Em quais cidades foram registradas as maiores temperaturas no Brasil?

Cinco cidades dividem o recorde de calor. Em todas elas, os termômetros ultrapassaram os 44 ºC.

Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 13 de jul. de 2023, 16:38 BRT
A probabilidade de que a média anual de aquecimento supere 1,5 ºC entre 2023 e 2027 ...

A probabilidade de que a média anual de aquecimento supere 1,5 ºC entre 2023 e 2027 é de 66%

Foto de Agência Brasil

Em um país de dimensões continentais como o Brasil, é comum que haja diferenças nítidas de temperatura entre as regiões. Alguns estados, inclusive, levam a “fama” popular de serem muito quentes, enquanto outros são reconhecidos pelo frio.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), estas são as cidades que registraram as maiores temperaturas no país até então:

- Belém (PA): 45 ºC,  em 22/12/2005

- Salvador (BA): 45 ºC, em 21/06/2007

- Rondonópolis (MT): 45 ºC, em 26/09/2008

- Afonso Cláudio (ES): 45 ºC, em 02/03/2012

- Gilbués (PI): 45 ºC, em 04/09/2018

- Nova Maringá (MT): 44,9 ºC, em 03/03/2010, e 44,8 ºC, em 05/11/2020

De acordo com os dados do Inmet, há cinco cidades com o recorde de 45 ºC. Das seis listadas, duas estão na região Nordeste, outras duas no Centro-Oeste, uma no Norte e outra no Sudeste do país.

“Nosso país tem uma extensão territorial muito grande, ficando predisposto a vários fenômenos meteorológicos. O Piauí pode ser considerado o estado mais quente devido à sua posição geográfica e vegetação, mas, nos dados históricos, as temperaturas mais elevadas aparecem em lugares variados”, afirma Mamedes Luiz Melo, meteorologista do Inmet, em entrevista à National Geographic Brasil.

Sul, conhecido por apresentar as temperaturas mais baixas do país, é a única região que não aparece na relação acima. “Mas não quer dizer que o Sul não possa ter temperaturas altas. Vai depender muito da estação do ano e dos eventos meteorológicos reinantes daquele período”, explica Melo.

A mudança climática e as altas temperaturas

Olhando além do Brasil, a previsão é de que as temperaturas globais subam a níveis recordes nos próximos anos. 

A probabilidade de que a média anual de aquecimento supere 1,5 ºC entre 2023 e 2027 é de 66%. As principais causas são a emissão de gases do efeito estufa e o El Niño (fenômeno que acontece de forma natural). O alerta foi feito pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência da Organização das Nações Unidas (ONU).

“A queima de combustíveis fósseis (como carvão, petróleo e gás) gera emissões de gases de efeito estufa que agem como um grande cobertor em torno da Terra, retendo o calor do sol e aumentando as temperaturas”, afirma um artigo da ONU.

No entanto, as altas temperaturas não são o único desafio trazido pela mudança climática. São citados ainda secas intensas, escassez de água potável, incêndios severos, derretimento do gelo polar, tempestades extremas e perda de biodiversidade.

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