A precária vida dos imigrantes venezuelanos em Manaus
Os abrigos dão conta de uma pequena parcela dos imigrantes – grande parte se amontoa em tendas e barracas improvisadas.
Por Fabio Zuker
Publicado 8 de mai. de 2019, 12:48 BRT, Atualizado 5 de nov. de 2020, 03:22 BRT

Cerca de 300 imigrantes venezuelanos moram neste acampamento improvisado próximo à rodoviária de Manaus (AM).
Foto de Thays BittarUm grupo de amigos imigrantes venezuelanos moram embaixo deste viaduto, próximo à rodoviária de Manaus (AM).
Foto de Thays BittarIndígena warao em Manaus (AM). Devido às condições ambientais críticas do delta do Orinoco, seu território ancestral, há quase 60 anos os warao mantém estreitas relações de trocas com a cidade, vendendo redes, chapéus e artesanato, obtendo em retorno, alimentos e medicamentos.
Foto de Thays BittarA situação dos imigrantes venezuelanos que moram no acampamento próximo à rodoviária de Manaus (AM) é precária e pouco adequada para o desenvolvimento de dezenas de crianças.
Foto de Thays BittarRoupas dos imigrantes que moram embaixo do viaduto próximo à rodoviária secam ao sol.
Foto de Thays BittarImigrantes cozinham em fogo aberto aceso com restos de madeira no acampamento improvisado próximo à rodoviária de Manaus (AM).
Foto de Thays BittarBanheiro improvisado utilizado pelos imigrantes que moram sob viaduto próximo à rodoviária de Manaus (AM).
Foto de Thays BittarAté fins de 2018, a Cáritas de Manaus (AM), organização ligada à Igreja Católica, atendeu mais de 3 mil imigrantes venezuelanos. Desde este ano, no entanto, a prefeitura assumiu a responsabilidade pela acolhida. Ainda assim, alguns imigrantes procuram a instituição em busca de ajuda.
Foto de Thays Bittar“Viemos caminhando a pé e pedindo carona. Um mês de caminhada. Um mês comendo mangas e laranjas”, conta o cacique Orlando, líder dos warao que vivem no abrigo no centro de Manaus (AM), sobre o trajeto entre Venezuela e Brasil.
Foto de Thays Bittar“Todo ano a água chega, e acaba com a comida. Todo ano chega água do mar, sobe até dez metros, e destrói tudo”, diz o imigrante Juan Rojas sobre o delta do Orinoco, território tradicional dos indígenas warao. Com as mudanças do clima e a crise política na Venezuela, muitos waraos decidiram se mudar para o Brasil.
Foto de Thays BittarAbrigo onde vivem imigrantes venezuelanos da etnia indígena warao, no centro de Manaus (AM).
Foto de Thays BittarDepois de um assalto na rua Tarumã, no centro de Manaus (AM), venezuelanos warao saem do abrigo para investigar o ocorrido.
Foto de Thays BittarJovens e crianças brincam no abrigo de imigrantes indígenas warao em Manaus (AM).
Foto de Thays BittarVenezuelanos da etnia indígena warao vivem neste abrigo que era a antiga residência de um padre. O imóvel foi cedido depois de um acordo entre Igreja Católica e prefeitura de Manaus (MG).
Foto de Thays Bittar