Quais os principais alimentos com proteínas para consumir no dia a dia?

Entenda quais são as principais fontes de proteínas e a importância delas para a saúde humana.

Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 11 de set. de 2023, 08:00 BRT
Tradicional ensopado irlandês, feito com cordeiro, servido no Murphy's Bar, um pub em Killarney, na Irlanda.

Tradicional ensopado irlandês, feito com cordeiro, servido no Murphy's Bar, um pub em Killarney, na Irlanda.

Foto de Dave Yoder

As proteínas são fundamentais para a saúde por desempenharem uma variedade de funções no corpo humano. Entre elas, estão o crescimento e reparo de tecidos, ossos, músculos, pele e cabelo, o transporte de nutrientes e a participação em diferentes reações metabólicas, informa a nutricionista funcional e esportiva Thaís Barca.

“A falta de proteínas na dieta pode levar a uma série de prejuízos, como perda de massa muscular, fraqueza e dificuldade de se recuperar de lesões. Também ocorre anemia e enfraquecimento do sistema imunológico, deixando o corpo mais suscetível a infecções. No caso de crianças, pode acontecer retardo no crescimento”, acrescenta Barca.

 Quais alimentos são fontes de proteínas?

De acordo com Barca, as principais fontes de proteínas de origem animal são:

Há ainda as proteínas de origem vegetal, que também devem ser incluídas no consumo diário, principalmente (mas não somente) pelos vegetarianos e veganos. Alguns alimentos que contêm esse tipo de proteína são:

  • Feijão
  • Grão de bico
  • Lentilha
  • Soja e derivados (como tofu e tempê) 
  • Seitan (alimento proveniente do trigo)

“É importantíssimo fazer um ajuste na dieta de vegetarianos e veganos para que haja um consumo adequado de proteína. Os vegetarianos costumam consumir leite, ovos e derivados, além dos demais itens do dia a dia, como legumes, leguminosas, verduras e frutas. Com o consumo adequado desses alimentos, não há por que se preocupar em relação à deficiência proteica”, explica a nutricionista.

Comida vegetariana no restaurante Avalon, Gent, Bélgica.

Comida vegetariana no restaurante Avalon, Gent, Bélgica.

Foto de Keenpress

No caso das pessoas veganas (que não consomem produtos de origem animal), o recomendável é, além de incluir as proteínas de origem vegetal na dieta, fazer um acompanhamento com nutricionista. Isso porque o indivíduo fica mais vulnerável a ter deficiência de proteínas no organismo.

Qual a quantidade ideal de proteína que deve ser consumida?

A quantidade varia de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como idade, sexo, níveis de atividade física e metas individuais de saúde – para ter um valor adequado a cada situação, o correto é consultar um nutricionista.

No caso de pessoas de maior idade, deve-se ter atenção especial ao consumo de proteínas. 

“À medida que se vai envelhecendo, ocorre uma tendência natural de perda de massa muscular. O aumento da ingestão da proteína pode ajudar a manter e até mesmo a construir mais massa muscular, desde que combinado com exercício físico”, diz a nutricionista, citando também benefícios para a saúde óssea, a cicatrização e o sistema digestivo. 

Casos em que os suplementos proteicos são recomendados

Há ainda os indivíduos que utilizam suplementos proteicos extraídos do soro de leite.

A recomendação é que esses produtos sejam usados em casos nos quais a pessoa tem dificuldade de obter proteínas pelos alimentos ou por questões de tempo e praticidade.

“O suplemento pode ser relevante para atletas, fisiculturistas e praticantes de atividades físicas. Também é interessante para a recuperação pós-treino e em casos de controle de peso, ajudando na sensação de saciedade. Pessoas com alguma restrição alimentar podem usar o suplemento como uma fonte adicional de proteína de alta qualidade”, afirma Baca. 

No entanto, o uso exagerado e sem acompanhamento desse suplemento pode trazer prejuízos relacionados à intolerância individual (algumas pessoas têm sensibilidade ao produto e sentem desconforto gastrointestinal) e ao excesso de proteínas no organismo (em casos mais específicos, pode sobrecarregar os rins e afetar a saúde óssea).

De toda forma, é de extrema importância consultar um nutricionista. Somente um profissional pode fazer avaliações individuais, interpretar resultados de exames e acompanhar a evolução do quadro de saúde de cada pessoa.

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