Conheça 4 alimentos anti-inflamatórios e como eles agem no corpo

Alguns alimentos são considerados pela medicina capazes de reduzir a inflamação do organismo e podem melhorar a saúde, como em casos de doenças reumáticas.

O salmão é rico em ômega-3, que possui várias propriedades anti-inflamatórias.

Foto de Corey Arnold
Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 17 de fev. de 2023, 12:22 BRT

A maioria das pessoas pode melhorar a sua saúde incorporando alimentos variados e balanceados para a própria dieta, como afirma o Osher Center for Integrative Health, entidade ligada à Universidade da Califórnia, em São Francisco (UCSF), Estados Unidos.

Entre esses alimentos, estão frutas, verduras, cereais integrais, legumes e frutos secos que são capazes de reduzir inflamações, além dos sintomas e dos riscos de agravamento de doenças reumáticas. Mas somente uma dieta anti-inflamatória não é capaz de curar essas e outras enfermidades  em definitivo.

Diante disso, conheça quatro alimentos que produzem efeitos anti-inflamatórios e saiba como eles atuam no corpo humano.

1. Frutas e verduras são alimentos anti-inflamatórios 

Antioxidantes como o polifenol e os carotenoides estão presentes em frutas e verduras. Junto com as fibras, ajudam a reduzir o risco de inflamações como no caso das que afetam o intestino e do  reumatismo (conjunto de diferentes doenças que acometem ossos, articulações, músculos e outros órgãos como rins, coração e pulmões, como explica o Ministério da Saúde).

Como exemplo de frutas que se encaixam nesse caso, são citadas mirtilo, framboesa, morango, melão, pêssego, laranja, toranja, romã, amora, cereja, maçã, abóbora  e pêra.

Já no caso das verduras, espinafre, couve, acelga, brócolis, repolho, couve-flor, cenoura e beterraba são exemplos que possuem esse efeito. 

Algumas sementes e frutos secos também possuem ômega-3.

Algumas sementes e frutos secos também possuem ômega-3.

Foto de Victor Moriyama

2. Carboidratos integrais são menos inflamatórios

Os carboidratos anti-inflamatórios caracterizam-se por possuir baixo índice glicêmico (IG), que é a rapidez com que o corpo absorve um alimento e o transforma em glicose, segundo explica o Osher Center.

Além disso, a substituição de cereais refinados por cereais integrais colabora com a redução da inflamação. Entre eles, estão o arroz refinado, arroz integral, quinoa e aveia.

Por outro lado, os cientistas alertam que os produtos feitos com farinha (pão e sobremesas com excesso de açúcar, por exemplo) aumentam a inflação no sistema digestivo e recomendam que as pessoas limitem o consumo.

3. Gorduras boas ajudam a desinflamar

As gorduras boas são ricas em ácidos graxos monoinsaturados e possuem ômega-3. Entre os alimentos classificação desta maneira, estão:

Carne de peixe

De acordo com o Osher Center, o ômega-3 possui uma série de propriedades anti-inflamatórias que o corpo humano não é capaz de produzir sozinho. Logo, é possível obtê-las a partir da inclusão de salmão, sardinha, arenque e bacalhau-negro na dieta alimentar.

Sementes e frutos secos

As sementes (como chia e linhaça) e os frutos secos também possuem ômega-3, afirmam os estudiosos. Além disso, azeite de oliva, ovo e abacate também apresentam gorduras boas que previnem a inflamação.

4. Cúrcuma e gengibre e suas propriedades anti-inflamatórias

A cúrcuma (também conhecida no Brasil como açafrão-da-terra) é uma planta cujo uso medicinal é muito popular na Ásia. Ela contém uma substância química chamada curcumina, que possui propriedades anti-inflamatórias e que também é a responsável por sua coloração amarela.

Por último, os pesquisadores do Osher Center recomendam a inclusão do gengibre na alimentação por conta dos seus efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes.

mais populares

    veja mais

    mais populares

      veja mais
      loading

      Descubra Nat Geo

      • Animais
      • Meio ambiente
      • História
      • Ciência
      • Viagem
      • Fotografia
      • Espaço

      Sobre nós

      Inscrição

      • Assine a newsletter
      • Disney+

      Siga-nos

      Copyright © 1996-2015 National Geographic Society. Copyright © 2015-2024 National Geographic Partners, LLC. Todos os direitos reservados