Vigiada, tensa e silenciada, Washington aguarda a posse do novo presidente
O centro da capital norte-americana está passando por uma transição presidencial diferente de qualquer outra vista na história recente. Veja as imagens.

18 de janeiro: Quase 200 mil bandeiras americanas estão no National Mall para simbolizar aqueles que não podem comparecer à posse devido à pandemia. Na terça-feira, 19 de janeiro, o presidente eleito Joe Biden e a vice-presidente eleita Kamala Harris iluminarão o Lincoln Memorial Reflecting Pool para homenagear os quase 400 mil americanos que morreram vítimas da covid-19.
18 de janeiro: Para evitar ameaças de violência na posse, as autoridades locais e os militares dos EUA implementaram medidas de segurança sem precedentes no centro de Washington, D.C. Um perímetro de guardas armados e uma cerca de 2,1 m de altura impedem que indivíduos não autorizados cheguem ao Capitólio.
18 de janeiro: Cercas, barricadas de concreto e até fitas policiais marcam as ruas ao redor do Capitólio dos EUA, no centro de Washington, D.C. O Serviço Nacional de Parques fechou o acesso do público ao National Mall até 21 de janeiro, um dia após a posse.
18 de janeiro: Os transeuntes param para observar os guardas nacionais posicionados ao redor do Capitólio. O prefeito Muriel Bowser, de Washington, D.C., e os governadores da Virgínia e de Maryland pediram às pessoas que não comparecessem à posse e, em vez disso, assistissem à cerimônia virtualmente.
18 de janeiro: Enquanto a cidade se prepara para o presidente-eleito Joe Biden assumir o Salão Oval, itens com Donald Trump são vendidos no Washington Welcome Center, no centro de Washington, D.C.
18 de janeiro: Uma residente de D.C. segura uma placa de protesto ecoando a afirmação da Presidente da Câmara, Nancy Pelosi, de que o presidente Trump é um "perigo claro e presente", em discurso de 13 de janeiro em que Pelosi defendia o impeachment de Trump.
18 de janeiro: O Trump International Hotel cercado por cercas em preparação para a transição presidencial. Nos últimos quatro anos, o hotel atraiu lobistas e líderes estrangeiros na esperança de obter favores em Washington, D.C.
18 de janeiro: Membros da Guarda Nacional do Texas se reúnem no saguão do hotel Homewood Suites, às 5h, no centro de Washington, D.C., antes de iniciar as tarefas do dia.
18 de janeiro: Guardas Nacionais Armados patrulham as estradas que levam ao Capitólio. As autoridades de Washington também fecharam 13 estações de metrô e redirecionaram 26 rotas de ônibus devido ao perímetro de segurança.
18 de janeiro: Em qualquer outro ano, Anacostia, um bairro no sudeste de Washington, D.C., normalmente celebra o Dia de Martin Luther King Jr. com um desfile, bandas de colégio e esquadrões de dança. Este ano, o bairro estava tranquilo devido à pandemia, mas os sinais do reverendo ainda marcam a Avenida Martin Luther King Jr.
16 de janeiro: Com bandeiras tremulando e música ecoando, a praça Vidas Negras Importam – parte da rua 16 Noroeste em frente ao parque Lafayette e à Casa Branca – permaneceu aberta para pedestres, transformando-se em uma ilha de som em meio a um mar de melancolia e silêncio protegido por barricadas.
17 de janeiro: Tropas da Guarda Nacional passam pelo centro de Washington D.C., no cruzamento da avenida Nova York com a rua H Noroeste. O brilho de semáforos e o nascer do sol iluminam o trajeto no domingo.
16 de janeiro: Postos de controle de veículos da Guarda Nacional, como este na 7th Street NW, marcam o perímetro de uma "Zona Verde" fortificada.
16 de janeiro: Um homem observa um ponto de controle de veículos montado pela Guarda Nacional do outro lado da rua onde mora, próximo à Rua 7 Sudoeste.
15 de janeiro: Como proteção contra possíveis tumultos e manifestações, comerciantes do centro de Washington D.C. cobriram as portas e janelas de seus estabelecimentos com tábuas.
17 de janeiro: Fora da “zona verde” protegida, a vida no Distrito de Colúmbia segue normalmente. No Parque Dupont Circle, ao noroeste de Washington D.C., Winter Smith, de 6 anos, prepara-se para um piquenique com sua mãe Sydney Smith, e sua tia, Mikaela Smith. “Gostaríamos de poder comemorar a posse do presidente, mas não poderemos ir”, disse Mikaela Smith.
17 de janeiro: Imagens de estátuas sorridentes do Museu de Cera Madame Tussauds’ de Washington D.C. parecem contemplar a Rua 10 Noroeste abandonada.
17 de janeiro: Aberta apesar do intenso esquema de segurança, esta loja de presentes próxima a um ponto de controle da Guarda Nacional exibe produtos comemorativos à posse do presidente eleito Joe Biden e sua vice, Kamala Harris.
16 de janeiro: Luzes refletidas de cercas montadas ao redor do Monumento de Washington, que está protegido juntamente com o National Mall como parte das medidas de segurança durante os preparativos para a posse do novo presidente.
15 de janeiro: Uma barricada dupla cerca a entrada do Trump International Hotel de Washington, D.C. Ainda que as autoridades locais tenham desaconselhado viagens à região para a ocasião da posse, os principais hotéis continuam abertos, com medidas de segurança reforçadas e preços elevados – alguns quadruplicaram o valor das diárias.
15 de janeiro: Diversas ruas de Washington, D.C. do entorno do Capitólio e do National Mall estão bloqueadas para veículos e são vigiadas pela Guarda Nacional. Conhecida como “zona vermelha”, o acesso à área é restrito a veículos autorizados, em um esquema de bloqueio da cidade jamais visto.
15 de janeiro: Cercas isolam o perímetro do National Mall e do Memorial de Washington, deixando a região inacessível.
17 de janeiro: Um policial do Distrito de Colúmbia controla a entrada de pedestres em uma área restrita na esquina das ruas 14 e H – um dos principais pontos da cidade que normalmente estaria bastante movimentado com turistas e pessoas fazendo compras, mas agora faz parte da “Zona Vermelha” restrita. Diversos pontos de controle limitam o tráfego de pedestres na cidade.
15 de janeiro: Uma coroa de flores solitária enfeita a base do Memorial de Martin Luther King em Washington, D.C.
