As melhores fotos de animais de 2017
Publicado 27 de dez. de 2017, 15:09 BRST, Atualizado 28 de dez. de 2017, 19:25 BRST

Duas iguanas-marinhas parecem impassíveis diante da presença de um de seus pares mumificados, provavelmente morto de fome, na Ilha Fernandina. Endêmicos de Galápagos, estes lagartos têm o tamanho de um guaxinim e se alimentam de algas ao longo da costa; machos maiores mergulham no oceano. As algas que eles comem morrem em águas quentes, deixando os “demônios da escuridão” de Darwin suscetíveis às mudanças climáticas.
Foto de Thomas P Peschak, National GeographicPinguins-imperadores se deslocam para o mar aberto em busca de alimento. Os pedaços amarronzados sobre eles são microalgas que grudam no gelo marinho e dão início à fotossíntese na primavera. A base diurna do fotógrafo foi em um desses campos de gelo. Aptenodytes forsteri (pinguins)
Foto de Laurent Ballesta, National GeographicOs beija-flores às vezes enfrentam as chuvas para coletar o néctar necessário para evitar morrerem de fome. Este beija-flor Anna se livra da chuva como faz um cachorro molhado, chacoalhando sua cabeça e seu corpo. Segundo pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley, cada rotação dura quatro centésimos de segundo e sujeita a cabeça da ave a 34 vezes a força da gravidade. (Fonte: Victor Ortega-Jimenez e Robert Dudley)
Foto de Anand Varma, National GeographicA água não é obstáculo ao maior mamífero terrestre do Brasil, a anta. Ela atravessa rios ao andar normalmente pelo leito, alguns metros abaixo da superfície. Para fazer esta fotografia, fiquei várias semanas de campana no Rio Olho d’Água. Perdi oportunidades ao me distrair com os peixes. A passagem da anta dura segundos.
Esta foto foi originalmente publicada em "Os jardins submersos" em abril de 2017.
Foto de Luciano CandisaniUma macaca nigra de crista preta curte a praia em uma reserva natural na Ilha Sulawesi (Celebes). Ao estudar esses macacos intrigantes, conhecidos localmente como yaki, cientistas descobrem como sua estrutura social elucida o comportamento humano.
Foto de Stefano Unterthiner, National GeographicUma tartaruga-de-couro deixa a praia onde botou seus ovos no Refúgio Nacional de Vida Selvagem de Sandy Point, a alguns quilômetros da Ilha Buck, em Saint Croix.
Foto de Brian Skerry, Natonal GeographicHora do rango para os famintos órfãos do Santuário de Elefantes Reteti, no norte do Quênia. Fundado no ano passado, o refúgio é composto por locais do povo Samburu, cujo objetivo é que os filhotes sejam protegidos na natureza.
Foto de Ami Vitale, National GeographicUma onça-pintada de 10 meses é registrada no raio-infravermelho de uma câmera de trilha, conforme retorna à segurança de uma árvore no Pantanal do Brasil, a maior região pantanosa do mundo e um refúgio para as onças. Mães ensinam os filhotes a escalarem árvores desde cedo, para que eles aprendam a evitar os predadores.
Foto de Steve Winter, National GeographicLeão-marinho-da-califórnia caça peixes em um amontoado de algas em Cortes Bank, em um monte submarino próximo de San Diego. É uma vida marinha secreta que merece proteção, dizem ambientalistas.
Foto de Brian Skerry, National GeographicHipopótamos, abundantes nos deltas e nos rios que os alimentam, pastam em terra à noite e descansam durante o dia na água. Os machos brigam por território, as fêmeas protegem seus filhotes – e seus compridos e afiados dentes caninos podem ser letais aos intrusos.
Foto de Cory Richards, National GeographicUm felpudo macho gelada tira uma pausa durante sua subida matinal em um penhasco sobre o Grande Vale do Rift, no leste africano. Centenas dos macacos herbívoros do mundo vicejam nesses planaltos das Montanhas da Etiópia, onde aldeões há séculos protegem a vegetação.
Foto de Jeffrey Kerby And Trevor Beck Frost, National GeographicA fêmea de sucuri-verde estrangula o seu parceiro após a cópula. A espécie pode chegar a 10 metros de comprimento. Esta, medida pelo biólogo Daniel De Granville com um cordão, tinha 7. “E mais 20 centímetros se considerarmos a língua”, completa ele.
Foto de Luciano CandisaniUm tubarão-mako de barbatana curta diante de um intruso, introduzindo-se como uma força a ser reconhecida nas águas abertas da costa da Nova Zelândia.
Foto de Brian Skerry, National GeographicUma curiosa tartaruga-marinha morde a caixa-estanque da câmera do fotógrafo. Tubbataha é lar dos ninhos das tartarugas-de-pente e das tartarugas-verdes.
Foto de David Doubilet, National GeographicOs enormes caninos dos geladas machos não são usados para caçar. Em vez disso, eles são utilizados para lutar, ameaçar outros machos ou se defender de predadores. Os molares especializados dos geladas são diferentes dos de outros primatas vivos e ajudam os macacos a moer a grama.
Foto de Jeffrey Kerby And Trevor Beck Frost, National GeographicGato-do-deserto, Felis Margarita.
Foto de Joël Sartore, National GeographicDepois da caça, um atobá-de-nazca retorna a seu ninho próximo a cactos de pera espinhosa na Ilha Wolf. Cientistas têm estudado as aves em outros lugares das ilhas para determinar como mudanças a longo prazo na dieta de peixes podem afetar a reprodução e enfraquecer as populações.
Foto de Thomas P Peschak, National GeographicMacacas yaki mães dão luz a um bebê aproximadamente a cada 20 meses e assumem a maior parte da criação. As menores cuidam por menos de um ano, mas continuam próximas por bastante tempo. No devido tempo, jovens machos as deixam para competir por uma posição em outro grupo.
Foto de Stefano Unterthiner, National GeographicApós uma noite fria de chuva, uma mãe abraça seu bebê de três meses de idade, em uma floresta plantas cardo e lobélia. Gorilas-das-montanhas cuidam de seus filhotes por cerca de três anos, e depois se acasalam e procriam novamente.
Foto de Ronan Donovan, National GeographicGuy Stevens, biólogo marinho da Manta Trust, compara seu tamanho ao de uma arraia-manta na reserva das Ilhas Revillagigedo, região onde foi proposta uma expansão de 260 quilômetros.
Foto de Thomas P Peschak, National GeographicUma turista em um barco na Laguna San Ignacio debruça-se na água na esperança de acariciar uma das muitas baleias-cinzentas que frequentam a baía, para se acasalarem e cuidar dos filhotes. Antes motivo de medo para pescadores, esses animais extraordinariamente amigáveis são agora uma parte crucial da economia.
Foto de Thomas P Peschak, National GeographicCientistas acolhem um total de 11 girafas no Conservatório de Vida Selvagem de Loisaba e no Conservatório Comunitário de Leparua.
Foto de Ami Vitale, National GeographicCerca de 110 milhões de anos atrás, esse herbívoro encouraçado se amontoava no que é hoje o oeste do Canadá, até que um rio transbordou e varreu a região até o mar aberto. O sepultamento submarino do dinossauro preservou sua couraça em detalhes primorosos. Seu crânio ainda carrega lâminas parecidas com telhas e uma camada cinza de peles fossilizadas.
Foto de Robert Clark- National GeographicQuase do tamanho de uma girafa e com a envergadura das asas de um caça F-16, o Quetzalcoatlus northropi era um dos maiores animais voadores de todos os tempos. Este modelo em tamanho real, pintado em um estúdio em Minnesota, está vinculado a um centro cultural no Kuwait.
Foto de Robert Clark- National GeographicUm cardume de xaréus-pretos forma um turbilhão cintilante sobre um recife de coral no Atol do Sul. Parque Natural do Recife de Tubbataha.
Foto de Jennifer Hayes, National GeographicConforme a noite cai em Guassa, macacos geladas partem em disparada ladeira abaixo em direção às falésias onde dormem. Eles passarão a noite empoleirados em estreitos veios de rocha, tentando se proteger de leopardos, hienas e cães-selvagens.
Foto de Jeffrey Kerby And Trevor Beck Frost, National GeographicVagalumes voam em floresta no Santuário Santa Clara, no México.
Foto de Kirsten Luce, National GeographicUm tubarão-martelo nada por um cardume de pampos, endêmicos das ilhas do leste tropical do Pacífico. Variações na temperatura da água aumentam o crescimento de cirrípedes nas pedras e também podem causar infecções visíveis nas faixas brancas desse tubarão.
Foto de Thomas P Peschak, National GeographicNão fosse Fossey ferozmente proteger os gorilas e seu habitat, esses primatas, descansando nas altas altitudes dos declives do Monte Karisimbi, provavelmente não existiriam hoje. Mas seus métodos renderam a ela a inimizade de muitos habitantes locais.
Foto de Ronan Donovan, National GeographicUm pinguim-africano toma a frente sobre um rochedo em Mercury, uma ilha desabitada próxima à costa da Namíbia. A Ilha Mercury é designada como Área Importante para Preservação de Aves (IBA, na sigla em inglês).
Foto de Thomas Peschak, National GeographicCortes Bank é um dos pontos de encontro mais movimentados para mamíferos marinhos no mundo. Cerca de três dúzias de espécies passam ao menos parte do ano lá – inclusive estes golfinhos-lisos-do-norte, que habitualmente nadam em grupos de a partir de cem indivíduos.
Foto de Brian Skerry, National GeographicTentilhões da remota Ilha Wolf encaram momentos difíceis na busca por alimentos, mais do que enfrentam aves terrestres de outros lugares. Para sobreviver quando escassas porções de sementes e insetos podem cessar completamente, tentilhões terrestres de bico afiado se tornam vampiros; eles bicam a base das penas de atobás-de-nazca e bebem o sangue.
Foto de Thomas P Peschak, National GeographicPequenos grupos dos leões-marinhos endêmicos de Galápagos na Ilha Isabela, na costa leste, caçam atuns-amarelos abundantes na região, ao agrupá-los em uma baía e forçá-los em direção das pedras ou matando-os com uma mordida na cabeça. Espera-se que diminua a população de leões-marinhos devido às alterações climáticas.
Foto de Thomas P Peschak, National GeographicPeixes-palhaço na anfitriã anêmona, Parque Natural do Recife de Tubbataha, Patrimônio Mundial, Filipinas, Mar de Sulu.
Foto de Jennifer Hayes, National GeographicUm tubarão-branco desliza nas águas da Reserva da Biosfera Isla Guadalupe, a 200 quilômetros da costa. Mergulhadores são atraídos a este lugar, um dos dois pontos no planeta onde estes tubarões se reúnem em águas claras. O ecoturismo em Baja rende milhões de dólares para o México.
Foto de Thomas P Peschak, National GeographicFogo celestial encontra água enquanto o sol se põe em Tubbataga. Os fotógrafos David Doubilet e Jennifer Hayes descrevem esse pôr do sol como "o mais dramático que já vimos neste planeta."
Foto de Jennifer Hayes, National GeographicAlguns felídeos de pequeno porte são predadores eficazes. O caracal, visto na Ásia e na África, tem meio metro de altura, mas já foi filmado saltando sobre cercas de 3 metros para atacar ovelhas.
Foto de Joël Sartore, National GeographicBodião-da-Califórnia e outros peixes espiam de dentro da mata de kelp e algas corallinales em Cortes Bank, na costa da Califórnia. Há quase dois quilômetros acima do fundo do mar, o monte marinho desvia águas repletas de nutrientes para a superfície, criando um fértil oásis.
Foto de Brian Skerry, National GeographicCães puxadores de trenó descansam dentro de seu caminhão de transporte antes da cerimônia de início do festival Iditarod, em Anchorage, no Alasca. A corrida costumava começar na maior cidade do Alasca, mas o clima mais quente e as condições ruins das trilhas, tornaram o evento apenas para exibição. A corrida de verdade começa depois de alguns dias. Alasca, EUA. Março de 2017.
Foto de Katie Orlinsky, National GeographicUma jovem e curiosa foca-de-weddel , com semanas de vida, se aproxima para um close. Este pode ter sido o primeiro mergulho do filhote, segundo o biólogo marinho Pierre Chevaldonné, que trabalha em Dumont d'Úrville. Focas-de-weddel são os mamíferos que procriam nas latitudes mais ao sul do planeta.
Foto de Laurent Ballesta, National Geographic