A região da conhecida como “Anel de Fogo" do Pacífico é a maior zona sísmica do mundo. Nela ...

O que é um terremoto?

Entenda o que causa os tremores repentinos que podem destruir cidades inteiras – ou, às vezes, nem ser notado.

A região da conhecida como “Anel de Fogo" do Pacífico é a maior zona sísmica do mundo. Nela se encontram países como o Japão (foto), que é um dos países com maior incidência de terremotos no planeta, e também Taiwan, que aprendeu a resistir a sismos de mais de 7 pontos na escala Richter. 

Foto de Michael S. Yamashita
Por Redação National Geographic
Publicado 6 de fev. de 2023, 12:41 BRT, Atualizado 3 de abr. de 2024, 18:10 BRT

Um terremoto, ou abalo sísmico, é como se chama o movimento brusco e repentino de um terreno. Esse fenômeno pode abalar estruturas e destruir cidades inteiras ou sequer ser sentido a depender de sua magnitude, como explica o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês). 

(Você pode se interessar por: Terremoto durou 32 anos e cientistas querem saber como)

O que causa um terremoto

Sejam eles fracas vibrações ou verdadeiros desastres, a causa de todos os terremotos naturais é a mesma. Segundo explica o USGS, um abalo sísmico – como também são chamados os terremotos – são resultado do deslizamento e do atrito entre as placas tectônicas, que são grandes blocos rochosos semirrígidos que compõem a crosta terrestre e estão em constante movimento. 

Por vezes, as placas se chocam entre si durante esse deslocamento em locais que se chamam “falhas”. Esse atrito libera uma grande quantidade de energia, em forma de ondas, que se propagam em todas as direções e que causam os tremores sentidos na superfície da Terra, segundo conta o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP), uma das entidades brasileiras que estuda o assunto.

Escombros do terremoto de 2008 nas montanhas de Wolong, na China.

Foto de Ami Vitale

Como medir a magnitude e intensidade dos terremotos

A gravidade de um terremoto pode ser medida de duas formas: pela magnitude e pela intensidade

A magnitude, de acordo com o IAG, é o que mede o tamanho do tremor e está relacionada com a energia sísmica liberada e com a amplitude das ondas registradas na origem. Essas medições são feitas por aparelhos que registram os movimentos do solo chamados sismógrafos. 

A escala usada para calcular o tamanho do terremoto é a Escala sismológica de Richter, elaborada pelos sismólogos Charles Richter (dos Estados Unidos) e Beno Gutenberg (da Alemanha). Segundo explica o IAG, a escala  teoricamente não tem limites, mas os registros normalmente variam de 0 a 10 graus de magnitude, sendo que de 8 para cima já representam terremotos desastrosos. 

Por exemplo, o epicentro do terremoto que ocorreu na região entre Turquia e Síria, no início de fevereiro de 2023, atingiu 7.8 de magnitude – ou seja – foi um abalo sísmico de alta magnitude

Já a intensidade descreve os efeitos produzidos pelos terremotos em locais da superfície terrestre. Segundo o Instituto da USP, a classificação da intensidade sísmica é feita a partir da observação in loco dos danos ocasionados nas construções, pessoas ou meio ambiente. 

No caso do terremoto na Turquia, o relatório de impacto do USGS registrou o tremor com nível “vermelho” (mais grave) para perdas econômicas e “laranja” (segundo mais grave) para fatalidades, indicando desastre generalizado, prováveis danos extensos e baixas significativas. 

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