Por que o retrato fantasmagórico desta hiena foi a melhor foto de animais selvagens de 2025?

Descubra as melhores fotografias da vida selvagem em terra e no mar que ganharam o Wildlife Photographer of the Year – competição anual organizada pelo Museu de História Natural de Londres. Os cliques são surpreendentes!

Por Richard Kemeny
Publicado 16 de out. de 2025, 17:55 BRT
O fotógrafo sul-africano Wim van den Heever é o Wildlife Photographer of the Year de 2025, um ...

O fotógrafo sul-africano Wim van den Heever é o Wildlife Photographer of the Year de 2025, um concurso anual organizado pelo Museu de História Natural de Londres. A foto de Van den Heever superou mais de 60.000 fotos enviadas de 113 países. Sua fotografia mostra a esquiva e ameaçada hiena marrom rondando uma cidade fantasma abandonada de mineração de diamantes em Kolmanskop, Namíbia.

Foto de Wim van den Heever, Wildlife Photographer of the Year

Wim van den Heever levou dez anos para capturar sua foto perfeita. Depois de notar pegadas e fezes em uma cidade mineira abandonada ao longo da costa sul da Namíbia, ele viu uma oportunidade de tirar uma foto de uma hiena marroma mais rara do mundo. Em meio à neblina que vinha do Oceano Atlântico, ele montou sua câmera e esperou. E esperou.

A paciência e a perseverança de Van den Heever foram recompensadas com um retrato impressionante e fantasmagórico de uma hiena marrom “no enquadramento mais perfeito que se pode imaginar”, contemplando a noite ao lado dos restos esqueléticos de um prédio abandonado há muito tempo. A fotografia, intitulada “Ghost town visitor” (“Visitante da cidade-fantasma”), rendeu a ele o prestigioso título de 61º Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano, concedido hoje pelo Museu de História Natural de Londres.

A fotografia é uma “justaposição assustadora da natureza se recuperando da civilização humana”, disse a jurada do concurso Akanksha Sood Singh (uma das cineastas de história natural mais premiados da Índia) em um comunicado à imprensa. “Esta imagem é uma história multifacetada de perda, resiliência e o triunfo silencioso do mundo natural, tornando-a uma obra inesquecível da fotografia da vida selvagem e da conservação.”

Já o prêmio História do fotojornalista foi para o espanhol Javier Aznar González de Rueda. Seu ...

Já o prêmio História do fotojornalista foi para o espanhol Javier Aznar González de Rueda. Seu trabalho explorou a complexa relação entre humanos e cascavéis nos Estados Unidos. As caçadas anuais às cascavéis, nas quais os caçadores competem para coletar o maior número possível de cobras, começaram na década de 1930. Hoje, essas competições estão perdendo seu apelo, mas em alguns estados, o sentimento anti-cascavel continua forte. A foto mostra uma cobra morta e que está sendo esfolada por um voluntário na cidade de Sweetwater, no Texas. Sua carne e pele foram vendidas posteriormente. Os defensores das caçadas às cascavéis às vezes citam a receita dessas vendas como motivo para continuar. No entanto, alguns eventos mudaram seu foco para programas educacionais, nos quais os visitantes aprendem sobre as cascavéis e as celebram.

Foto de Javier Aznar González De Rueda, Wildlife Photographer of the Year

Como o vencedor deste ano conseguiu a foto

Noturnas e solitárias, as hienas marrons raramente são vistas e não são um tema fácil de fotografar. No entanto, sabe-se que elas viajam por Kolmanskop, um antigo assentamento de mineração de diamantes em ruínas, enquanto se dirigem para a costa do deserto de Namibe em busca de filhotes de focas e carniça levada pela maré.

Percebendo que essas hienas eram muito esquivas para serem fotografadas pessoalmente, van den Heever usou câmeras com sensores de movimento para clicá-las remotamente. Isso trouxe uma nova série de desafios — desde a iluminação até disparos falsos e enormes montes de areia soprada do deserto. 

Dez anos depois de conceber a foto pela primeira vezapós muitos resultados decepcionantes, ele finalmente conseguiu sua foto. “Posso dizer que dei cambalhotas?”, diz van den Heever. “Fiquei extremamente, extremamente feliz, não conseguia acreditar.”

Para o fotógrafo, a imagem transmite uma mensagem simples: a vida selvagem não está separada ou distante de nós. “Mesmo em nossas cidades e ambientes urbanos, a natureza encontra uma maneira de conviver conosco, e a coexistência é possível se estivermos dispostos a abraçá-la”, diz ele. “Essa é basicamente a história que estou tentando contar.”

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    Os visitantes contemplam centenas de cascavéis-diamante-ocidentais na caça anual a essas serpentes realizada em Sweetwater, Texas. Muitas dessas cobras serão mortas e vendidas por sua pele e carne. As caçadas também podem prejudicar outros animais: as cobras são frequentemente expulsas de seus abrigos nas rochas com a fumaça da gasolina.

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    Gotas de veneno mortal pingam em um copo enquanto uma cascavel-diamante-oriental é ordenhada. O veneno é usado para produzir antídoto e tem o potencial de tratar certas condições médicas, como dor nervosa crônica.

    Foto de Javier Aznar González De Rueda, Wildlife Photographer of the Year

    Ameaças à vida selvagem são foco para os vencedores do concurso

    competição de 2025 recebeu um número recorde de 60.636 inscrições de 113 países e territórios. Além de conceder um grande prêmio, a competição também dá 18 prêmios adicionais a fotos que destacam a vida selvagem.

    O fotógrafo brasileiro explorador de National Geographic Fernando Faciole ganhou o Prêmio Impacto deste ano com “Órfão da estrada”, uma imagem comovente de um filhote de tamanduá-bandeira — órfão devido a um atropelamento — seguindo seu cuidador após uma refeição noturna em um centro de reabilitação. Depois de desenvolver habilidades de sobrevivência, o filhote será solto de volta na natureza.

    Em “End of the round-up” (“Fim da caçada”), o portfólio do fotojornalista espanhol Javier Aznar González de Rueda retrata a complexa relação entre humanos e cascavéis nos Estados Unidos. González de Rueda esperava inspirar a proteção dessas cobras — ao mesmo tempo demonizadas e estudadas para a medicina de ponta — e que estão desaparecendo da paisagem estadunidense. As fotos e a história que elas contam renderam a Rueda o prêmio de fotojornalista.

    Embora muitas das categorias do concurso destaquem uma foto, o Prêmio Portfólio é concedido ao conjunto da obra de um fotógrafo. Este ano, o reconhecimento foi para o fotógrafo autodidata Alexey Kharitonov, cujo portfólio de fotos tiradas por drones documentou os detalhes hipnotizantes dos terrenos remotos e extensos do norte da Rússia, Sibéria e Ásia. Duas fotos, “Ice motifs” e “Taiga moon”, mostram um lago congelado e um monte gramado cercado por gelo, pinheiros e musgo esfagno.

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      Além de destacar um vencedor geral, o concurso escolhe as melhores fotos também em subcategorias, como o Prêmio de Impacto em Fotojornalismo. O vencedor deste ano foi a imagem do brasileiro Fernando Faciole de um filhote de tamanduá órfão seguindo seu cuidador em um centro de reabilitação. Fernando queria destacar as consequências das colisões rodoviárias, uma das principais causas do declínio do número de tamanduás gigantes no Brasil. A mãe desse filhote foi morta por um veículo, e a esperança é que ele seja solto de volta na natureza depois de ser incentivado a desenvolver habilidades cruciais de sobrevivência por seu cuidador.

      Foto de Fernando Faciole, Wildlife Photographer of the Year
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      Jon A Juárez, da Espanha, venceu a categoria de fotojornalismo deste ano por sua foto que documenta a ciência inovadora para salvar o rinoceronte branco do norte da extinção por meio da fertilização in vitro (FIV). Este feto de rinoceronte-branco-do-sul, que não sobreviveu devido a uma infecção, foi a primeira transferência bem-sucedida de embrião de rinoceronte para uma mãe substituta. Esta descoberta abre caminho para salvar o raro rinoceronte branco do norte da extinção, já que os cientistas agora podem trabalhar para transferir o primeiro embrião de rinoceronte branco do norte para uma mãe substituta rinoceronte branco do sul.

      Foto de Jon A Juárez, Wildlife Photographer of the Year

      Além de reconhecer imagens impressionantes de participantes mais estabelecidos, o concurso também reserva prêmios para jovens fotógrafos da vida selvagem

      O vencedor do prêmio Rising Star — concedido a fotógrafos promissores entre 18 e 26 anos — foi o alemão Luca Lorenz por sua foto de uma atrevida capivara-pequena (também conhecida como coipo ou rata-de-água) roubando a cena de cisnes mudos que deslizavam por um lago urbano na Alemanha. Os coipos foram trazidos da América do Sul para a Europa para o comércio de peles e estabeleceram populações em todo o mundo.

      O prêmio Jovem Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano, para idades entre 15 e 17 anos, foi para Andrea Dominizi, que avistou um besouro-longicórnio descansando em uma área das Montanhas Lepini, na Itália, que já foi explorada para a extração de faias (madeira). Com o cenário de máquinas agora abandonadas, “After the destruction” (“Após a destruição”) explora a noção de perda de habitat.

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      O vencedor da categoria de fotografia subaquática foi a imagem do americano Ralph Pace de uma bolsa de ovos iluminada presa à base de uma alga gigante. Nela cresce um tubarão-gigante. Pace iluminou a bolsa por trás para revelar o embrião — suas fendas branquiais e saco vitelino visíveis entre a floresta de algas escuras. Pesquisadores estimam que as florestas de algas marinhas na baía de Monterey diminuíram mais de 95% nos últimos 34 anos. Os tubarões-inflados dependem das algas marinhas para depositar seus ovos, o que os torna especialmente vulneráveis a essas perdas.

      Foto de Ralph Pace, Wildlife Photographer of the Year

      Fotografias mostram como o mundo está mudando por ação dos humanos

      Muitas das fotografias premiadas deste ano contam histórias sobre as diversas maneiras pelas quais a vida selvagem está lutando pela sobrevivência.

      Pela primeira vez na competição, as fotografias premiadas deste ano serão exibidas ao lado do Índice de Integridade da Biodiversidade do Museu de História Natural. A métrica revela quanto da biodiversidade original permanece em uma área e ajuda a acompanhar o progresso internacional em direção às metas de conservação. 

      A inclusão do índice dará aos visitantes uma visão sobre como os habitats do planeta estão mudando em resposta às pressões humanas e é particularmente oportuna, dadas as taxas atuais de declínio de espécies em todo o mundo. Muitos vencedores do concurso passaram anos documentando a perda da biodiversidade da Terra e continuarão a fazê-lo.

      Depois de trocar brevemente seu equipamento fotográfico por um smoking para participar da cerimônia de premiação do concurso em 14 de outubro, van den Heever agora está partindo para as Ilhas Malvinas — uma parte remota e relativamente intocada do mundo — em busca de novos temas, incluindo pinguins, elefantes marinhos, leões marinhosalbatrozes de sobrancelha preta. “É um dos lugares mais bonitos e onde você pode realmente experimentar a liberdade.”

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      O fotógrafo chinês Qingrong Yang venceu a categoria que destaca o comportamento das aves. Yang aperfeiçoou o timing fotográfico para mostrar um peixe-dama roubando sua presa bem debaixo do bico desta garça. Qingrong estava no Lago Yundang, perto de sua casa. Outrora um porto marítimo natural, o Lago Yundang foi isolado do mar durante o desenvolvimento da década de 1970. Isolado das marés e correntes, tornou-se poluído e estagnado. Um projeto de engenharia posteriormente o reconectou ao mar por meio de um sistema de comportas que regulam o fluxo de água.

      Foto de Qingrong Yang, Wildlife Photographer of the Year
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      A categoria que mostra os oceanos foi vencida pelo norueguês Audun Rikardsen. Um barco de pesca do Atlântico navega por uma frenética atividade alimentar em meio à escura noite polar no norte da Noruega. As gaivotas aprenderam a seguir o som dos barcos para encontrar arenques presos nas redes — presas fáceis. Mas muitas aves se afogam nessas redes ou ao redor delas todos os anos. Pescadores e pesquisadores estão testando soluções, incluindo afundar as redes mais rapidamente para torná-las menos acessíveis às aves.

      Foto de Audun Rikardsen, Wildlife Photographer of the Year
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      A vencedora da categoria “Invertebrados”, Georgina Steytler, da Austrália, mostra o estranho capacete de uma lagarta esqueletizadora de folhas de eucalipto. Steytler tirou esta foto com o sol poente como luz de fundo, usando um flash de preenchimento para iluminar a cabeça viva na base da pilha. O capacete incomum desta lagarta é composto por cápsulas de cabeça antigas, cada uma retida a cada muda. Acredita-se que a torre resultante ajude a desviar os ataques de predadores.

      Foto de Georgina Steytler, Wildlife Photographer of the Year
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      A categoria "Animais em seu Ambiente" foi vencida pelo canadense Shane Gross. Apesar de parecer encalhada, esta moreia salpicada está em seu elemento, caçando carniça na maré baixa. Gross precisou de várias tentativas ao longo de várias semanas para documentar esse comportamento raramente fotografado. Quando Gross percebeu que as moreias estavam procurando peixes mortos, ele esperou; eventualmente, essas três moreias apareceram. As moreias salpicadas são bem adaptadas à zona entremarés. Elas podem caçar tanto acima quanto abaixo da superfície da água usando seus sentidos apurados de olfato e visão, às vezes ficando fora da água por mais de 30 segundos.

      Foto de Shane Gross, Wildlife Photographer of the Year

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        O prêmio de estrela em ascensão do concurso foi para Luca Lorenz, da Alemanha. Sua imagem mostra cisnes-mudos em um lago urbano e, à esquerda, um coipo (que é uma espécie de capivara). Esse roedor foi enviada para todo o mundo para o comércio de peles e, desde então, os coipos estabeleceram muitas populações selvagens.

        Foto de Luca Lorenz, Wildlife Photographer of the Year

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          Foto de Dennis Stogsdill, Wildlife Photographer of the Year
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          O prêmio de portfólio do concurso destaca um pequeno conjunto de trabalhos que exploram um estilo fotográfico ou tema específico. O vencedor deste ano foi Alexey Kharitonov, da Rússia. Este lago, situado nos pântanos de Svetlyachkovskoye, no noroeste da Rússia, havia congelado recentemente, com sua superfície coberta por neve recém-caída. À medida que as manchas começaram a derreter, rachaduras semelhantes a teias de aranha se espalharam por círculos escuros e sem neve.

          Foto de Alexey Kharitonov, Wildlife Photographer of the Year
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          Kharitonov lançou seu drone de uma estreita faixa de terra entre um mosaico de pequenos lagos. Ele enquadrou sua foto em torno de um monte seco e gramado cercado por gelo, silhuetas de pinheiros refletidas e o brilho outonal do musgo esfagno. Sua exploração artística de regiões remotas no norte da Rússia, Sibéria e Ásia destaca cenas da taiga e da tundra ártica, à medida que o verão rapidamente se transforma em inverno.

          Foto de Alexey Kharitonov, Wildlife Photographer of the Year
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          O prêmio Jovem Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano, que é dado a participantes com idades entre 15 e 17 anos, acabou nas mãos do italiano Andrea Dominizi, que clicou um besouro-longicórnio observando um intruso. Dominizi percebeu esse besouro-longicórnio enquanto caminhava nas montanhas Lepini, no centro da Itália, em uma área que já foi explorada para a extração de faias (madeiras) antigas. Sua fotografia conta a história comovente sobre a perda de habitat. À medida que os besouros-longicórnios escavam túneis na madeira morta, os fungos penetram nela, ajudando a decompor e reciclar nutrientes. Se o habitat dos besouros é perturbado ou destruído, os efeitos se espalham por todo o ecossistema.

          Foto de Andrea Dominizi, Wildlife Photographer of the Year

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