Qual é a origem do azeite de oliva?
Durante o processo de feitura, o azeite de oliva recém-prensado é coletado em uma bacia antes de ser engarrafado. Existen três tipos de azeite de oliva: o virgem, o extra virgem e o óleo de oliva.
O azeite de oliva já foi conhecido como “ouro líquido” na Antiguidade, por causa de sua raridade e valor comercial. Isso se deu principalmente na época em que a oliveira, planta de onde se extraem as azeitonas (e, por consequência, seu azeite), ainda se espalhava pela região do Mediterrâneo, como explica a World History Encyclopedia (plataforma de conhecimento dedicada a conteúdos sobre história).
Desde as incursões fenícias e gregas, que ajudaram a propagar a árvore da Olea europaea – como explica a plataforma, o azeite de oliva foi se popularizando por séculos até hoje ser encontrado em países tão variados como Espanha, Portugal, Estados Unidos e Austrália, por exemplo, como conta a Encyclopedia Britannica (plataforma de conhecimento do Reino Unido).
Atualmente, já se sabe também que o azeite de oliva é considerado um alimento saudável, sendo uma das estrelas da famosa Dieta Mediterrânea.
Mas qual é a origem do azeite de oliva? Segundo fontes arqueológicas, as primeiras árvores da oliveira vêm de uma região bastante específica e importante do mundo antigo.
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O azeite de oliva é considerado um alimento saudável e usado em diversos pratos. Na foto, uma cozinheira despeja azeite de oliva na massa de um pão fermentado.
Afinal, como surgiu o azeite de oliva?
Segundo a World History Encyclopedia, a oliveira foi cultivada pela primeira vez em torno de 5.000 a.C: ela era encontrada na costa do Carmelo, na Israel antiga, uma área com saída para o Mar Mediterrâneo. Prensas de oliva foram encontradas em um sítio neolítico de Kfar Samir, região que fica a cerca de 90 km da atual Tel Aviv, conta a World History Encyclopedia
A partir de então, o processo de feitura do azeite, ainda rudimentar, foi chegando a lugares como Egito e Grécia no terceiro milênio a.C., com destaque para os gregos. Eles passaram a produzir suas próprias azeitonas nas ilhas de Creta e Chipre, ainda no final da Idade do Bronze. Posteriormente, a azeitona também foi para o território grego no continente, incluindo o azeite de oliva na cultura – como mostram passagens da mitologia grega – e nas transações comerciais da época, diz a fonte.
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Qual é o maior produtor de azeite do mundo?
“Verões quentes e chuvas relativamente leves”, conta a plataforma especializada em história, ajudaram Olea europaea a crescer em todo o Mediterrâneo ao longo dos séculos.
Com a expansão do Império Romano, as oliveiras chegaram também à Hispânia (região da atual Espanha) e, posteriormente, os romanos também levaram a árvore para a Tunísia e a Líbia. Isso se deu por volta dos séculos 1 e 3, sendo Constantinopla um grande consumidor de azeite de oliva. Foi assim que a iguaria também se tornou importante na cultura do Oriente Médio, como hoje se nota em países como Turquia e Líbano, por exemplo, conta a WHE.
Apesar de toda essa viagem toda da azeitona pelo mundo, hoje a União Européia é quem produz cerca de 67% do azeite de oliva consumido no planeta, como indicam dados da Comissão Europeia para Agricultura e Desenvolvimento Rural. Ainda segundo a mesma fonte, Espanha e Itália, respectivamente, são os países que mais fazem azeite de oliva.