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Página do Fotógrafo
Newsha Tavakolian
A OMS ressalta que o sedentarismo também prejudica as pessoas adultas porque está associado a problemas de saúde como uma maior mortalidade.
Milhares de mosquitos brancos aglomeravam-se na tela da janela do restaurante. Lago Urmia, Irã.
Isolada na pandemia, uma designer de roupas senta-se no parapeito de sua janela durante o normalmente movimentado Ano Novo iraniano. Diferente da anosmia, que é a completa perda de olfato, o paciente com parosmia confunde os cheiros – gasolina em vez de café, por exemplo.
O Lago Urmia, no Irã, é um habitat crítico para pássaros e costumava ser um destino turístico popular. Ele está secando devido à mudança climática e a problemas de gerenciamento.
Em Karaj, no Irã, um menino acende uma vela para celebrar o Mehregan, uma festa do zoroastrianismo conhecida como Festival Persa do Outono. A festa homenageia o ente divino da religião responsável pela amizade e amor.
Reportagem de março de 2018 registrou lagos do mundo inteiro secando. No Irão, o lago Urmia é um atração turística popular, mas encolheu em 80% desde os anos 1980.
PARQUE NACIONAL BAND-E-AMIR, AFEGANISTÃO Situado na cordilheira Hindu Kush, o Band-e-Amir é o primeiro parque nacional do Afeganistão. Seus lagos cerúleos, separados por represas naturais feitas de depósitos de travertino, são uma raridade geológica e as águas atraem milhares de afegãos de províncias de todo o país a cada ano. “Os afegãos acreditam que a água [do parque] é sagrada”, conta a fotógrafa Newsha Tavakolian. “Presenciei um soldado combalido sendo levado ao lago por sua família. Eles amarraram uma corda em volta dele e o empurraram para o lago. Disseram que a água iria curá-lo. Pedi a uma mulher que me jogasse na água. Foi a água mais fria que eu já vi na minha vida.”
Banhistas de verão no lago Urmia, Irã, desfrutam das águas coloridas de vermelho por bactérias e algas. Turistas de todo o país visitam o lugar há várias gerações, mas o número de visitantes tem caído desde desde que o lago diminuiu em 80% desde a década de 1980.
An actress in Islamic dress passes before 2,500-year-old carvings in Persepolis, Iran. The earliest ruins of Persepolis date back to the sixth century B.C., when it was the capital of the Persian Empire.
TEERÃ, IRÃ “Os fotógrafos tradicionais já são desafiados pela maneira como capturam o mundo virtual e tudo o que acontece nele. Com o coronavírus, eu também me sinto fisicamente desafiada”, diz a fotógrafa de Teerã Newsha Tavakolian, que furou a própria quarentena para fotografar imagens assustadoras em sua cidade natal. “Meu compromisso é contar histórias, mas muitas vezes são histórias de outras pessoas. Desta vez, o que está acontecendo também diz respeito a mim.”