Fenômenos astronômicos de dezembro de 2022: onde e quando vê-los

Este mês oferece uma grande variedade de eventos cósmicos a serem observados antes do fim do ano. Destaca-se a chuva de meteoros Geminídeas. Descubra quais são e programe-se para vê-los.

Uma Lua cheia nascendo no território de Yukon, Canadá.

Foto de Paul Nicklen
Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 25 de nov. de 2022, 10:00 BRT

Antes da chegada de 2023, dezembro aguarda duas chuvas de meteoros e a última mudança de estação durante o solstício. Informe-se sobre cada um dos fenômenos que ocorrerão nos dias restantes do ano. 

Quando será a Lua cheia em dezembro?

A Lua cheia de dezembro também é conhecida como Lua Fria, de acordo com o Almanaque do Velho Agricultor, uma revista anual dos Estados Unidos publicada desde 1792 que divulga informações e previsões meteorológicas. 

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A designação corresponde ao início do inverno no hemisfério norte onde, de acordo com a revista, as noites são mais longas, frias e escuras. O horário de pico da fase da Lua será às 4h09 UTC (tempo universal coordenado, na sigla em inglês), aproximadamente à 1h no horário de Brasília, na madrugada entre 7 e 8 de dezembro. 

8 de dezembro: oposição de Marte

Marte alcançará a oposição entre o Sol e a Terra em 8 de dezembro, atingindo seu ponto máximo de visibilidade a partir da Terra. De acordo com a Nasa, o planeta vermelho estará a 62 milhões de quilômetros da Terra e será visível durante toda a noite na direção norte no céu.

Uma composição de Marte capturada pelo Projeto Viking da Nasa. 

Foto de USGS NASA

Fernanda Urrutia, astrônoma do departamento de comunicação e divulgação do NoirLab/Aura, disse à National Geographic que as oposições são o momento ideal para observar os planetas porque toda sua face visível é iluminada pelo Sol. 

Como observar a chuva de meteoros Geminídeas

De acordo com a American Meteor Society (AMS), as Geminídeas são a chuva de meteoros mais forte do ano e pode ser vista nos dias 13 e 14 deste mês. Segundo os especialistas, os meteoros que compõem a chuva partem do asteroide 3200 Phaethon e tem uma cadência de cerca de 120 meteoros por hora. 

Intensamente colorido e luminoso, o fenômeno poderá ser visto na direção da constelação Gemini, a partir da meia-noite, principalmente no hemisfério norte. 

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Solstício de dezembro

O solstício ocorrerá no dia 21, à 0h48, no horário de Brasília, e marcará o início do inverno no hemisfério norte e do verão no hemisfério sul. 

A Nasa define que, durante este evento, a Terra atinge um ponto em que sua inclinação forma o maior ângulo em relação ao plano de sua órbita, fazendo com que um hemisfério receba mais luz do que o outro. 

Na parte norte do planeta, os dias passam a ser mais curtos e as noites mais longas, acrescenta a agência espacial americana. Na outra metade da Terra, os dias são mais longos e as noites mais curtas.

Alongamento de Mercúrio

O alongamento de Mercúrio corresponde ao ângulo máximo do planeta (20,1°) em relação ao Sol. Com base no Calendário de Eventos Astronômicos da Nasa, o primeiro planeta do Sistema Solar estará em seu ponto mais alto no oeste durante o pôr-do-sol de 21 de dezembro.

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    Um mosaico de Mercúrio iluminado pelo sol, obtido pela espaçonave Messenger.

    Foto de NASA

    Chuva de meteoros Ursídeos

    Ao contrário das Geminídeas, a chuva de meteoros Ursídeos oferece apenas 5 a 10 meteoros por hora e seu pico de atividade será durante a madrugada dos dias 21 e 22 de dezembro. As rochas vêm do cometa 8P/Tuttle, descoberto em 1858. 

    Segundo os especialistas da AMS, este evento será visível apenas no hemisfério norte, na direção da constelação Ursa Menor. 

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