Benefícios do pistache: 5 maneiras como o alimento pode melhorar a saúde
O pistache é rico em fibras, substâncias antioxidantes e está sendo estudado por seu impacto posivito em ajudar o organismo a combater diversas doenças, inclusive neurodegenerativas.
Um fruto seco que é consumido pelos seres humanos desde 6 mil a.C, quando já estava presente na dieta de várias culturas: este é o pistache, espécie de nozes ricas não só em fibras e compostos antioxidantes, mas também em ácidos graxos insaturados e sabor único. É o que informa um artigo sobre o alimento publicado pela Biblioteca Nacional de Medicina (National Library of Medicine, NIH), dos Estados Unidos.
Seja em formato de sorvete, como recheio para doces ou sendo o detalhe especial que faltava para receitas salgadas, o pistache é versátil e vem de uma pequena árvore a qual não cresce mais do que dez metros de altura, como conta um artigo da National Geographic Espanha sobre o tema.
De olho no Dia Mundial do Pistache, celebrado anualmente em 26 de fevereiro, descubra porque ele é tão indicado para quem busca boa saúde.
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Os benefícios do pistache para a saúde
Segundo o NIH, a palavra pistache vem do grego pistákion, que significa “noz verde”. Na Antiguidade, diz o artigo da fonte norte-americana, o fruto chegou a ser usado até como remédio e substância afrodisíaca.
Atualmente, no entanto, já se sabe que os benefícios do pistache para a saúde incluem – como informa a Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos:
Doces típicos de países do Oriente Médio costumam trazere pistache em sua composição, como mostram essas guloseimas vendidas em uma de Istambul.
1. O pistache ajuda na regulação da saciedade e controle de peso
Como o pistache tem conteúdo rico em fibras, proteínas e ácidos graxos insaturados, e uma estrutura física crocante, ele pode induzir à saciedade, o que levaria à redução na ingestão de outros alimentos, diz o NIH sobre estudos feitos acerca do tema.
2. Comer pistache atua no controle da glicose
Já de acordo com o artigo da National Geographic Espanha, um dos principais benefícios atribuídos a essa noz é sua capacidade de regular o nível de glicose (o açúcar) no sangue depois de comer.
O estudo que foi nesta direção está em uma publicação da revista científica “Nature” para o Toronto Centre for Clinical Nutrition, do Canadá. Ele mostrou que o pistache tem algum efeito na regulação dos níveis de glicose. “Quando o alimento era consumido após refeições com alto teor de carboidratos, havia um efeito claro sobre a resposta glicêmica, regulando mais rigorosamente a passagem de açúcar para o corpo”, relata o artigo espanhol sobre o tema.
3. O pistache impacta na pressão arterial e no risco cardiovascular
Segundo uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade da Pensilvânia e reportada por National Geographic Espanha em seu artigo, foram analisados os efeitos de diferentes doses de pistache em uma dieta que fosse saudável (ou seja, com baixo teor de gordura).
Foram medidos valores da proteína de transferência de colesterol no sangue dos participantes, bem como os níveis de atividade da dessaturase, a proteína que controla a síntese de ácidos graxos.
“O resultado foi que a inclusão de uma quantidade regular de pistache em uma dieta saudável teve um efeito benéfico na melhoria do controle da dessaturase”, diz o artigo sobre o resultado do estudo. Além disso, produziu uma leve redução no colesterol LDL (o chamado colesterol bom), diminuindo o risco de doenças cardiovasculares.
A palavra pistache vem do grego pistákion, que significa “noz verde”.
4. Rico em fibras, o pistache beneficia a microbiota intestinal
Segundo o NIH, descobertas recentes mostram que pistaches e amêndoas têm um “possível efeito prebiótico em populações saudáveis”. Isso significa que sua ingestão aumentou o número de bactérias benéficas para o intestino, ajudando a microbiota intestinal.
Já o artigo da NatGeo espanhola completa informando que essas bactérias são ativadas justamente pelo fato do pistache ser uma noz com alto teor de fibras, o que ajuda a fortalecer o sistema digestivo.
5. O pistache é um rico antioxidante
Como são compostos por polifenóis (um grupo de substâncias presentes em alimentos de origem vegetal e com propriedades antioxidantes), as nozes de pistache – principalmente se comidas cruas (e não processadas ou cozidas), podem impactar positivamente na saúde geral.
A informação é de um estudo da Universidade de Cornwall, no Reino Unido, elencada no artigo de NaGeo Espanha sobre o tema. Os antioxidantes ajudam a regular o estresse oxidativo das células, portanto, consumir esses polifenóis ajuda a evitar essa degradação do organismo.
Ainda existem mais estudos avaliando o que essa “noz verde” pode trazer de bom para combater doenças como alguns tipos de câncer, em enfermidades neurodegenerativas e doenças metabólicas, como o diabetes do tipo 2, o que é mais um incentivo para manter esse pontinho verde no prato desde já.