Dia Internacional da Lua: explore o satélite da Terra por meio destes 5 fatos fascinantes
Vista da Lua cheia fotografada pela espaçonave Apollo 11.
A Lua, o satélite natural da Terra, é o maior e mais brilhante objeto no céu noturno do nosso planeta. Sua existência tem atraído a atenção das pessoas desde os tempos antigos, e segue sendo alvo de estudos e investigações por parte dos especialistas.
Um dos fatores mais importantes a se considerar sobre a Lua é que ela desempenha um papel crucial na habitabilidade do planeta, como afirma a Nasa (agência federal norte-americana para investigações aéreas e espaciais).
Ao longo da história, o interesse que a Lua despertou sempre foi grande, mas atingiu o seu auge em 1969, quando aconteceu o primeiro pouso de uma espaçonave tripulada chegou ao satélite, configurando o que foi chamado de “grande salto para a humanidade”. Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins, a equipe da Apollo 11, foram os primeiros a pisar na superfície lunar.
Em memória ao primeiro pouso na Lua, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o dia 20 de julho como o Dia Internacional da Lua. Nessa data, descubra alguns fatos fascinantes sobre o satélite da Terra.
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1. Qual é a origem da Lua?
A principal teoria sobre a formação da Lua sugere que ela se originou dos detritos de uma colisão entre a Terra e um objeto do tamanho de Marte há bilhões de anos.
Esse impacto criou um anel de detritos que acabou se consolidando para formar a Lua como a vemos hoje.
Já a designação “Lua” (termo usado para os satélites naturais de outros corpos celestes) se deu porque quando ela foi identificada e passou a ser estudada, a humanidade ainda não sabia da existência de outras luas. Isso só mudou quando o astrônomo, físico e engenheiro italiano Galileu Galilei descobriu quatro delas orbitando o planeta Júpiter, em 1610.
A Lua tem crateras em sua superfície, como a mostra a imagem. Esta, em especial, estava perto de onde o módulo lunar da Apollo 11 aterrissou em 1969.
2. Qual é o formato da Lua?
Vista de longe, a Lua se parece com uma esfera, mas é preciso ressaltar que ela não é perfeitamente redonda. Quando observada mais de perto, sua superfície revela uma paisagem tridimensional cheia de montanhas, vales e crateras, descreve a agência espacial.
Essa topografia foi mapeada em detalhes pela espaçonave Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da Nasa, que segue orbitando o satélite e criou um mapa 3D dele para os cientistas. As informações coletadas por ela também mostram que a fase visível da Lua muda ao longo do mês.
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3) Não existe um lado escuro permanente da Lua
A Lua também pode ser vista durante o dia. Embora menos óbvia devido à presença do Sol, que ilumina o céu com sua luz intensa, a Lua está presente em fases como a crescente, em que apenas parte de sua superfície iluminada é visível, explica a agência espacial dos Estados Unidos.
Deve-se observar, no entanto, que “o Sol sempre ilumina metade da Lua, enquanto a outra metade permanece escura”, detalha a Nasa. “Mas o que podemos ver dessa metade iluminada muda à medida que o satélite viaja em sua órbita”, diz a agência. Portanto, é incorreto dizer que existe um “lado escuro permanente”.
Uma foto da decolagem da Apollo 11, nos Estados Unidos, levando os astronautas Neil Armstrong, Edwin Aldrin Jr. e Michael Collins a bordo.
4. Temperaturas extremas e nada de trovões: como é o clima na Lua?
O satélite, porém, não possui uma atmosfera, como ocorre com a Terra. Em vez disso, ele tem uma exosfera, uma camada muito fina de gás que não consegue reter ou espalhar a energia do Sol. Como resultado, há diferenças extremas entre as áreas iluminadas e sombreadas da Lua.
Conforme relatado pela Nasa, as temperaturas próximas ao equador lunar podem chegar a 121°C durante o dia e despencar para -133°C ao anoitecer.
Além disso, não neva na Lua, nunca há trovões e não se formam nuvens, diz a agência espacial. Além disso, “o vento solar, os raios cósmicos galácticos e as explosões de partículas de alta energia lançam radiação sobre a superfície lunar”.
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5. A Lua tem uma gravidade bem menor que a da Terra
A Lua possui, sim, sua própria gravidade, mas ela é significativamente menor do que a da Terra, sendo cerca de um sexto, como resultado de sua massa também inferior a do nosso planeta.
Com essa diferença, é possível dizer que, na Lua, uma pessoa poderia saltar seis vezes mais alto do que na Terra, informa a Nasa. Entretanto, embora menor, a gravidade existe no astro e qualquer objeto que se eleve dentro de sua órbita acabará caindo.
Essa gravidade da Lua também é vital para a vida na Terra. Em última análise, esse fenômeno natural evita que nosso planeta “balance” demais em seu eixo, ajuda a estabilizar o clima e desempenha um papel importante nas marés oceânicas.