As 7 maravilhas das civilizações antigas: lugares que contam a história da humanidade e podem ser visitados

Desde Machu Picchu até a vida cotidiana da Roma Antiga revelada por Pompeia, os locais antigos estão entre os destinos mais inspiradores do mundo que merecem estar na sua lista de viagens.

Por James Stewart
Publicado 13 de ago. de 2025, 07:03 BRT
 Visitar locais antigos, como Machu Picchu, no Peru, é uma excelente maneira de aprender sobre a ...

 Visitar locais antigos, como Machu Picchu, no Peru, é uma excelente maneira de aprender sobre a história da humanidade.

Foto de Oleksandra Korobova; Getty Images

Se você está atrás de pontos turísticos imperdíveis, os monumentos das civilizações antigas precisam estar no topo da lista. E não é só porque seus templostumbascidadelas antigas que são feitos superlativos da arqueologia – é porque esses lugares maravilhosos são nós mesmos, a nossa história guardada no tempo e no espaço

Eles revelam uma humanidade diferente e inspiradora, mas ainda assim identificável. Você aproveitará ao máximo esses locais se preferir fazer o passeio com a companhia de um guia especializado (ou audioguia) para entender melhor a história e o contexto dos locais. Além disso, é aconselhável comprar os ingressos antecipadamente online para evitar filas e garantir a entrada.

(Sobre Viagens, veja também: Gosta de visitar a Flip? Conheça outros 5 ótimos festivais literários pelo mundo)

1. As impressionantes Pirâmides de Gizé, no Egito


Este é único local que faz parte da clássica lista das “Sete Maravilhas do Mundo Antigo” que ainda existe e pode ser visitado na Terra e é possível ser visitado no mundo são as Pirâmides de Gizé, no Egito

É um local que possui um contraste que chama a atenção. De um lado está a monumental Grande Pirâmide de Khufu, do século 26 a.C., e suas duas pirâmides satélites no deserto cor de camelo. Do outro, está a expansão urbana da cidade de Gizé, razão pela qual a Esfinge olha indiscutivelmente para um “glorioso” estacionamento. 

truque para visitar o Planalto de Gizé, na margem oeste do rio Nilo, nos arredores do Cairo, é reservar um guia já em seu hotel – ou até antes de chegar ao Egito. Dessa forma, você será poupado do incômodo dos vendedores ambulantes e ouvirá 4 mil anos de história dinástica contados como uma novela, com todos os detalhes históticos. 

A menos que você seja claustrofóbico, certifique-se de que seu ingresso inclua a entrada para a Grande Pirâmide; os ingressos são comprados na entrada do local ou online. Outra dica: chegue às 8 horas da manhã, quando o local ainda está fresco e mais silencioso, e retire-se ao meio-dia e siga para conhecer o novo e belo Grand Egyptian Museum, que fica ao lado e tem uma boa estrutura.

Ao visitar as Pirâmides de Gizé, no Egito, você deve reservar um tempo para visitar o ...

Ao visitar as Pirâmides de Gizé, no Egito, você deve reservar um tempo para visitar o recém-inaugurado Grand Egyptian Museum.

Foto de Grand Egyptian Museum

2. A antiga cidade dos maias: Chichén Itzá, no México


Cerca de 2,5 milhões de viajantes por ano visitam o local mais bem restaurado do México Maia; tal é o perigo de estar perto do principal destino turístico do país, Cancún. Talvez você tenha que encarar uma grande fila para entrar, mesmo com ingressos reservados online. 

No entanto, a maior dica para uma visita a esse complexo de 324 hectares de templospaláciosquadras de jogos e a imponente  pirâmide escalonada de Kukulcán (também conhecida como El Castillo) é realmente se envolver com ele. 

Observe os enxames de figuras interligadas na maioria das superfícies e maravilhe-se com El Castillo, o calendário maia em forma física, com 365 passos para cada dia e sombras nos equinócios que fazem com que suas serpentes de pedra pareçam ganhar vida

Interaja com os monumentos e a visita se torna menos sobre arqueologia e mais sobre os Maias, os mesoamericanos pré-colombianos que chamavam esse lugar de lar. Merece pelo menos um dia.

(Você pode se interessar: Encontrado repleto de tesouros o túmulo de 1.700 anos de um rei maia: mas quem era ele?)

3. O belo templo budista Angkor Wat, no Camboja


Todos lhe dizem que o amanhecer é o momento de descobrir o maior monumento religioso do mundo, um complexo de templos Khmer do século 12 d.C., cujas torres representam o centro da cosmologia hindu. O problema é que todo mundo também tem a mesma ideia… E acaba sendo o período mais concorrido de visita.

Se você for nesse horário, escolha o Portão Oeste em vez do clássico Portão Leste. Lembre-se de que, embora o local abra às 5h da manhã, chegar à entrada leva 30 minutos de tuk tuk a partir de Siem Reap.

Seu ingresso lhe dá acesso ao Parque Arqueológico de Angkor, com 388 Km², incluindo o templo Bayon (mais silencioso na hora do almoço), conhecido por suas faces budistas, além das ruínas do templo Ta Prohm, cobertas pela selva (visite-o sob a luz nebulosa do final da tarde). 

Ambos ficam a mais de 3Km de Angkor Wat, portanto compre um ingresso de três dias (válido para três entradas em dez dias) e alugue uma bicicleta – mais divertida do que um tuk tuk.

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    Você deve planejar pelo menos três dias para explorar o complexo antigo de Angkor Wat, no ...

    Você deve planejar pelo menos três dias para explorar o complexo antigo de Angkor Wat, no Camboja.

    Foto de Kui; Getty Images

    4. O berço da civilização ocidental: Acrópole, em Atenas, Grécia


    Bem-vindo ao marco zero da civilização ocidental. De seu complexo no topo de uma colina no centro da cidade grefa de Atenas – a palavra “acrópole” significa “cidade alta” – surgiu a Democracia

    Partenon, aqui, não é apenas um templo monumental para Atena, a deusa grega da sabedoria, é o modelo de colunas dóricas para a arquitetura neoclássica em todo o mundo. As esculturas no excelente Museu da Acrópole datam do século 5 a.C., o que é surpreendente.

    Embora as temperaturas do verão possam ser um problema (visite no início da manhã ou no final da tarde para evitar o pior do calor, que chega facilmente a mais de 40ºC), o principal problema da Acrópole é que ela pode parecer familiar demais. Reserve um passeio com um guia local, como os da Alternative Athens, para entender seus 2.500 anos de história e mitos.

    (Conteúdo relacionado: Qual é a origem da mitologia grega?)

    5. Lugar que guarda o como era a vida na Roma Antiga: Pompéia, na Itália


    A maioria dos locais apresenta pedra fria, mas Pompeia é pessoal. Seu parque arqueológico apresenta um retrato da vida cotidiana em uma cidade romana de nível médio na Baía de Nápoles no momento em que foi selada pelas cinzas vulcânicas do Vesúvio em 79 a.C. Afrescos quase perfeitos decoram as paredes –elegantes nas da elite, obscenos nos bordéis. 

    Há pães carbonizados, e ainda, os moldes de gesso de vítimas segurando joias ou crianças aninhadas nos braços de seus pais são demasiadamente humanos. O simples ato de atravessar as ruas sobre os degraus usados pelos pompeianos comuns faz com que a história desse povo ganhe vida.

    Avisos? Não espere casas cheias – a maioria dos edifícios são conchas em ruínas – e verifique online os horários de funcionamento das casas antes da visita. Mas espere multidões de visitantes - a Piazza Anfiteatro é a mais calma das três entradas do local. Uma dica final: é recomendável alugar um audioguia para andar livremente e, ao mesmo tempo, entender a triste história dessa cidade em ruínas que pertenceu ao Império Romano.

    A cidade em ruínas de Pompeia, na Itália, é um dos exemplos mais completos do mundo ...

    A cidade em ruínas de Pompeia, na Itália, é um dos exemplos mais completos do mundo de como era a vida na Roma antiga.
     

    Foto de Darryl Brooks; Getty Images

    6. Petra, na Jordânia – uma joia arquitetônica no deserto


    Poucos locais antigos cumprem suas promessas, como a capital do deserto nabateu de 2 mil anos de idade, na Jordânia. Você sabe o que está por vir além da estreita entrada do cânion (dica: pechinche por um passeio de buggy para evitar uma caminhada de quase um quilômetro). 

    Ao final desse caminho, você verá emergir repentinamente diante das colunas esculpidas do Tesouro (al-Khazneh) – é sentir-se como em uma aventura de Indiana Jones - provavelmente por isso o terceiro filme da franquia foi filmado por lá. Construída a partir de rocha avermelhada, a Cidade Rosa foi abandonada no século 8 d.C.perdida para todos, exceto para os beduínos.

    Hoje, há 8 Km² de monumentos, palácios e tumbas para descobrir em trilhas de caminhada. Vale a pena subir 800 degraus até ad-Dayr (o Monastério) no final da tarde, quando a rocha brilha em laranja. Para se aventurar, chegue pela “porta dos fundos de Petra” – uma trilha bem sinalizada de quatro milhas no deserto a partir de Little Petra (duas a três horas). Compre um ingresso para Petra on-line com antecedência.

    7. O encontro da história Inca com a natureza dos Andes em Machu Picchu, no Peru


    Machu Picchu, no Peru, não era conhecida pelo mundo até 1911 – foram os fazendeiros locais que guiaram o explorador norte-americano Hiram Bingham até as ruínas incas no meio da floresta nublada. Mas será que se tratava de uma cidadela nas montanhas ou de um palácio real? Como os pedreiros interligavam os blocos para que nenhum papel pudesse escorregar entre as pedras? 

    O fato de ninguém saber realmente todos os fatos a cerca de Machu Picchu aumenta o fascínio de um dos locais mais visualmente surpreendentes do mundo. Posicionado para se alinhar com o cosmos e projetado com aquedutos e fontes, ele parece crescer organicamente a partir das Cordilheiras dos Andes – é uma visão e tanto.

    Apenas 1 mil dos 5.600 ingressos diários são liberados no próprio dia, portanto, compre com bastante antecedência ou opte por uma excursão especializada que ofereça traslados e guias. 

    As opções de vários dias que incluem a capital do Império IncaCusco, e os arredores do Vale Sagrado são uma boa escolha, além de ser uma medida inteligente para se aclimatar à altitude (essencial) se você estiver caminhando até Machu Picchu pela trilha Inca.

     

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