No Dia da Música, conheça (algumas das) cidades mais musicais do mundo
Inspire-se nestas cinco cidades-referência do mundo das canções, entre elas o Rio de Janeiro.
Das rimas infantis aos hinos fúnebres, a música toca todos os aspectos de nossas vidas: nos ajuda a lembrar e comunicar, conformar e resistir, e isso nos faz sentir bem. Alguns até sugerem que a música é uma das coisas que nos torna verdadeiramente humanos.
Em 1975, o Conselho Internacional de Música da Unesco nomeou o 1º de outubro como o Dia Internacional da Música, como forma de celebrar esta forma de arte e encorajar a paz e a amizade entre as nações. Aqui, apresentamos cinco destinos em que a música tem importância fundamental, tornando-se referência mundial e motivo de orgulho para os moradores locais.
Rio de Janeiro
Alguns lá fora podem até pensar que a musicalidade do Rio de Janeiro se resume à bossa nova e à clássica Garota de Ipanema, que se tornou um hit global nos anos 1960. Mas a mítica cidade brasileira tem muito a oferecer neste novo milênio.
MPB, choro e samba são gêneros tipicamente brasileiros encontrados no Rio. É no funk carioca, contudo, uma fusão do miami bass oitentista com a cultura das favelas, que a cidade dá grandes provas de vitalidade e originalidade. Até o DJ norte-americano Diplo se rendeu a ela, mas é no Rio que este gênero soa mais apropriado, conquistando locais e turistas de todos os lugares.
Austin (Estados Unidos)
“O melhor sobre Austin é que sua reputação em relação à música não é falsa”, diz Chris Richards, crítico musical do Washington Post.
Berço da música folk e do country, a cidade texana também deu origem aos festivais Austin City Limits e SXSW, alguns dos mais renomados hoje em escala mundial. Ambos se esforçam para reunir astros globais como Paul McCartney e também novatos promissores. O crítico Chris Richards também cita a incrível e vibrante cena punk hardcore da cidade, à margem dos gêneros mais comerciais.
Estocolmo (Suécia)
Se você escutou qualquer música pop nas últimas décadas, as chances são altas de que algum artista sueco tenha a ver com isso.
Nomes como ABBa ou Zara Larsson são referências mais comuns, mas os compositores são ainda mais influentes, lançando hits do K-pop ao indie folk. Muito artistas globais passam sempre em turnês por Estocolmo, e bandas como os Backstreet Boys foram até lá para se inspirarem com grandes compositores. E o Spotify, sediado na cidade, possui hoje uma influência que não pode ser subestimada.
Seul (Coreia do Sul)
A invasão da música americana nos anos 1960 assemelha-se à invasão K-pop da última década. A Coreia cultivou estrategicamente os ídolos locais, embalados para os mercados internacionais e doméstico, e fez de Seul um foco da música pop.
Bares, cafés e boates musicais estão em constante ascensão na cidade, além de o indie rock e o punk metal também estarem nos holofotes. A população de 10 milhões de habitantes da cidade também é entusiasta dos shows ao vivo, fazendo com que Seul com que seja uma parada imperdível para os artistas em turnê – e um banquete para os amantes da música.
Joanesburgo (África do Sul)
A capital da África do Sul viu a música emergir como uma reação poderosa às lutas do povo contra o apartheid e seus legados racistas. Agora, artistas mais jovens, crescendo pós-apartheid e livres das leis de censura que restringiram seus mentores, estão enfrentando os mesmos problemas em novos estilos.
Trap e hip-hop estão por lá, mas há a música tradicional dos mais de dez grupos étnicos da cidade, além de pop, house e jazz clássico. O Afropunk Fest, nascido no Brooklyn, uma mostra anual de talentos negros em música, moda, cinema e arte, expandiu-se para Joanesburgo em 2017.