Alinhamento de planetas em janeiro de 2025: quando e onde ver este espetáculo?
Será possível observar esse mês quatro planetas (ou seis, se você tiver um telescópio à sua disposição). Mas aguarde: fevereiro trará um evento ainda mais especial.

A imagem mostra Netuno, em primeiro plano, e outros planetas do Sistema Solar como, Júpiter e Urano, alinhados em torno do Sol.
O calendário de fenômenos astronômicos de 2025 marca um início de ano interessante para a observação do céu, tendo logo de cara um alinhamento de planetas que começa agora em janeiro. Nessa ocasião, quatro planetas serão visíveis da Terra a olho nu. E ainda outros dois planetas serão visíveis com o uso de telescópios.
Neste artigo da National Geographic, confira informações precisas sobre como será esse alinhamento de planetas e como tirar o máximo proveito da observação: quando o alinhamento ocorrerá e como vê-lo.
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Quais planetas estarão alinhados em janeiro de 2025?
Vênus, Marte, Júpiter e Saturno serão os protagonistas do alinhamento planetário deste mês, pois poderão ser vistos a olho nu de qualquer lugar e sem a necessidade de equipamentos técnicos, afirma o Observatório Astronômico de Córdoba, na Argentina.
Como explica a organização, Vênus e Saturno serão vistos no horizonte a sudoeste durante as primeiras horas após o pôr do sol. E acrescentam: “mais acima, Júpiter brilhará intensamente no céu, enquanto Marte surgirá no leste”, comenta o Observatório.
Marte será visto como um ponto laranja no céu, e as outras três estrelas como pontos de luz brancos e brilhantes, diz o Royal Museums Greenwich, uma organização que compreende quatro museus em Greenwich, em Londres, na Inglaterra.
Quem tiver um telescópio à disposição poderá ver mais dois planetas, Urano e Netuno, que são mais distantes e, portanto, não são visíveis a olho nu, acrescenta o Observatório Astronômico de Córdoba.

Uma representação do alinhamento planetário visível ao pôr do sol em janeiro de 2025, feita pela Nasa.
Quando e onde ocorrerá o alinhamento planetário de janeiro de 2025
O fenômeno ocorrerá durante todo o mês de janeiro, segundo uma nota da Nasa (agência Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos) em seu site. Entretanto, de acordo com um artigo da revista norte-americana National Geographic, o dia 21 de janeiro seria o melhor dia para ver o alinhamento em qualquer lugar do mundo.
De acordo com a Nasa, os planetas sempre aparecem ao longo de uma linha no céu, portanto, um “alinhamento” não é especial. Entretanto, o que faz este alinhamento ser interessante é o fato de ser menos comum ver quatro ou cinco planetas brilhantes ao mesmo tempo.
Quem gosta de observar os céus, vale a pena marcar um outro evento que será no segundo semestre: ver que o alinhamento de seis planetas visto da superfície da Terra ocorrerá novamente em agosto de 2025. Porém, antes disso fevereiro reserva mais um “show nos céus”.
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Sete planetas irão se alinhar em fevereiro de 2025
Em fevereiro, o evento astronômico envolvendo os planetas se tornará ainda mais espetacular. Isso porque Mercúrio se juntará aos seis planetas alinhados, elevando para sete o número total de estrelas visíveis da Terra. De acordo com a revista National Geographic, estima-se que esse evento não ocorrerá novamente até o ano de 2492 – o que faz desse fenômeno algo ainda mais especial.
Embora o evento seja visível por vários dias e de qualquer ponto do mapa, o dia 28 de fevereiro será o dia ideal para ver os sete planetas no horizonte.

Na foto, vemos observadores de estrelas se reunindo para contemplar o céu noturno no bairro do Chelsea, em Nova York (Estados Unidos).
Recomendações para observar um alinhamento de planetas
O Observatório Astronômico de Córdoba (Argentina) dá as seguintes recomendações para quem quiser contemplar o fenômeno de alinhamento de planetas e aproveitá-lo ao máximo:
- Procure um lugar claro, longe da poluição luminosa.
- Observar o céu a olho nu e evitar telescópios, para “contemplar o panorama completo do céu” – caso queira ver mais facilmente.
- É possível usar aplicativos de astronomia para dispositivos móveis para identificar cada um dos planetas e assim, facilitar a observação.
