra, acrescenta o Farmers' Almanac.

    Como ver a chuva de meteoros Oriônidas

    chuva de meteoros Orionídeas começou em 26 de setembro e durará até 22 de novembro, mas a melhor época para vê-la será em outubro, com o pico de observação ocorrendo na noite de 20 para 21 de outubro, de acordo com a American Meteor Society, uma organização científica sem fins lucrativos dos Estados Unidos fundada em 1911 para informar, incentivar e apoiar atividades de pesquisa astronômica.

    As Oriônidas são uma chuva de estrelas de intensidade média que, às vezes, atinge uma atividade muito intensa. Em um ano normal, elas produzem entre dez e 20 estrelas por hora, no máximo. Nessa ocasião, a Lua, em sua fase gibosa minguante, pode ser desfavorável durante o pico de observação. Os meteoros que geram esse evento espetacular no céu são fragmentos do famoso cometa 1P/Halley.

    Essa chuva de estrelas pode ser vista a olho nu, portanto não há necessidade de binóculos ou telescópio. Mas esteja preparado para vê-las: encontre um local aberto, longe da poluição luminosa, e espere seus olhos se ajustarem à escuridão, recomenda o Royal Museums Greenwich, uma organização dedicada a enriquecer a compreensão das pessoas sobre o mar, a exploração espacial e o papel da Grã-Bretanha na história.

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